quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

CONSUMIDORES REFORÇAR A RESILIÊNCIA PARA UMA RECUPERAÇÃO SUSTENTÁVEL

 


NOVA AGENDA DO CONSUMIDOR
2021 / 2025

 (Comunicação da Comissão Europeia de 13 de Novembro de 2020)

 

PRIORIDADES

 

TRANSIÇÃO ECOLÓGICA

NO CERNE DO

CONSUMO SUSTENTÁVEL

 

Na calha várias iniciativas com o objectivo de assegurar que os produtos, tanto bens como serviços, fornecidos aos consumidores da União Europeia, se adequam a objectivos como os de:

§  uma sociedade justa e próspera, com uma economia com

 

o   impacto neutro no clima,

o   eficiente em termos de recursos,

o   limpa e circular,

em que o crescimento económico esteja dissociado do emprego dos recursos e em que os impactos negativos no capital natural e na biodiversidade sejam reduzidos.

 Entre estas iniciativas se incluem:

ü  A Estratégia do Prado ao Prato e a Estratégia da UE para a Biodiversidade, que anunciam acções-chave  e iniciativas destinadas a reduzir a pegada ambiental e climática dos sistemas alimentares da UE e a capacitar os consumidores para fazerem escolhas informadas, saudáveis e sustentáveis em matéria de alimentos;

 ü  O recém-publicado roteiro relativo ao Plano de Acção para a Poluição Zero, a apresentar em 2021, identifica os produtos de consumo como um domínio de acção importante e explora formas de incentivar os consumidores a fazerem escolhas mais ecológicas;

 ü  A Estratégia para a Sustentabilidade dos Produtos Químicos, que também anunciou acções destinadas a aumentar a informação sobre os produtos químicos disponível para os consumidores, a protegê-los das substâncias mais nocivas e a promover produtos químicos seguros e sustentáveis desde a sua concepção;

 ü  Com base no Plano de Acção de 2018, a futura Estratégia Renovada de Financiamento Sustentável procurará oferecer aos consumidores novas oportunidades para terem um impacto positivo na sustentabilidade, fornecendo-lhes informações fiáveis, completas e de confiança sobre os produtos financeiros em que investem; e

 ü  A iniciativa Vaga de Renovação apresenta uma estratégia para preparar os consumidores para uma sociedade mais ecológica e digital, incluindo o reforço dos instrumentos de informação dos consumidores.

Além disso, o novo Plano de Acção para a Economia Circular cria uma série de iniciativas específicas para combater a obsolescência precoce e promover a durabilidade, a possibilidade de reciclagem e de reparação e a acessibilidade dos produtos, bem como apoiar a acção das empresas. Nomeadamente, a Iniciativa para os Produtos Sustentáveis terá como objectivo generalizar os produtos sustentáveis, estabelecendo princípios de sustentabilidade para os produtos e revendo a Directiva Concepção Ecológica, alargando o seu âmbito de aplicação para além dos produtos relacionados com a energia e concretizando a circularidade.

Serão necessárias medidas regulamentares e não regulamentares adicionais para abordar grupos específicos de bens e serviços, como as TIC, a electrónica ou os têxteis, bem como as embalagens. Por exemplo:

ü  A Iniciativa sobre a Electrónica Circular visa garantir que os dispositivos electrónicos são concebidos com vista à durabilidade, manutenção, reparação, desmontagem, desmantelamento, reutilização e reciclagem, e que os consumidores têm um «direito de reparação», incluindo actualizações de software.

 ü  A iniciativa relativa a um carregador universal para telemóveis e outros dispositivos portáteis visa simplificar a vida aos consumidores e reduzir a utilização de materiais e os resíduos electrónicos associados à produção e à eliminação deste produto específico utilizado diariamente pela grande maioria dos consumidores.

 ü  A futura Estratégia da UE para os Têxteis procurará possibilitar aos consumidores a escolha de têxteis sustentáveis e facilitar o seu acesso aos serviços de reutilização e reparação.

 ü  A revisão da Directiva Embalagens e Resíduos de Embalagens tem por objectivo tornar todas as embalagens reutilizáveis e recicláveis de forma economicamente viável e reduzir o excesso de embalagem.

Estas iniciativas irão promover uma melhor retenção de valor, dar prioridade a produtos mais seguros e duradouros e manter os materiais no ciclo económico (recusar, reduzir, reparar, reutilizar e reciclar) o máximo de tempo possível.

Para permitir uma utilização socialmente optimizada dos novos bens e serviços, bem como das novas abordagens ao consumo, os consumidores necessitam de informação melhor e mais fiável sobre os aspectos de sustentabilidade dos bens e serviços, evitando simultaneamente a sobrecarga de informação.

Os inquiridos da consulta pública chamaram a atenção para a falta dessa informação e para as preocupações relativas à fiabilidade das alegações ambientais e da informação sobre os produtos, como obstáculos importantes a uma maior aceitação das escolhas de consumo sustentável.

