quinta-feira, 28 de outubro de 2021

Cibersegurança: “Empresas portuguesas ainda vão pagar fatura do confinamento”, alerta especialista

A ESET, o maior ‘player’ de cibersegurança na Europa, com sede em Bratislava, lançou esta quarta-feira uma nova linha de pacotes para proteger computadores e dispositivos móveis. A Executive Digest aproveitou o momento, para entrevistar Nuno Mendes, diretor-geral da ESET Portugal, para perceber como está a ser o regresso das empresas “à normalidade”, em matéria tecnológica, e do que é composto o futuro da segurança informática do mercado.

A pandemia transformou a cibersegurança das empresas?

Eu diria que a pandemia acelerou a necessidade de repensar a segurança e a cibersegurança, na medida em que houve de facto uma grande deslocalização dos colaboradores de empresas de todo o mundo.

Os trabalhadores tiveram de ir para casa, ligar-se a ambientes empresariais, remotamente, e as prioridades recaíram essencialmente sobre como é que vamos ligar-nos a estes ambientes, comunicar e trabalhar. Ler mais


Este fim-de-semana a hora muda. Saiba se deve atrasar ou adiantar os relógios

Portugal vai atrasar os relógios uma hora na madrugada de domingo, dando início ao horário de inverno, de acordo com a indicação do Observatório Astronómico de Lisboa (OAL).

Na madrugada de domingo (31 de Outubro) em Portugal continental e na Região Autónoma da Madeira, às 02h00 os relógios devem ser atrasados 60 minutos, passando para a 01h00.

Na Região Autónoma dos Açores, a mudança será feita à 01h00 da madrugada de domingo, passando para as 00h00.

A hora legal voltará depois a mudar a 27 de Março de 2022, marcando a mudança para o regime de verão.

O actual regime de mudança da hora é regulado por uma directiva (lei comunitária) de 2000, que prevê que todos os anos os relógios sejam, respetivamente, adiantados e atrasados uma hora no último domingo de Março e no último domingo de Outubro, marcando o início e o fim da hora de verão.

PROGRAMA DIRETO AO CONSUMO COM O PROFESSOR MÁRIO FROTA



Direito do Consumo

Nova Lei das Garantias dos bens de consumo (...)

Opinião – Reduflação: sabe o que significa o “palavrão”?


 “Reduflação é o processo mediante o qual os produtos diminuem de tamanho ou quantidade, enquanto o preço se mantém inalterado ou regista um acréscimo.
Tal efeito é uma consequência do aumento do nível geral dos preços dos bens, manifestado por unidade de peso ou volume, causado por inúmeros factores, principalmente a perda do poder aquisitivo da moeda e a queda do poder de compra dos consumidores e/ou do aumento do custo das matérias primas, cuja resposta da oferta é a redução do peso ou tamanho dos bens transaccionados.
A expressão resulta de uma tradução literal do termo ‘shrinkflation’, um neologismo inglês, cunhado por Pippa Malmgren e Brian Domitrovic, na obra editada em 2009 “Econoclasts: The Rebels Who Sparked the Supply-Side Revolution and Restored American Prosperity” (lit. Econoclastas = Os Rebeldes que despoletaram a revolução da Oferta e Restauraram a Prosperidade Americana), que resulta da aglutinação de «shrink» ‘reduzir, encolher’ e «(in)flaction» ‘(in)flação’.”
Sardi-Antasan alertava, há dias, num periódico europeu de grande circulação, que nos tempos que correm a reduflação (“shrinkflation”) parece haver assentado arraiais com ‘armas e bagagens’.
O fenómeno tem tido uma enorme repercussão na Grã-Bretanha em consequência do Brexit, ao que afiançam outras fontes.
“Reduzir quantidades sem diminuir preços na grande distribuição”: eis a receita miraculosa dos capitães da indústria agro-alimentar – repercutir (de modo discreto) o aumento dos custos das matérias-primas no preço dos produtos.
Tal inflação, dissimulada, revela-se algo complexa à luz do dia:
“É muito difícil surpreender os produtores no acto porque há que lograr encontrar o produto (o mesmo produto), no mesmo espaço físico, em espaços temporais distintos: antes da operação de “maquilhagem” e após a operação de redução da quantidade ou do volume.
“Nos últimos dois anos, identificámos com sucesso dois casos do estilo, explica Camille Dorioz, directora da campanha da Foodwatch.
“As nossas armas? O nome e a exprobação (o vexame) nas redes sociais.
Produtores e distribuidores, porém, vêm ‘sacudindo a água do capote’.
A indústria apresenta-se demasiado opaca. Portanto, de escassos dados de suporte se dispõe”. Em particular porque a reduflação (“shrinkflation”) não é ilegal, desde que haja de todo compatibilidade entre a composição do produto e a rotulagem.”
Registe-se que o álcool é o único produto cuja concentração por unidade é estritamente regulamentada. Para evitar decepções, é preferível ‘monitorar’ os preços por unidade de medida, parâmetro que muitos dos consumidores já vêm adoptando, para além de se tornar imperioso despertar para eventuais mudanças susceptíveis de ocorrer nas embalagens.
(Há dias, no Mercado da Figueira da Foz, um dos comerciantes ali estabelecido fazia passar por 1 Kg. 800 gramas de nozes pré-embaladas… com uma “destreza” incalculável e com um enorme despudor, ignorando que havia ali, no espaço da sua banca, duas ou três balanças de que os consumidores se poderiam socorrer para a confirmação do peso…)
Camille Dorioz chega a citar “uma das práticas mais tortuosas do marketing que consiste, aliás, em esperar que um produto fique bem “preso” ao carrinho de compras do consumidor para se degradar a qualidade e / ou jogar com a quantidade, paulatinamente. Um tal processo, fundado na habituação e na “confiança no produto”, pode levar de 3 a 5 anos a maturar. Os consumidores ficam naturalmente menos atentos e de todo sem reacção ao processo ‘degenerativo’ em curso!”.
“90% dos produtos consumidos na Europa são importados. E quando não se ignora que trazer um contentor de 40 ’ da Ásia custa quatro vezes mais do que há 18 meses, cerca de US $ 15.000 ( 12 882€), a factura a pagar é elevada. Daí que atribuir a ‘encolha’ (a redução) a uma resposta de curto ou a uma estratégia de longo prazo dos industriais, seja algo difícil de dizer ”, comenta Arthur Barillas, CEO da Oversea.
O debate está, portanto, longe da sua conclusão.
Como assevera Sardi-Antasan, as associações de interesse económico do agro-alimentar não se pronunciam. Nanja as marcas. Nem sequer as empresas de pesquisa especializadas, que para tanto não dispõem de dados: o que revela o quão difícil é o fenómeno, longe de um consenso do ponto de vista científico.Aos consumidores uma recomendação: “gato escaldado de água fria tem medo”!
Nada nos diz que no que tange ao papel higiénico ou aos rolos de cozinha tal não esteja já a ocorrer…
No Reddit há denúncias da redução no tamanho dos ‘cookies’ Pringles ou da embalagem do gel de banho da Dove…

