terça-feira, 23 de julho de 2024

Glovo e Delivery Hero investigadas por quebra de regras de concorrência

 
A Comissão Europeia iniciou uma investigação formal para avaliar se a Delivery Hero e a subsidiária Glovo violaram as regras de concorrência ao participarem num cartel nas entregas de bens de consumo diário no Espaço Económico Europeu (EEE).

Segundo um comunicado do executivo comunitário, a Delivery Hero e a Glovo são duas das maiores empresas de entrega de alimentos na Europa, tendo adquirido, em julho de 2022, o controlo da segunda, de que já tinha uma participação minoritária.

A Comissão receia que, antes da aquisição, as duas empresas do setor das encomendas e entrega de alimentos em linha possam ter repartido mercados geográficos e partilhado informações comercialmente sensíveis (por exemplo, sobre estratégias comerciais, preços, capacidade, custos, características dos produtos).

A Comissão está igualmente preocupada com o facto de as empresas poderem ter acordado em não contratar os trabalhadores da outra, práticas que poderiam ter sido facilitadas pela participação minoritária da Delivery Hero na Glovo.

A Delivero Hero, sediada na Alemanha, integra a Bolsa de Valores de Frankfurt, está presente em mais de 70 países no mundo e mantém parcerias com mais de 500 mil restaurantes.

A Glovo, sediada em Espanha, está presente em 25 países, incluindo Portugal.

 

Detido dono de empresa que vendia azeitonas fora de validade

 

Empresa misturava produtos fora de validade com produtos em bom estado.

No início do mês, a Agência Espanhola de Segurança Alimentar e Nutrição [o equivalente à ASAE em Portugal], desencadeou uma operação que visava analisar a validade dos produtos comercializados em certas regiões de Espanha.

No âmbito dessa operação, o organismo teve conhecimento da existência de um alerta para produtos da marca Olives Corbí, que se dedica à comercialização de produtos embalados. Cerca de dois meses depois foram revelados mais pormenores sobre o caso.

Segundo o ABC, a empresa em causa tinha guardados produtos fora de validade, em embalagens oxidadas. Para escoar estes produtos, a empresa Corbí misturava-os com outros produtos adequados numa proporção de cerca de 10%. O gerente da empresa foi detido e acusado de pôr em risco a saúde pública.

Em causa estão um cocktail de azeitonas (vendido em diferentes formatos), azeitonas partidas de Jaén (em embalagens de 9 kg) e piparras doces em azeite (em frascos de 1,6 kg e 220 g).

Os produtos em causa foram distribuídos na Catalunha, Valência, Cantábria, Madrid, Andaluzia, Baleares, Múrcia, Estremadura e Castela-La Mancha, embora se exclua a possibilidade de terem chegado a outras zonas.

 

Apagão’? Microsoft culpa acordo feito com a União Europeia

 

O representante da Microsoft explica o motivo pelo qual os computadores da Apple não foram afetados pela atualização defeituosa lançada pelam CrowdStrike.

O final da semana passada ficou marcado pelo ‘apagão’ que afetou milhões de sistemas Windows em todo o mundo e que resultou de uma atualização defeituosa feita pela empresa de cibersegurança CrowdStrike.

Um representante da Microsoft afirma agora em comunicado partilhado com o The Wall Street Journal que a União Europeia é culpada pela situação, mais especificamente um acordo firmado entre as duas partes em 2009.

O acordo em questão levou a Microsoft a prometer que os responsáveis por apps de segurança teriam o mesmo acesso ao Windows do que a Microsoft. De acordo com este representante, este é o motivo pelo qual os computadores Mac da Apple não foram afetados, com a ‘Empresa da Maçã’ a impedir este nível de acesso.

“[A Microsoft] não pode bloquear legalmente o seu sistema operativo da mesma forma que a Apple faz devido a um entendimento que fez com a Comissão Europeia na sequência de uma reclamação”, explicou o representante da Microsoft.

 

Direto ao Consumo


 Direto ao Consumo com o Professor Mário Frota

Hoje para além de responder aos nossos ouvintes o Professor Mário Frota aborda o crescente número de reclamações contra os serviços públicos essenciais. Ouvir

Direto ao Consumo

 


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23 de Julho de 2024

I

INTRÓITO

OS SERVIÇOS PÚBLICOS EM GERAL:

O SEU DEPLORÁVEL ESTADO E

O EXERCÍCIO DO DIREITO DE QUEIXA

 

VL

Parece indiscutível que o estado de degradação a que chegaram os serviços públicos tem levado a inúmeras reclamações dos cidadãos.

Reclamações nem sempre passadas ao papel.