A futura iniciativa sobre a capacitação dos consumidores para a transição ecológica visa abordar o acesso dos consumidores à informação sobre as características ambientais dos produtos, incluindo a sua durabilidade, possibilidade de reparação ou de actualização, bem como a questão da fiabilidade e comparabilidade dessas informações. Estabelecerá requisitos gerais para complementar as regras mais específicas constantes da legislação sectorial, por exemplo, sobre produtos ou grupos de produtos específicos.

 Uma melhor informação sobre a disponibilidade de peças sobressalentes e serviços de reparação pode ser mais um factor a favor da durabilidade dos produtos.

A futura iniciativa sobre a capacitação dos consumidores para a transição ecológica, a iniciativa relativa à política de promoção de produtos sustentáveis e, se for caso disso, as iniciativas sectoriais específicas, serão essenciais para dar aos consumidores um direito efectivo de reparação.

Além disso, a futura revisão da Directiva Venda de Bens proporcionaria uma oportunidade para analisar o que mais pode ser feito para promover a reparação e incentivar produtos circulares e mais sustentáveis. Serão analisadas várias opções relativas aos meios de defesa do consumidor, tais como a preferência pela reparação em detrimento da substituição, o alargamento do período mínimo de garantia para os bens novos ou em segunda mão, ou um novo período de garantia após a reparação.

Estes esforços poderão ser complementados pela promoção de novos conceitos e comportamentos de consumo, como a economia da partilha, novos modelos de negócio que permitam aos consumidores comprar um serviço em vez de um bem, ou o apoio às reparações através de acções das organizações da comunidade e da economia social (por exemplo, as «tertúlias de reparações») e de mercados de segunda mão.

Fornecer aos consumidores informações melhores e mais fiáveis significa muitas vezes melhorar os instrumentos existentes. Os rótulos actualizados, que fornecem informações sobre os produtos e aparelhos abrangidos pela Directiva relativa à concepção ecológica e pelo quadro de etiquetagem energética, contribuirão para aumentar a sensibilização e gerir as expectativas do desempenho energético dos produtos, contribuindo para o objectivo da UE em matéria de eficiência energética.

Além disso, a adesão e a sensibilização para o rótulo ecológico da UE poderiam ser promovidas através de acções de comunicação e parcerias com as partes interessadas, incluindo os retalhistas, com o objectivo de promover o rótulo ecológico da UE também nos mercados em linha.

Em acréscimo, o rótulo ecológico da UE seria alargado aos produtos financeiros de retalho, em conformidade com o Plano de Acção de 2018 sobre o financiamento sustentável, permitindo aos consumidores confiar num rótulo credível quando investem em produtos financeiros ecológicos.

Por outro lado, os consumidores têm de estar mais bem protegidos contra informações não verdadeiras ou apresentadas de forma confusa ou enganosa para dar a impressão errada de que um produto ou uma empresa são mais respeitadores do ambiente, o chamado «branqueamento ecológico». Estão também a ser desenvolvidas acções no domínio do financiamento sustentável.

Além disso, a Comissão irá propor que as empresas fundamentem as suas alegações ambientais utilizando métodos de pegada ambiental dos produtos e organizações, a fim de fornecer aos consumidores informações ambientais fiáveis.

A Comissão analisará formas de criar um quadro de rotulagem sustentável que abranja, em sinergia com outras iniciativas pertinentes, os aspectos nutricionais, climáticos, ambientais e sociais dos produtos alimentares.

As escolhas dos consumidores no domínio da energia serão fundamentais para concretizar as novas metas em matéria de clima para 2030 e a neutralidade climática até 2050.

As novas regras que entram em vigor em 1 de Janeiro de 2021 vão melhorar a informação aos consumidores através da facturação da electricidade e de ferramentas independentes de comparação de preços, e facilitarão as escolhas dos prossumidores e a criação de comunidades de energia.

A Comissão proporá disposições aplicáveis a outros vectores energéticos a fim de conceder direitos semelhantes aos consumidores de gás e de aquecimento urbano.

A transformação digital também oferece outras novas oportunidades para fornecer informações mais específicas e fáceis de compreender.

O desenvolvimento de passaportes digitais para produtos no âmbito da Iniciativa para os Produtos Sustentáveis visa ajudar a informar os consumidores sobre os aspectos ambientais e circulares dos produtos.

Em termos mais gerais, a informação digital pode dar aos consumidores a possibilidade de verificar a fiabilidade das informações, efectuar comparações entre produtos, mas também informá-los de forma mais holística sobre os seus impactos ambientais, por exemplo, a sua pegada de carbono.