Mário Frota

Presidente da apDC - Direito do Consumo - Coimbra

 

Jornadas Brasilcon


É já 4.ª-feira, 03 de Novembro de 21

JORNADA BRASILCON INTERNACIONAL

Honroso convite que nos foi dirigido pelo

Director da Escola Judicial, Desembargador Marcus da Costa Ferreira

 


quarta-feira, 27 de outubro de 2021

PROGRAMA DIRETO AO CONSUMO COM O PROFESSOR MÁRIO FROTA

 


GARANTIAS LEGAIS: O QUE DIZ A LEI NOVA? QUAIS SÃO AS NOVIDADES? (...)

Reparou que a fatura do supermercado está a aumentar? Este é o truque das marcas para aumentar a conta

 

Aumentar os preços dos produtos não é a única forma que as marcas e a grande distribuição têm de incrementar a fatura que os consumidores pagam ao fim do mês. Segundo a Organização de Consumidores e Utilizadores de Espanha, citada pelo La Vanguardia, os fabricantes estão a reduzir o conteúdo das embalagens em 5 a 10%. Isto é, embora o preço final não suba, os clientes estão a pagar mais.

Esta prática é conhecida como “shrinkflation”, ou seja, uma espécie de inversão da inflação: oferecer menos de determinado produto sem que isso se reflita no preço.

Os dados da OCU mostram que 45% das referências baixaram o seu valor, mas que, em alguns casos, a redução é apenas aparente, uma vez que ocultam aquilo que descreve como um “fenómeno curioso” que passa por reduzir o preço abaixo da redução do conteúdo. É, no fundo, uma técnica de camuflagem de uma verdadeira subida no valor a pagar pelo cliente final.

Num exemplo citado pelo mesmo jornal, a OCU aponta para os lombos de pescada da Pescanova, que viram o seu preço cair 5,6%. No entanto, a embalagem também passou a ter menos 10% de conteúdo, descendo de 400 para 360 gramas. “Pagas menos, mas também recebes menos. O preço, na realidade, subiu”, sublinha a organização.

Verificam-se também casos semelhantes junto da Coca-Cola: uma garrafa de refrigerante da marca perdeu 40 gramas de bebidas e o preço desceu 8%, o que significa que, na verdade, o recuo foi somente de 3,1%.

Cenário igual com a Danone. Segundo a OCU, um iogurte natural desta marca ficou 0,2% mais barato, mas traz menos 4% de conteúdo. Portanto, na prática, a organização indica que o preço saltou 4%.

 

SNS vai ter de pagar cirurgias no privado se não conseguir realizar as que estão em atraso

  A medida faz parte do Plano de Emergência e Transformação da Saúde e tem como objetivo reduzir o número de pacientes em espera e acabar c...