sexta-feira, 14 de junho de 2024

Consórcio de seis universidades lança formação gratuita em áreas digitais

Projeto envolve as universidades Nova de Lisboa, de Évora, do Algarve, da Madeira, dos Açores e Egas Moniz e tem início em setembro.

Um consórcio constituído por seis universidades anunciou hoje uma formação gratuita em áreas digitais para 2.400 pessoas, no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

O programa envolve as universidades Nova de Lisboa, de Évora, do Algarve, da Madeira, dos Açores e Egas Moniz e tem início em setembro.

‘Digital Sul + Ilhas’ é o consórcio que vai desenvolver a iniciativa, apresentada como pioneira e pensada para “um mercado de trabalha cada vez mais digital", com um apoio de 2.393.855 euros do PRR. Ler mais

Dois anos de guerra na Ucrânia custaram ao ambiente o equivalente às emissões de 90 milhões de automóveis

 Dois anos de conflito na Ucrânia devido à invasão pela Rússia lançaram mais 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, o equivalente às emissões anuais de 90 milhões de automóveis, segundo um relatório divulgado hoje. 

De acordo com o relatório, divulgado por uma iniciativa para a contabilização das emissões de gases com efeito estufa em guerra, com o patrocínio do Ministério da Proteção Ambiental e Recursos Naturais da Ucrânia, para a emissão adicional de 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono contribuíram “milhares de milhões de litros de combustível utilizados pelos veículos militares, aproximadamente um milhão de hectares de terrenos e florestas incendiados, centenas de estruturas de petróleo e gás destruídas e grandes quantidades de ferro e betão utilizados para fortificar as linhas defensivas ao longo de centenas de quilómetros”.

O documento dá conta de que de que estas emissões, comparáveis às produzidas por 90 milhões de automóveis em apenas um ano, aumentam em 32 mil milhões de euros as reparações que estão a ser imputadas a Moscovo para reconstruir a Ucrânia depois da guerra. Ler mais

 

CERCO AO CIGARRO NOS EUA

Indenização determinada por júri do Estado da Flórida é a mais alta já concedida no país
Fumantes ganham ação de US$ 145 bi MARCIO AITH
DE WASHINGTON

Na mais alta indenização judicial da história dos EUA, cinco das maiores fabricantes de cigarros norte-americanas foram condenadas por um júri a pagar US$ 145 bilhões como punição a danos causados a fumantes numa ação coletiva no Estado da Flórida.
A decisão não é definitiva e as indústrias, lideradas pela Philip Morris, maior fabricante de cigarros do mundo, informaram que irão recorrer. "Nenhuma empresa no mundo, muito menos um país, pode pagar uma indenização como essa sem quebrar", disse, depois da decisão, o advogado da Philip Morris, Dan Webb. O valor da indenização definida ontem equivale a duas vezes tudo o que a economia de um país como o Chile produz num ano.
O júri, composto por seis pessoas (apenas um fumante), ordenou a Philip Morris, fabricante do "Marlboro", a pagar US$ 73,9 bilhões. A R.J. Reynolds foi condenada a pagar US$ 36,28 bilhões, a Brown & Williamson, US$ 17,59 bilhões, a Lorillard Tobacco, US$ 16,25 bilhões e a Liggett Group, US$ 790 milhões. O júri condenou ainda duas associações de pesquisa ligadas às indústrias a pagar indenizações menores.
Embora tenha provocado uma ligeira queda no valor das ações das fabricantes de cigarro em Wall Street, a decisão não as afetou significativamente. "Os investidores acham que as indústrias vão acabar ganhando esse processo nas instâncias superiores ou postergando seu pagamento por décadas", explicou à Folha David Edelman, analista do setor tabagista do banco de investimentos Morgan Stanley Dean Witter.
A ação coletiva foi movida inicialmente por dois fumantes com câncer e pelo marido de uma terceira pessoa que morreu por danos causados pelo fumo. A novidade do caso é que, apesar dos protestos da indústria do fumo, a Justiça decidiu, em 1996, julgá-lo como um processo coletivo, o que abriu caminho para a indenização anunciada ontem.
Por ser coletiva, a ação representa também os cerca de 700 mil fumantes no Estado, ainda não identificados. Se quiserem, esses fumantes poderão ingressar no processo como beneficiários e pedir indenizações adicionais específicas, de caráter pessoal, chamadas de "indenizações compensatórias". No ano passado, o mesmo júri concedeu aos três autores iniciais da ação uma indenização de US$ 12,7 milhões.
Caso a decisão de ontem não seja derrubada pelo tribunais superiores, os fumantes da Flórida não precisarão provar que foram enganados pela indústria de cigarros para obter indenizações pessoais. Bastará mostrar que sofrem ou sofreram algum tipo de doença relacionada com o fumo.
"Como os fumantes não foram identificados, trata-se de uma decisão em favor de ninguém e não terá impacto algum sobre a indústria", disse o advogado Webb. "Mesmo se o julgamento prevalecer, seriam necessários 75 anos para que todos os pedidos individuais fossem julgados. Só depois disso é que a indústria começaria a pagar alguma coisa." O advogado dos fumantes, Stanley Rosenblatt, discorda. "Isso ainda não foi decidido pelo juiz", afirmou.