As acções e os recursos, nomeadamente do Instrumento de Assistência Técnica para o reforço das capacidades no âmbito do próximo QFP, devem ser utilizados para apoiar iniciativas que promovam e incentivem a cultura e o comportamento de consumo limpo, climaticamente neutro e sustentável. Tal deve ser feito sob formas acessíveis, inovadoras e apelativas, por exemplo através de aplicações para telemóveis inteligentes e de sítios Web, e recorrendo aos instrumentos existentes.

As empresas, incluindo as PME, podem desempenhar um papel importante na procura de um consumo mais ecológico.

A integração dos objectivos de sustentabilidade nas estratégias e na tomada de decisões empresariais poderá resultar na disponibilização de produtos mais sustentáveis.

 Exemplos de boas práticas vão desde a monitorização de impactos, dependências e riscos em matéria de ambiente e capital natural em toda a cadeia de valor, à inclusão de informações ambientais na divulgação de informação aos consumidores, passando pela consideração dos interesses dos consumidores nas decisões das administrações das empresas.

A Comissão tenciona apresentar em 2021 uma iniciativa legislativa sobre o governo sustentável das empresas, para promover um comportamento empresarial sustentável e responsável a longo prazo.

Para estimular uma acção empresarial mais voluntariosa, a Comissão tenciona trabalhar com os operadores económicos para incentivar os seus compromissos voluntários de divulgar aos consumidores a pegada ambiental da empresa, melhorar a sua sustentabilidade e reduzir o impacto no ambiente.

Estes compromissos serão desenvolvidos em sinergia com o futuro Pacto Europeu para o Clima.

Basear-se-ão nas metodologias, instrumentos e legislação aplicável existentes. Ao longo do tempo, estes compromissos poderão envolver participantes de um vasto leque de sectores, com base em compromissos cada vez mais diversos.

 

CALENDÁRIO DAS ACÇÕES A ENCETAR PELA COMISSÃO EUROPEIA

NO QUADRO DAS PRIORIDADES ESTABELECIDAS

__________________________________________________________________

· 2021 - a Comissão tenciona apresentar uma proposta legislativa para capacitar os consumidores para a transição ecológica, facultando-lhes

v  melhor informação sobre a sustentabilidade dos produtos e

 v  uma melhor protecção contra determinadas práticas, como o branqueamento ecológico e a obsolescência precoce, bem como

 v  uma proposta legislativa sobre a fundamentação das alegações ecológicas com base nos métodos da pegada ambiental.

· 2021 - A Comissão Europeia tenciona trabalhar com os agentes económicos para os incentivar a assumirem compromissos voluntários de acções a favor do consumo sustentável além do exigido por lei.

· A partir de 2022 - a Comissão avaliará, no contexto da revisão da Directiva Venda de Bens, a forma de continuar a promover a reparação e a incentivar produtos mais sustentáveis e circulares.

Coordenador da `task-force` alerta que "seria um enorme erro" tornar vacina obrigatória

 "Esta vacinação é voluntária e acho que seria um enorme erro torná-la obrigatória. Temos 40 anos de experiência de plano de vacinação, que é uma joia de coroa do Serviço Nacional de Saúde", afirmou, relativizando as estimativas de pessoas que não querem ser vacinadas: "Quem recusar receber a vacina deve ser respeitado. Os relatórios dizem que menos de 10% da população recusa tomar a vacina e esses números são animadores".

Ouvido numa audição conjunta da Comissão de Saúde e da Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia, o responsável da `task-force` reforçou que a "confiança é essencial" neste processo e que terá de existir "clareza e facilidade na comunicação".

"Temos de ganhar a confiança das pessoas para aderirem ao processo de vacinação. Se não a ganharmos, as vacinas vão servir de pouco. Temos de ser capazes de gerir a incerteza, garantindo que a vacina é segura, que os portugueses devem aderir e que o plano está a ser preparado com toda a cautela", observou, desvalorizando a preocupação que possa existir com reações alérgicas por essa ser "uma questão habitual" na administração de vacinas. Ler mais

Suécia, exemplo de um país onde o arrendamento das casas é regulado e quase tudo foi mal...

A Suécia tornou-se um caso para o qual se pode olhar por ser um país onde o mercado de arrendamento residencial é regulado desde a época da Segunda Guerra Mundial. Foi implementando com o objetivo inicial de garantir que o preço das rendas se mantivesse equilibrado a longo prazo, mas a sua aplicação tem sido uma “faca de dois gumes”: embora os preços tenham sido controlados, a falta de oferta, o bloqueio do stock existente e a exclusão social, por exemplo, tornaram-se os piores inimigos do mercado, tal como explica Nicolás González, analista de corporate finance da Colliers.

Atualmente, e desde a década de 1990, o sistema de regulação na Suécia é indireto e baseia-se em dois pilares: Ler mais

Novo estudo alerta: É perigoso beber o seu café assim

Os copos de café de papel podem conter milhares de microplásticos prejudiciais.

