De uma conferência na Cidade do Nabão, para que fôramos convidado
pela Câmara Municipal de Tomar, por ocasião do Dia Mundial dos Direitos
do Consumidor:
Não venho cá dar lições
Que o meu tempo está esgotado
Falarei de situações
Deste que é meu triste fado
Consumidor nesta terra
É fardo que não se aceita
Antes mobilizado p’rá guerra
Que suportar esta ‘seita’…
Não há pena mais cruel
Nem destino mais atroz
Que uma instituição infiel
Que nos ‘abafa’ a voz
Reparem, pois, na blasfémia
Que é ter as leis a favor
E com uns graus de alcoolémia
Se ‘turva’ o consumidor
Quem cala já não consente
Diz a lei com tal fragor
Que só disso é que dissente
Quem ‘trama’ o consumidor…
Não há embuste maior
Nem patranha mais abjecta
Que enredar o consumidor
Numa fraude tão completa
E nisso de há muito investe
Esta ‘sonsa’ empresa belga,
Que como Deco-Proteste
Tem os trejeitos da melga… Ler mais