Está a instalar-se um conflito em torno do automóvel particular e do seu acesso aos centros urbanos. Esta questão promete animar as campanhas eleitorais e começa a separar os partidos da esquerda e da direita.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, tenciona mudar a orientação estratégica do Partido Conservador no poder, contestando aquilo que classifica de "políticas contra os condutores". O governo tenta capitalizar com o descontentamento que muitos proprietários de automóveis sentem em relação a restrições impostas pelas autoridades autárquicas dos rivais trabalhistas, nomeadamente a restrição de circulação de veículos poluentes em Londres.
Este plano (ULEZ, de Ultra Low Emission Zone) do presidente da câmara
londrino, Sadiq Khan, limita seriamente o acesso de automóveis antigos
ao centro da capital britânica. Os carros poluentes pagam mais para
entrar nas zonas e o esquema reduziu o trânsito londrino em um terço. A
medida é popular em meios ambientalistas, mas impopular entre os
condutores. A câmara é trabalhista, mas a própria esquerda critica,
dizendo que isto afeta os trabalhadores e surge numa altura de inflação. Ler mais
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