Café para levar? Não. Um estudo publicado recentemente no The Journal of Hazardous Materials sugere que beber café, chá e outras bebidas bem quentes em copos de papel com forros que contêm plástico pode ser prejudicial para a sua saúde. Pode estar a inundar o seu corpo com partículas microplásticas perigosas que podem ter consequências graves.

"Uma pessoa que bebe, em média, três chávenas de chá ou café por dia, num copo de papel, acaba a ingerir 75.000 partículas microplásticas, que são invisíveis a olho nu", explica Sudha Goel, , a autora principal do estudo, à Eat This, Not That!. "Nos 15 minutos que leva para que o café ou chá sejam consumidos, a camada microplástica da chávena degrada-se".

O estudo, conduzido por uma equipa de investigadores do Instituto de Tecnologia da Índia, é o mais recente sobre os perigos representados pelo consumo involuntário de microplásticos

Os  microplásticos têm sido associados a uma variedade de problemas de saúde, incluindo danos reprodutivos e obesidade, além de questões como problemas de órgãos e atrasos no desenvolvimento das crianças.

por Notícias Ao Minuto 

 

 

 

Pfizer desaconselha vacina a menores de 16 anos, grávidas ou mulheres a amamentar

 Fármaco não foi testado em nenhum destes grupos e só começa a fazer efeito cerca de uma semana depois da toma da segunda dose.

 A bula da vacina que está a ser usada no Reino Unido adverte que se desconhecem os efeitos do fármaco na fertilidade humana. Também avisa que só deve começar a produzir anticorpos, na melhor das hipóteses uma semana depois da segunda dose. As autoridades do Reino Unido não esperaram pela Agência Europeia do Medicamento, mas o rótulo e a bula da vacina que está prestes a chegar à União Europeia deverão ser os mesmos.

A vacina da Pfizer/Biontech mantém o nome de medicamento experimental: BNT162b2. Não pode ser vendida ao público, está apenas a ser autorizada para uso temporário e nesta situação de emergência que é a pandemia.

Os testes prosseguem, mas para já a bula da vacina que está a ser usada pelos britânicos não recomenda este medicamento a menores de 16 anos, grávidas ou mulheres a amamentar. A explicação é que não foi testada em nenhum destes grupos. Por isso se apela às mulheres vacinadas que esperem pelo menos dois meses antes de engravidar. Ler mais

Marcelo propõe renovação do estado de emergência até 7 de janeiro. Leia o decreto

O projeto de decreto presidencial já seguiu para o Parlamento. A votação está marcada para esta quinta-feira.

O Presidente da República propôs hoje ao parlamento a renovação do estado de emergência até 07 de janeiro, abrangendo o Natal e a passagem de ano, decisão que já tinha apontado como provável no início deste mês.

"Depois de ouvido o Governo, que se pronunciou esta noite em sentido favorável, o Presidente da República acabou de enviar à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma renovando, pelo período de 15 dias, até 07 de janeiro de 2021, o estado de emergência para todo o território nacional, permitindo ao Governo efetivar as medidas para este novo período", lê-se numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet. Ler mais

 

Presidenciais: como poderá (ou não) votar se estiver em confinamento obrigatório

Com as eleições presidenciais a aproximarem-se, e ainda em contexto de pandemia de covid-19, surgem dúvidas sobre o processo de voto antecipado para quem estiver em confinamento obrigatório.

De acordo com a legislação, se estiver em confinamento, este terá de ter sido declarado pelas autoridades de Saúde até 14 de janeiro. Depois de ter submetido o requerimento para voto antecipado, será visitado entre os dias 19 e 20 de janeiro.

À porta de sua casa irá o presidente da Câmara Municipal, acompanhado por representantes de todas as candidaturas e elementos das autoridades de Saúde. Ser-lhe-á entregue um boletim de voto, que deverá devolver selado ao Autarca.

Veja o guia dos procedimentos a adotar se estiver em confinamento obrigatório: Ler mais

António Ramalho admite prejuízos do Novo Banco acima de mil milhões em 2020

 Sobre a venda do campo de Golfe de Benavente, vendido por pouco mais 400 mil euros quando estava avaliado em 4 milhões de euros, Ramalho revelou que esse valor resulta de um contrato de rendimento do campo com uma sociedade que era 83% do banco. “Isto é, o banco pagava a si próprio para valorizar um imóvel”. António Ramalho recusou dizer quanto é que o Novo Banco vai pedir ao Fundo de Resolução no âmbito do Acordo de Capitalização Contingente (CCA), remetendo para as regras complexas do mecanismo de capitalização contingente. O CCA ainda tem 914 milhões de euros por utilizar.

 O presidente do Novo Banco, numa entrevista ao programa Negócios da Semana, na SIC Notícias, admitiu que, tendo em conta os prejuízos que o banco traz dos trimestres anteriores (até setembro teve prejuízos de 853 milhões de euros), a instituição financeira vá ter prejuízos anuais de mais de mil milhões “em linha com o que orçamentámos”, disse António Ramalho. Ler mais

Sabe o que é necessário para beneficiar da tarifa social?

