A Fundação Portuguesa de Cardiologia defende que os alimentos com
excessivo teor de sal devem ser taxados e pede mais campanhas para
aumentar a literacia da população, lembrando que as doenças
cardiovasculares são as que mais matam.
Em declarações à agência Lusa na véspera do Dia Nacional do Doente Coronário, que se assinala na terça-feira, Manuel Carrageta, presidente da fundação, lembra que “a política pode ser uma forma de fazer saúde em grande escala” e que a via fiscal pode ajudar a moderar o consumo de sal.
“O objetivo da OMS está nos 5g/dia de sal e estamos em cerca de 10g/dia. Já baixou um pouco, especialmente no pão, mas é preciso tomar mais medidas”, lembra o responsável, sublinhando: “70% do sal que ingerimos vem escondido nos alimentos, particularmente nos processados”.