Desde a aberração de que os cidadãos só seriam atendidos mediante prévia marcação até ao desplante de se recusarem determinados serviços a receber pura e simplesmente os consumidores depois de uma simples triagem pelos assuntos que quereriam ver tratados.

O actual Governo já está a mexer na coisa. Mas há a necessidade de um enorme  esforço para que as coisas entrem nos eixos.
 Que apreciação lhe merece, Professor, a actual situação?

 

MF

O anterior Governo, valha a verdade, pouco mais fez do que uma inusitada propaganda, tendo deixado degradar-se, entre outros, os serviços públicos em geral.

Os aspectos que o M. R. enuncia são, com efeito, de bradar aos céus.

Os cidadãos ignoram, em geral, de que forma podem exprimir os seus reparos à administração.

Citemos os dispositivos de uma lei de 1999 sucessivamente retocada no que toca ao leque de direitos conferidos, a este propósito, a aos cidadãos.

Comecemos, para sermos benévolos, pelo “sistema de elogios, sugestões e reclamações dos utentes.

 

O que diz a lei de 22 de Abril de 1999?

·         Os elogios, sugestões e reclamações dos utentes relativos aos serviços prestados por um serviço ou organismo da Administração Pública e às pessoas que o tenham prestado, bem como em relação a procedimentos administrativos, são feitos online em plataformas próprias disponibilizadas na Internet.

 ·         A divulgação dos sítios na Internet onde são disponibilizadas as plataformas referidas no número anterior deve ser feita em todos os serviços públicos e em todos os serviços online, de forma bem visível para o utente.

·         A AMA, I. P., disponibiliza uma plataforma na Internet destinada a acolher os elogios, sugestões e reclamações dos serviços e organismos da Administração Pública, sendo que podem ser disponibilizadas outras plataformas específicas para o efeito quando fundada razão de interesse público o justifique.

·         Às plataformas previstas no presente artigo aplicam-se as garantias em matéria de protecção de dados pessoais previstas no RGPD

 ·         Sempre que possível, devem ser disponibilizados meios informáticos que permitam aos utentes, querendo, apresentar online, no próprio local de atendimento, elogios, sugestões e reclamações.

·         Nos locais de atendimento ao público são disponibilizados, como meios subsidiários de apresentação de elogios, sugestões e reclamações, a caixa de sugestões e elogios, bem como o livro de reclamações, devendo ser utilizados apenas quando seja impossível ou inconveniente a apresentação online dos mesmos. Ler mais

Há um chatbot a mentir e a fazer-se passar por ser humano. Investigadores fazem soar os alarmes

 

A possibilidade de a IA vir a substituir os humanos tem sido amplamente debatida por especialistas (e não só). Recentemente, um chatbot veio tornar essa ameaça mais credível.

 Segundo a Wired, um popular serviço de chamada automática não só consegue fingir ser humano, como também mentir sem ser instruído a fazê-lo. A mais recente tecnologia da Bland AI, uma empresa norte-americana de vendas e suporte ao cliente, é um exemplo disso. A ferramenta pode ser programada para fazer os clientes acreditarem que estão a falar com uma pessoa real.

Um vídeo, publicado no X, mostra uma pessoa em frente ao outdoor da empresa que diz “Ainda a contratar humanos?”. O homem liga para o número exibido e o telefonema é atendido por um bot, mas parece um humano. Se o bot não tivesse reconhecido que era um “agente de IA”, teria sido quase impossível diferenciar a sua voz da de uma mulher. O som, as pausas e as interrupções de uma conversa ao vivo estão todos lá, fazendo com que pareça uma interacção humana genuína. A publicação já teve mais de 12 milhões de visualizações. Ler mais

Diário de 23-7-2024

 


Diário da República n.º 141/2024, Série I de 2024-07-23

NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Torna público que o Reino de Espanha notificou a sua denúncia do Tratado da Carta da Energia, feito em Lisboa, a 17 de dezembro de 1994.

NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Torna público que o Reino dos Países Baixos notificou a sua denúncia do Tratado da Carta da Energia, feito em Lisboa, a 17 de dezembro de 1994.

NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Torna público que o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte notificou a sua denúncia do Tratado da Carta da Energia, feito em Lisboa, a 17 de dezembro de 1994.

NEGÓCIOS ESTRANGEIROS

Torna público que a União Europeia e Comunidade Europeia de Energia Atómica (EURATOM) notificou a sua denúncia do Tratado da Carta da Energia, feito em Lisboa, a 17 de dezembro de 1994.

“São lavandarias de dinheiro”. Rui Moreira quer controlar a abertura de lojas de souvenirs

  O autarca do Porto considera que a proliferação destas lojas no centro da cidade é suspeita e que poderá estar ligada à lavagem de dinhe...