A tarifa social de energia é um apoio social que consiste num desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade e/ou de gás natural destinada ao consumidor doméstico. Desde 2016 que o acesso à tarifa social da energia elétrica e do gás natural passou a ser realizado através de um mecanismo automático.

 A tarifa social de energia é um apoio social que consiste num desconto na tarifa de acesso às redes de eletricidade e/ou de gás natural destinada ao consumidor doméstico. Desde 2016 que o acesso à tarifa social da energia elétrica e do gás natural passou a ser realizado através de um mecanismo automático.

Quais as condições para beneficiar da tarifa social?

Apresentar contrato de fornecimento de energia elétrica em nome do consumidor, destinado exclusivamente a uso doméstico em habitação permanente, com uma potência elétrica contratada em baixa tensão normal igual ou inferior 6,9 kVA, e receber da Segurança Social um dos seguintes apoios: Ler mais

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

“Direito de Reparação”: Um “novo” direito?


Mário Frota * 16 Dez 2020  Consultório do Consumidor, Opinião

Para contrariar o que se observa no dia-a-dia, a saber, “é usar e deitar fora”?

De acordo com os estudos do European Environmental Bureau, o tempo de vida útil de um smartphone, a título de exemplo, para que se possa considerar em relativo equilíbrio e correspondência  com os ciclos naturais e humanos de reposição de recursos, deveria situar-se entre os 25 e os 232 anos (enorme o leque…).

Actualmente, o tempo de vida útil de um smartphone é de 3 anos.

Os custos ambientais e económicos desta enorme discrepância são gigantescos e incomportáveis.

De acordo com os estudos realizados, a aprovação de regras que estendessem a longevidade – apenas de alguns dos dispositivos –  representaria, em 5 anos, no EEE - Espaço da Económico Europeu,

- a diminuição de 12 milhões de toneladas anuais de equivalente-CO2, o que

- equivaleria a retirar de circulação 15 milhões de veículos movidos a combustíveis fósseis…

Um direito de reparação, fora do quadro da garantia legal e ou comercial, de molde a prolongar a vida dos produtos?

Para fazer renascer mesteres que entretanto se extinguiram porque sempre mais fácil substituir que reparar?

E para assegurar formação adequada a que despontem novas fornadas de “reparadores” com um “saber-fazer” irreparável?

Para reparar… de modo a que seja mais em conta que substituir?

Ou será que o reparar será sempre mais caro pelo valor da mão-de-obra, dependendo obviamente da categoria dos produtos?

Trata-se, na realidade, de uma autêntica revolução o que ora se esboça.

Será que a inversão do paradigma não constituirá obstáculo à inovação & desenvolvimento?

Não haverá que curar de um equilíbrio ponderado de molde a evitar que o progresso se estanque?

Exercício que demandará decerto muito “engenho & arte” e se não solucionará de uma penada só…

Ou será que a evolução de novos modelos inteiramente recicláveis (e de acesso universal, ao alcance de qualquer bolsa…) não configurará o cenário preferível?

O mote para o debate está dado.

Importante é que esquadrinhemos todos os aspectos, envolvendo na discussão todos os partícipes [indústria, serviços, distribuição e pontos de venda (as associações de interesse económico), os consumidores, as Universidades, os Centros Tecnológicos & de Investigação…] para que as soluções mais adequadas se logrem e se imponham no interesse geral.

O Parlamento Europeu, com efeito, por Resolução de 25 de Novembro pretérito, sob o lema

“rumo a um Mercado Único mais sustentável para empresas e consumidores”,

confere particular relevo ao Direito à Reparação dos Produtos” (intentando gizar uma estratégia fulcral em matéria de REPARAÇÃO de BENS DE CONSUMO).

Dirigiu, por conseguinte, à Comissão Europeia um sem-número de recomendações que visam, com efeito, dar forma a um MERCADO INTERIOR SUSTENTÁVEL, como convém e constitui imperativo indeclinável de qualquer política europeia ou global de consumidores nos tempos que correm.

E enumera um amplo leque de medidas que há que trasladar em forma de lei e se compendiam como segue:

· A outorga de um «direito de reparação» aos consumidores

· A promoção da reparação em vez da substituição

· A normalização das peças sobresselentes que promova a interoperabilidade e a inovação

· O acesso gratuito às informações necessárias para a reparação e a manutenção

· Um cacharolete de informações que os produtores terão de facultar sobre a disponibilidade de peças sobresselentes, actualizações de «software» e a possibilidade de reparação de um produto, nomeadamente acerca de:

- período estimado de disponibilidade a partir da data da compra,

- preço médio das peças sobresselentes no momento da compra,

- prazos aproximados recomendados de entrega e reparação

- e informações sobre os serviços de reparação e manutenção

· O período mínimo obrigatório para o fornecimento de peças sobresselentes em consonância com a duração de vida estimada do produto após a colocação no mercado da última unidade

· A garantia de preço razoável para as peças sobresselentes

· A garantia legal para as peças substituídas por um reparador profissional quando os produtos já não estiverem cobertos pela garantia legal ou comercial

· A criação de incentivos, como o «bónus do artesão», susceptíveis de promover as reparações, em particular após o fim da garantia legal.

