segunda-feira, 16 de maio de 2022

FMI prefere que Portugal dê dinheiro aos mais afetados em vez de baixar ISP

 


O Fundo recomenda que o apoio seja substituído por transferências monetárias diretas para "as partes da população que são mais afetadas" pelo aumento dos preços da energia. 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) é mais favorável a medidas focadas e temporárias para combater a subida dos preços da energia, incluindo os combustíveis, em vez de cortes nos impostos como o Governo português fez. Sobre do fim das moratórias, a equipa do FMI que veio a Portugal pede que se continue atento aos seus efeitos, os quais podem ainda não se ter materializado totalmente.

É importante assegurar que o apoio adicional é suficientemente focado e temporário na sua natureza“, afirma o FMI esta segunda-feira no comunicado de conclusão da missão de avaliação de Portugal ao abrigo do Artigo IV. Para o Fundo, o Governo deveria “preferencialmente substituir” as medidas em vigor, como a redução do ISP, por medidas mais focadas nos cidadãos vulneráveis e nas empresas viáveis. Ler mais

 

Produtos eletrónicos podem ficar mais caros até ao final do ano

 
A Samsung pretende aumentar o preço cobrado pela produção de chips.

A Samsung terá iniciado conversações com os seus clientes para cobrar mais por encomendas de chips, com a Bloomberg a indicar que o preço poderá subir entre 15 a 20% ao que é praticado atualmente.

Como conta a publicação, o aumento de preços da Samsung está de acordo com a atual escassez de componentes e custo crescente dos materiais necessários. Notar ainda que o aumento dependerá da sofisticação dos produtos produzidos pelos clientes da Samsung.

Alegadamente, os novos preços começarão a ser cobrados na segunda metade de 2022, pelo que não deverá ser uma surpresa vermos aumentos de preços em produtos eletrónicos até ao final do ano.

 

Crédito ao consumo acelera para 711 milhões em março

 Os novos créditos concedidos aos consumidores em março somaram 711,39 milhões de euros, um aumento de 12,9% face ao mês anterior e de 31,6% em termos homólogos, segundo o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com os dados provisórios divulgados hoje pelo BdP sobre a evolução dos novos créditos aos consumidores em março, o montante dos novos créditos pessoais aumentou 12,4% em cadeia, para 357 milhões de euros, enquanto os novos empréstimos para compra de automóvel avançaram 9,4%, para 236 milhões de euros, e os novos empréstimos através de cartões e descoberto subiram 21,9%, para 119 milhões de euros.

Em número, os novos créditos pessoais avançaram 8,1% face a fevereiro, somando 49.554 contratos, os novos empréstimos para compra de automóvel cresceram 9,1%, para 16.262 contratos, e os novos empréstimos através de cartões e descoberto subiram 21,7% em número, para um total de 82.707 contratos.

Em março de 2022, o número total de novos créditos concedidos aos consumidores avançou 15,4% em cadeia e 25,1% em termos homólogos, para 148.523 contratos.

Deste número total de novos contratos de crédito em março, 4,3% (contra 4,2% em fevereiro e 3,4% em março de 2021) foram contratos subvencionados, ou seja, celebrados entre a instituição de crédito e o consumidor, mas em que parte do custo do crédito é suportada por uma entidade terceira (por exemplo, o ponto de venda onde o consumidor adquire o bem financiado).

Em proporção do montante total, estes créditos com subvenção representaram 6,1%, igual ao mês anterior, e ficaram abaixo dos 6,4% de março de 2021.

 

Paços de Ferreira rescinde por "justa causa" com concessionária da água

 

A Câmara de Paços de Ferreira informou hoje que vai rescindir, por "justa causa", o contrato celebrado em 2004 com a empresa concessionária de água e saneamento no concelho, por esta ter alienado a concessão sem informar o município.

"Paços de Ferreira está a ser confrontado com uma grave violação do contrato de concessão por parte da concessionária que, ao arrepio das mais elementares regras que regem os contratos públicos e demonstrando total falta de respeito pelo município, torna inevitável que a câmara municipal invoque a rescisão com justa causa do contrato de concessão", afirmou hoje Humberto Brito, presidente daquela autarquia do distrito do Porto.

