No primeiro ano da pandemia, o uso de antibióticos na comunidade reduziu em 23%, mas nos hospitais, o estado grave dos doentes fez aumentar este consumo ligeiramente. O mesmo aconteceu em relação à incidência das infeções hospitalares, que vinham a reduzir desde 2015. Contudo, o balanço dos últimos anos, e segundo referiu ao DN o coordenador do Programa de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), cujo último relatório, já com os dados de 2020, é hoje divulgado, "é muito positivo", porque há 10 anos Portugal era dos piores da UE nestas áreas.
Hoje é o Dia Mundial da Higiene das Mãos. Ou seja, é o dia em que
assinala um procedimento basilar através do qual se previne as infeções
hospitalares e, por consequência, o consumo de antibióticos e a
resistência às bactérias. E neste dia, precisamente, ficamos a saber que
Portugal conseguiu mudar uma das realidades que envergonhavam o país na
área da Saúde. Como recorda o coordenador do Programa de Prevenção e
Controlo de Infeções e de Resistências aos Antimicrobianos (PPCIRA), da
Direção Geral da Saúde, o médico José Artur Paiva, "em 2009 éramos dos
países da União Europeia com uma das taxas mais altas de infeção
hospitalar e de consumo de antibióticos; hoje, podemos dizer que o
percurso que fizemos foi muito positivo, pois conseguimos reduzir
significativamente as infeções, o consumo de antibióticos e até as
resistências a cinco bactérias". Ler mais
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