“Dar mais vida aos produtos para que a vida se prolongue”: deverá ser o lema desta estratégia convertida em nova política de consumidores!

“Dar mais vida aos bens para que se dê mais vida à vida”

A seguir o debate que não pode tardar!

De molde a que cada um possa participar interessadamente nele!

 

* apDC – DIREITO DO CONSUMO - Coimbra

O SAC E OS RISCOS DE RETROCESSO

Para qualquer lado que se olhe, o Brasil tem vivido uma série de retrocessos. 

O meio ambiente e a saúde são os mais visíveis. Na educação, vamos demorar um pouco para constatar o atraso em que nos metemos. A área de proteção dos consumidores tem resistido nos últimos 30 anos e se mantido de alguma forma sempre andando para a frente. Mas agora parece que os riscos aumentaram e pela primeira vez, depois da edição do Código de Defesa do Consumidor, a proteção dos consumidores sofre a ameaça de ter suas balizas destruídas. O caso da discussão da reforma do decreto que regulamenta a atividades dos SACs – Serviços de Atendimento aos Consumidores é um bom exemplo a comprovar esta tese.

Não resta dúvida de que é necessário repensar as atividades dos SACs. O decreto que regulamenta o tema é de 2008 e muita água correu debaixo da ponte nestes anos todos, o que justifica a importância de se discutir este tema. Mas a discussão deveria ser pública em vez de ficar restrita a alguns atores somente. Vejamos.

No ano de 2019, a Secretaria Nacional do Consumidor contratou uma pesquisa sobre o tema. Aqui, já surge o primeiro problema. Tal pesquisa, produzida no ano de 2020, consultou vários atores para obter suas opiniões: fornecedores, agências reguladoras e a sociedade. Aqui, começa o problema: não foi consultado nenhum dos órgãos e entidades que atuam na defesa dos consumidores. E muito menos as entidades civis. Se não bastasse este problema, a pesquisa, ao consultar a sociedade, parte de uma base que não representa a sociedade brasileira: a Senacon encaminhou uma lista de consumidores que já usaram o sistema consumidor.gov e que, por exemplo, é constituída de quase 60% das pessoas com nível universitário. Por óbvio, este campo de pesquisa não representa a sociedade brasileira. Por estes fatos, e por outros que este espaço não permite aprofundamento, a pesquisa é completamente distorcida da realidade. Só para ficar com mais um exemplo, pasmem, a pesquisa fez dois “achados”: (i) os SACs não devem ser usados para a busca de informações pelos consumidores, servindo apenas para a formulação de reclamações e pedidos de cancelamento de serviços; e (ii) os consumidores não valorizam o atendimento telefônico feito por pessoas, preferindo o atendimento por internet feito por robôs.

“Não resta dúvida de que é necessário repensar as atividades dos SACs. O decreto que regulamenta o tema é de 2008 e muita água correu debaixo da ponte nestes anos todos, o que justifica a importância de se discutir este tema. Mas a discussão deveria ser pública em vez de ficar restrita a alguns atores somente.”

Se não bastassem estes problemas gravíssimos, a minuta ofertada pela consultoria foi modificada – não se sabe por quem e quando –, e surgiu uma segunda minuta ainda pior, que está sendo discutida no Conselho Federal de Liberdade Econômica, que é como deveria ser chamado o conselho recentemente instituído. A confusão começa com as definições. Continuemos nos exemplos: a nova minuta apresenta a seguinte definição de “processo de atendimento”: transformação intencional da parte do fornecedor que produz a diferença entre dois estados do consumidor que o conduzem ao atendimento de sua manifestação. Entenderam? Se pode complicar, por que simplificar?

Mas vamos ao pior de tudo: sem nenhuma discussão ampla, sem consulta pública, sem análise de impacto regulatório, a minuta do novo decreto propõe que os fornecedores desenvolvam plataformas online de solução de disputas, integrando seus canais de SAC com a plataforma consumidor.gov Ao mesmo tempo, em outra proposta, a Senacon incentiva a mediação para a solução de conflitos, com os mediadores sendo pagos pelos fornecedores.

Fechou-se o circuito: as reclamações dos serviços regulados seriam tratadas no âmbito da plataforma consumidor.gov, com os órgãos e as entidades do sistema de defesa absolutamente ausentes na orientação dos consumidores e os mediadores, custeados pelos fornecedores, assumindo tal função.

