A 4 de novembro – quando se sobrepuseram duas greves e não houve cumprimento dos serviços mínimos -, as centrais telefónicas do Instituto Nacional de Emergência Médica deixaram 2.305 chamadas sem resposta, embora muitas correspondam a chamadas de pessoas que, sem conseguirem atendimento nos CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes), onde as chamadas são triadas, desligavam o contacto e voltavam a ligar.
Nesse dia, apontou o jornal diário, as centrais do 112 atenderam
16.614 pedidos de ajuda, dos quais 4.815 foram reencaminhados para o
INEM. “Não nos surpreende o número de chamadas perdidas, pelo contrário,
considerando que muitas chamadas são encaminhadas pela linha SNS24, ou
diretamente pelos bombeiros, não passando na central 112, o número de
chamadas real que ficou por atender será manifestamente superior”,
apontou Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência
Pré-Hospitalar. Ler mais