Em conferência de imprensa, o autarca explicou que, "face a um conjunto de incumprimentos legais e contratuais que consubstanciam o direito à referida rescisão, há um motivo que conduz necessária e inevitavelmente à rescisão com justa causa, designadamente a alienação da concessão, sem que tenha sido dado qualquer conhecimento ao município de tal circunstância, fazendo tábua rasa da lei e do contrato". Ler mais

 

Em breve, região Centro poderá ter 400 mil utentes sem médico de família

 
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) alertou hoje para a possibilidade de a curto prazo existirem cerca de 400 mil utentes sem médico de família na região.

"Na semana passada expressámos a nossa preocupação por existirem 160 mil utentes na região Centro sem médico de família, mas o alerta é de que, a muito breve prazo, serão muito mais do que isso, porque existem neste momento 200 mil utentes seguidos por médicos de família com mais de 65 anos", disse Carlos Cortes.

O dirigente, que falava numa conferência de imprensa de apresentação da Semana do Médico de Família, sublinhou que aqueles profissionais em breve "deixarão de dar apoio aos seus utentes e a região Centro terá um número muito importante de quase 400 mil utentes sem médico de família".

Segundo Carlos Cortes, a região Centro tem atualmente uma carência na ordem dos 90 médicos, mas "muito brevemente, nos próximos anos, poderemos assistir a uma carência de mais de 300 médicos de família" Ler mais

 

IMI. O que acontece se não pagar o imposto dentro do prazo legal?

 A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já anunciou que enviou este ano mais de quatro milhões de notas de cobrança deste imposto, das quais 60,7% correspondem a valores entre os 100 e os 500 euros. O que acontece se não pagar dentro do prazo.

Está a decorrer, até ao final de maio, o pagamento da primeira prestação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), sendo que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já anunciou que enviou este ano mais de quatro milhões de notas de cobrança deste imposto, das quais 60,7% correspondem a valores entre os 100 e os 500 euros. O que acontece se não pagar dentro do prazo?

"Quando o sujeito passivo não pague o imposto dentro do prazo legalmente estabelecido no documento de cobrança, quer a liquidação tenha ocorrido no prazo normal, quer fora do prazo normal, ou ainda quando se trate de liquidação adicional, são devidos juros de mora nos termos do artigo 44º da Lei Geral Tributária", explica a AT, numa resposta às 'Questões Frequentes' no Portal das Finanças. 

Acrescentam ainda as Finanças que "o não pagamento de uma prestação ou de uma anuidade, no prazo estabelecido, implica o imediato vencimento das restantes, sendo devidos juros de mora nos termos antes referidos". 

O valor do IMI, recorde-se, é desdobrado em duas ou três prestações quando supera os 100 ou os 500 euros, respetivamente, sendo estas pagas em maio e novembro ou em maio, agosto e novembro.

As regras em vigor desde 2019 permitem, porém, que um contribuinte com uma conta superior a 100 euros possa pagar a totalidade do imposto em maio, prescindindo do sistema de prestações.

 

Selo 'Produto do Ano' considerado um dos melhores sistemas de avaliação

De acordo com o estudo, quase 90% dos inquiridos assumiu que os sistemas de avaliação têm influência nas suas decisões.

 O selo 'Produto do Ano' foi considerado por um estudo de mercado da Netsonda e More Results como um dos dois melhores sistemas de avaliação, foi hoje anunciado.

"Estudo de mercado coloca Produto do Ano como um dos dois melhores Sistemas de Avaliação, destacando-se pela confiança sobre a qualidade dos produtos, diferenciação e inovação", pode ler-se num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

O estudo, realizado entre março e abril e que contou com uma amostra de 800 pessoas, observou 10 sistemas de avaliação - incluindo ainda um sistema de 'eye tracking' - para "conhecer o benefício que estes sistemas trazem aos consumidores no momento de escolha dos seus produtos, serviços e marcas", tendo destacado os selos 'Escolha do Consumidor' e 'Produto do Ano'.

De acordo com o estudo, quase 90% dos inquiridos assumiu que os sistemas de avaliação têm influência nas suas decisões.

Convidam-se os Colegas para a Conferência sobre o tema "O multímodo regime da compra e venda: civil, mercantil e de consumo – das simples bagatelas aos bens mais valiosos”

  Exmos. Colegas:   Convidam-se os Colegas para a Conferência sobre o tema "O multímodo regime da compra e venda: civil, mercantil e de...