Penso que nem os fornecedores nem as agências reguladoras acreditam que este caminho é adequado. Tal proposta beneficia, no fundo, um único segmento: aquele que trabalha com mediação.

Resistir é a palavra de ordem.

 

Marcelo Sodré

Professor da PUC/SP

 

Preço da eletricidade no mercado regulado desce 0,6% a partir de janeiro

As novas tarifas entram em vigor a 1 de janeiro do próximo ano, anunciou o regulador.

 O preço da eletricidade para os clientes finais em baixa tensão vai descer 0,6% para o ano, anunciou hoje a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), depois de em outubro ter proposto que as tarifas ficassem inalteradas.

Em comunicado, o regulador adiantou que "para os consumidores que permaneçam no mercado regulado (cerca de 5% do consumo total e menos de 1 milhão de clientes) ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação das tarifas de venda a clientes finais em baixa tensão normal (BTN) é de -0,6%".

Estas tarifas entram em vigor a 1 de janeiro de 2021.

Exposição portuguesa ao crédito mal-parado diminuiu

 Portugal assume um quinto lugar na tabela europeia do rácio de crédito malparado, uma descida de duas posições no espaço de um ano.

 Os últimos dados da Autoridade Bancária Europeia (EBA), que dizem respeito ao primeiro semestre do ano e foram publicados este mês, mostram que, em relação ao crédito mal-parado, Portugal desceu, mas continua no topo da tabela.

 Neste relatório, Portugal teve a terceira maior descida do rácio de crédito mal-parado (3,2 pontos percentuais), atrás da Grécia e de Chipre, que têm rácios mais elevados. Ler mais

Inundados de chamadas. Centros de saúde sem informação para dar sobre vacina

Médicos admitem que há uma sobrecarga de chamadas para tentar marcar a toma da vacina e que os profissionais de saúde não têm resposta para dar aos utentes, por falta de informação.

 O presidente da associação nacional de Unidades de Saúde Familiar (USF-AN), Diogo Urjais, revela que, desde o anúncio do plano de vacinação contra a Covid-19, os centros de saúde têm recebido muitas chamadas com pedidos de agendamento para a toma da vacina.

Diogo Urjais não consegue precisar quantas chamadas já foram recebidas, mas nota que se tem sentido um grande aumento, numa altura em que os médicos têm ainda pouca informação para dar aos utentes. Ler mais

Mercado Municipal da Lousã em funcionamento nos dias 24 e 26 de Dezembro


O Mercado Municipal da Lousã realizar-se-á nos dias 24 de Dezembro (quinta-feira) e no dia 26 de Dezembro (sábado), durante a manhã.

A abertura e funcionamento adicional no dia 24 de Dezembro, tem como objectivo proporcionar aos munícipes a possibilidade de adquirirem produtos frescos nesta data e, ao mesmo tempo, auxiliar os agentes económicos neste período de pandemia.

No dia 26 de Dezembro, sábado, o mercado decorrerá como habitualmente.

"In" Campeão das Províncias, 16.12.2020

Prorrogação dos subsídios de desemprego que acabem em 2021 será automática, anuncia Governo

“As pessoas não precisam de fazer nada, [a prorrogação] será automática”, afirmou a governante numa conferência de imprensa no Ministério do Trabalho, em Lisboa, onde recebeu a ministra do Trabalho e Economia Social de Espanha, Yolanda Díaz, numa reunião bilateral para debater várias políticas e no âmbito da cooperação bilateral nos domínios do emprego e das políticas sociais.

Os subsídios de desemprego que terminarem em 2021 serão prorrogados por seis meses de forma “automática” não sendo necessário entregar um pedido para esse efeito, disse hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho. Ler mais

Sindicato atualiza lista de escolas que não cumprem orientações da DGS. «Colocam em risco a saúde dos professores»

O Sindicato de Todos Os Professores (S.T.O.P) atualizou esta quarta-feira a lista de escolas que «não cumprem orientações da Direção Geral da Saúde (DGS), colocando «em risco a saúde dos docentes», segundo um comunicado enviado às redações.

Depois de avançar na segunda-feira com uma lista de estabelecimentos de ensino, localizados nos concelhos com níveis de risco mais elevado, que não cumpriam as orientações da DGS por continuarem a marcar reuniões presenciais, o S.T.O.P atualizou hoje a listagem, acrescentando mais 11.

«Relembramos que este tipo de conduta não cumpre as “Orientações Ano Letivo 2020/2021” da responsabilidade conjunta da DGS, DGEstE e DGE (por isso a maioria das escolas, e bem, não está a convocar reuniões presenciais)», refere o sindicato na mesma nota. Ler mais

Facebook enviará notificações a quem partilhe desinformação

A empresa avisará os utilizadores que tenham interagido com uma publicação falsa que tenha sido apagada.

