A EMEL vai impedir os “deslocados” – ou seja, os
utilizadores dos parques de estacionamento que têm morada fiscal fora de
Lisboa e pagam avenças mensais – de aceder a esta modalidade de
pagamento a partir de janeiro, avançou o ‘Diário de Notícias’.
Em causa está o serviço R24, nome dado à tarifa do preço mensal
fixo, um serviço utilizado por muitas pessoas que vivem fora da cidade
mas trabalham em Lisboa. Um dos residentes deslocados, citado pelo
jornal diário, contactou a EMEL no seguimento da comunicação recebida
sobre a atualização do valor da avença, que dá até ao próximo dia 15
para que os residentes procedam à atualização do registo para
continuidade da assinatura do tarifário.
Com morada fiscal noutro concelho, mas que passa maior parte do
tempo em Lisboa devido a trabalho, o utilizador paga mensalmente pela
tarifa R24 35 euros num dos parques da zona. “O serviço enviou essa
comunicação a todos os beneficiários. Termina [o prazo] agora em
dezembro e nós, se quisermos continuar a ter acesso, teríamos de passar
para a nova R24. Pediram para atualizarmos a informação, dados do
cidadão, morada, e informaram que realmente já não é possível essa
situação de residentes deslocados, só mesmo para residentes em Lisboa.”
“O
que me parece é que se está a regredir um pouco. Pedem os comprovativos
dos contratos de trabalho, arrendamentos, ou outro de residência, para
validar toda essa informação, de que efetivamente é alguém que passa boa
parte do ano cá”, reforçou.
“Isto já era feito antes e, agora, acaba por não ser mais possível
continuar nesse plano – só acesso ao parque no modelo normal, sem
qualquer tipo de redução de custo”, concluiu este utilizador.