Mais novo perigo
As ações coletivas representam a mais nova e perigosa frente judicial contra a indústria do fumo. Em 1998, as principais indústrias de cigarro nos EUA concordaram em pagar US$ 246 bilhões, até o ano de 2020, a 46 Estados norte-americanos que pediam indenizações pelos gastos que tiveram com tratamento de saúde de doenças causadas pelo fumo.
As indústrias chegaram a propor que o acerto incluísse também ações coletivas. As indústrias pagariam um pouco mais, mas evitariam sofrer ações coletivas como a que foi julgada ontem. A proposta foi descartada porque, por limitar o direito de cidadãos entrarem na Justiça, ela precisaria ser aprovada pelo Congresso.
Desde 1998, já foram apresentadas 28 ações coletivas contra a indústria do fumo. Ao menos 26 delas foram derrubadas sob o argumento de que não se pode colocar numa ação coletiva fumantes com problemas de saúde diferentes e que começaram a fumar em condições distintas.
Apenas a ação da Flórida foi julgada. Até hoje, as indústrias de cigarro não pagaram nada em ações movidas por pessoas. Todas as ações que resultaram em condenações foram derrubadas em instâncias superiores.
A indenização fixada ontem é a mais alta já determinada por um júri norte-americano. A condenação anterior mais elevada, de US$ 22 bilhões, havia sido concedida em 1996 por um júri do Havaí em favor de um caçador de tesouros que dizia ter sido roubado pelo ex-presidente filipino Ferdinand Marcos. A decisão acabou reformada pelos tribunais superiores.

ISTO É O POVO A FALAR

 


T4 - Direitos do Consumidor com Mário Frota #22 - ISTO É O POVO A FALAR

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Rádio Valor local. Contas Consigo com o fiscalista André Antunes

 


Contas Consigo com o fiscalista André Antunes 

este programa conheça os beneficios fiscais em vigor para o corrente ano de 2024

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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Viaja nos transportes da Carris? Já pode pagar o bilhete com MB Way

 

Já é possível recorrer àquela aplicação de pagamentos para pagar a tarifa de forma simples e rápida. Um código QR está disponível em todos os autocarros e elétricos da Carris. 

A tarifa de bordo dos veículos da Carris já pode ser paga em MB Way. A partir desta quarta-feira, está disponível em todos os transportes da empresa um código QR para que os utilizadores possam efetuar o pagamento de forma cómoda.

Através de um comunicado conjunto, enviado às redações, a SIBS e a Carris informam sobre a disponibilização da funcionalidade em todos os autocarros e elétricos daquela empresa pública. A funcionalidade dispensa a necessidade de numerário ou cartões, assim como de bilhetes em papel. Em causa está um contributo para a “mobilidade e sustentabilidade ambiental”.

O presidente do Conselho de Administração da Carris, Pedro de Brito Bogas, assinalou que aquela tecnologia “vai facilitar o dia a dia de milhares de passageiros, promovendo uma melhor mobilidade, mais prática e sustentável na nossa cidade”, em declarações citadas no mesmo comunicado.

A CEO do Grupo SIBS, Madalena Cascais Tomé, sublinhou que se trata de “um passo significativo na modernização da mobilidade urbana, proporcionando uma forma rápida e conveniente de pagar as viagens”.

 

Projecto junta instituições do ensino superior para fortalecer competências digitais em jovens e adultos

 

O consórcio “Digital Sul + Ilhas”, composto por seis Instituições de Ensino Superior (IES) — Universidade Nova de Lisboa (através da NOVA FCT, NOVA FCSH e NOVA IMS), Universidade de Évora, Universidade do Algarve, Universidade da Madeira, Universidade dos Açores e Egas Moniz — anuncia uma iniciativa para fortalecer a formação em áreas digitais para pessoas pertencentes às áreas não CTEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática).

As formações são gratuitas e começam no início de Setembro.

O principal objectivo do consórcio é oferecer uma formação abrangente em Audiovisuais e Produção dos Media, Informática, Ciências Informáticas, Electrónica e Automação. A iniciativa pretende formar 2400 jovens e adultos, alinhando-se com os objectivos do “Investimento Impulso Mais Digital”. A ampla oferta do consórcio visa preparar os participantes para um mercado de trabalho cada vez mais dependente de ferramentas digitais e TIC. Ler mais