O Facebook está a planear intensificar o combate a desinformação sobre a Covid-19, chegando até a enviar notificações aos utilizadores que coloquem ‘like’, partilhem ou comentem em publicações falsas.

Diz a FastCompany que o Facebook até avisará os utilizadores que interajam com publicações apagadas, enviando-lhes uma mensagem a explicar porque é que a decisão foi tomada.

De notar que o Facebook tem procurado mitigar a desinformação presente na sua plataforma, não só durante as eleições presidenciais dos EUA como também sobre a pandemia de Covid-19.

 por Miguel Patinha Dias ,

Tech Coronavírus

Taxas Euribor descem a seis meses e sobem a três e a 12 meses

 As taxas Euribor desceram hoje a seis meses e subiram a três e a 12 meses face a terça-feira.

 A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, desceu hoje para -0,525%, menos 0,005 pontos e contra o atual mínimo de -0,524% registado em 09 de dezembro.

Em 23 de abril, a Euribor a seis meses subiu para -0,114%, atual máximo desde pelo menos janeiro de 2015.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou hoje, ao ser fixada em -0,499%, mais 0,004 pontos e contra o atual mínimo de sempre, de -0,507%, verificado em 09 de dezembro. Ler mais

OMS aconselha uso de máscaras nas reuniões familiares de Na

 

A Organização Mundial de Saúde recordou que a Europa está em "alto risco" de uma nova vaga de Covid-19.

 A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou, esta quarta-feira, que a Europa está em "alto risco" de sofrer uma nova vaga de contágios de Covid-19 no início do próximo ano. Tendo isso em conta, aconselha a quem vá a reuniões familiares no Natal a usar máscara.

"As reuniões devem realizar-se ao ar livre, se possível e os participantes devem usar máscaras e manter o distanciamento físico", recorda a OMS citada pelo El País, acrescentando que "apesar de alguns avanços frágeis, a transmissão da Covid-19 na Europa continua a ser generalizada e intensa". Ler mais

Diário de 16-12-2020

         


Diário da República n.º 243/2020, Série I de 2020-12-16

5G: Condições "estão perfeitamente articuladas com as regras europeias"

 

O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) afirmou hoje que as condições do processo do leilão do 5G "estão perfeitamente articuladas com as regras europeias".

 João Cadete de Matos falava na comissão parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no âmbito de uma audição sobre o regulamento do leilão do 5G, a requerimento do CDS-PP.

"Estas condições (...) estão perfeitamente articuladas com as regras europeias", afirmou, em resposta a uma questão do PS sobre a carta enviada por Bruxelas antes da decisão final do regulamento do leilão ao regulador.

"A esse nível não existe qualquer motivo de preocupação do nosso lado", salientou João Cadete de Matos.

A Comissão Europeia pediu esclarecimentos à Anacom em outubro sobre as condições de cobertura dos novos entrantes e o 'roamming' nacional no leilão do 5G, segundo uma carta da DG CONNECT a que a Lusa teve acesso em novembro. Ler mais

Voltaram os problemas da Google? Agora é o Gmail que tem instabilidade

 Esta não tem sido uma semana fácil para a Google e para os seus serviços. Foi no início da mesma que estes estiveram inacessíveis durante várias horas, com todos os problemas inerentes a essa situação.

Depois de resolvido, pensava-se que estes estariam ausentes por muito tempo, fruto do trabalho da gigante das pesquisas. A verdade é que há novamente problemas e desta vez o Gmail está a ser afetado.

Tal como na passada segunda feira, também hoje a Google está com problemas. Os relatos não param de crescer e tudo aponta para que esteja a acontecer mais uma falha nos serviços. Desta vez, do que é possível ver, apenas o Gmail está a ser afeta. Ler mais

Copo de água custa até 18 vezes mais entre concelhos diferentes

A 5ª edição do Estudo Comparativo dos Tarifários de Abastecimento de Água de Portugal, realizado pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN), revela as inúmeras diferenças no preço da água em Portugal considerando o município em que se vive e também a dimensão familiar. Uma pessoa pode chegar a pagar comparativamente 18 vezes mais.

Segundo a APFN, em 2019 observou-se um agravamento da discriminação ao nível do local de residência das famílias, através de um aumento das disparidades do preço base da água. Por exemplo, uma pessoa paga por mês 0,75€ no município de Lajes das Flores, mas se viver em Vila do Conde a mesma pessoa paga 13,79€ por mês (cerca de 18 vezes mais). O município de Vila do Conde (distrito Porto) continua a ser dos municípios com um custo base da água mais elevado com a tarifa fixa de acesso à água de 9,90€.

Da mesma forma, as famílias portuguesas de maiores dimensões pagam em média mais por cada m3 de água consumida do que as famílias de menores dimensões. Uma pessoa numa família com dez elementos paga em média 1,08€/m3 e uma pessoa que viva sozinha paga em média 0,52 €/m3 de água consumida. Ler mais

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