quarta-feira, 8 de maio de 2024

Mais Habitação: Parlamento chumba fim do programa

 

Todas as propostas da Iniciativa Liberal foram rejeitadas, com os votos a favor dos liberais e Chega, a abstenção do Partido Social Democrata e os votos contra dos restantes partidos.

O fim das medidas do programa ‘Mais Habitação’ foram rejeitadas pelo parlamento na votação que decorreu após o debate sobre uma série de medidas da IL em relação ao pacote do anterior Governo e que foram votadas no parlamento esta quarta-feira, 8 de maio.

Todas as propostas da Iniciativa Liberal foram rejeitadas, com os votos a favor dos liberais e Chega, a abstenção do Partido Social Democrata, PCP e PAN e os votos contra dos restantes partidos de esquerda.

Os liberais queriam terminar com a “ideia nociva de arrendamento coercivo”, pedindo também que fosse revertida a contribuição extraordinária do Alojamento Local (AL). Ler mais

 

Imprensa Escrita - 9-5-2024





 

Contas Consigo - Rádio Valor Local

 


Contas Consigo com o Fiscalista André Antunes

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Cancro. Especialista indica alimento a evitar (e que quase todos comemos)

 O consumo excessivo de carne vermelha pode ser responsável pelo aparecimento do cancro, alerta Duane Mellor, porta-voz da British Dietetic Association, em entrevista ao Daily Mail. 

Anteriormente, já vários estudos estabeleceram uma ligação entre o consumo de carne vermelha e alguns tipos de cancro, mas a forma como isso acontece e o nível exato do risco permanecem pouco claros. Crê-se que, embora a carne vermelha aumente o risco de cancro do cólon, do estômago e do pâncreas, a ameaça associada à carne processada não seja tão expressiva. Ler mais

Raspa de bagre, pó de carvão, produto-milagre, que composição!

 


Os produtos milagrosos

 Com publicidade de sobra

Não se têm por prodigiosos 

É tudo banha da cobra!

O Código de Publicidade, na versão introduzida em 1998, proibia a publicidade a  produtos e serviços milagrosos.

E considera-se como tal, a que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos. Ler mais

Raspa de bagre, pó de carvão, produto-milagre, que composição!

 


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 O Código de Publicidade, na versão introduzida em 1998, proibia a publicidade a  produtos e serviços milagrosos.

E considera-se como tal, a que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos. Ler mais

Raspa de bagre, pó de carvão, produto-milagre, estupefacção!


Os produtos milagrosos

Com publicidade de sobra

Não se têm por prodigiosos

É tudo banha da cobra!

 

O Código de Publicidade, na versão introduzida em 1998, proibia a publicidade a  produtos e serviços milagrosos.

E considera-se como tal, a que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos.

O ónus da comprovação científica do produto ou serviço recaía, como seria elementar, sobre o anunciante.

As entidades competentes para a instrução dos processos de contra-ordenação e para a aplicação das medidas cautelares e das coimas podiam exigir que o anunciante apresentasse tais provas bem como da exactidão material dos dados de facto e de todos os benefícios propagandeados ou sugeridos na publicidade.

Presumiam-se inexistentes ou inexactos os dados científicos acerca dos produtos ou serviços se as provas exigidas não fossem imediatamente apresentadas ou se se revelasse insuficientes.

Com a aprovação da Lei das Práticas Comerciais de 2008,  na esteira da Directiva de 2005, esta norma do Código da Publicidade foi revogada e a matéria passou a estar abrangida, de forma simples, na lei de que se cura, no alínea u) do seu artigo 8.º, a saber:

“Consideram-se enganosas em qualquer circunstância as seguintes práticas comerciais:

Alegar falsamente que o bem ou serviço é capaz de curar doenças, disfunções e malformações”.

E o facto constitui contra-ordenação económica grave passível de coima e de sanções acessórias.

O pequeno ecrã está enxameado de produtos do jaez destes e as autoridades jamais se dispuseram a actuar contra os vendedores de banha-da-cobra que o povoam.

A apDCDireito do Consumo – sempre denunciou situações do estilo, mas as autoridades, como que cúmplices em todo o processo, foram guardando de Conrado o prudente silêncio, ao longo dos tempos, perante quem clamava por legalidade em homenagem ao direito fundamental da saúde e da segurança dos cidadãos que a Constituição acolhe no n.º 1 do seu artigo 60, no quadro dos direitos sociais, económicos e culturais.

Até quando perdurará essa enorme montra que o pequeno ecrã continuará a servir impunemente de suporte e em que tais produtos se “passeiam” irrefreavelmente?

Até quando?

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO COINSUMO - Portugal

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