quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Educação e entretenimento incentivam aumento de vendas de computadores pelo terceiro trimestre consecutivo

As vendas aumentaram 16,6% na região EMEA, somando mais de 24 milhões de unidades, distribuídas entre computadores, portáteis e workstations.

 A pandemia de COVID-19 e as medidas de confinamento que obrigam ao teletrabalho e o ensino em casa, têm favorecido o mercado dos computadores, que pelo terceiro trimestre cresceu na casa dos dois dígitos, segundo dados da IDC. Para a região EMEA (Europa, Médio Oriente e África) houve um crescimento no quarto trimestre de 2020 de 16,6% no segmento dos computadores que incluem desktops, notebooks e workstations, representando um total de 24,1 milhões de unidades.

A especialista refere que o impacto da COVID-19 no mercado dos computadores refletiu-se na procura na área do consumidor, num crescimento de 21,3% e comercial, que somou 13,6%. A Europa ocidental foi a que refletiu um maior crescimento, de 20%, mas com uma mudança na balança de vendas: os desktops desceram 25%, com a procura a mudar fortemente para os notebooks, que cresceu 39,4%, relativamente ao período homólogo do ano passado, representando a venda de 12,9 milhões de unidades. Ler mais

Máscaras são dedutíveis no IRS apenas com fatura à parte

Apenas as máscaras de proteção respiratória compradas nas farmácias não precisam de outro comprovativo além da fatura habitual.

As máscaras de proteção respiratória só serão válidas para dedução no IRS se pedir uma fatura à parte, de acordo com o Jornal de Notícias (JN). Isto, se forem adquiridas em supermercados ou em lojas. As compradas nas farmácias não precisam de outro comprovativo além da fatura habitual.

“Só podem ser submetidas as que foram adquiridas em espaços que comercializam medicamentos não sujeitos a receita médica ou, no caso dos supermercados com estes CAEs [Código de Atividade Económica], que tenham sido compradas à parte”, segundo a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), citada pelo JN. Ler mais

 

"Temos capacidade para fornecer máscaras FFP2 a toda a população?", pergunta especialista

"Se nós pudéssemos usar todos as máscaras mais potentes, todos as deveríamos usar. Não sendo isso possível, deveremos continuar a usar máscaras comunitárias de boa qualidade, com certificação, e máscaras cirúrgicas", de acordo com as circunstâncias, afirma Paulo Paixão, diretor da Sociedade Portuguesa de Virologia, perante as dúvidas que surgiram nos últimos dias sobre o tipo de máscaras mais eficazes contra as novas estirpes de coronavírus.

Enquanto países como a Alemanha, a França e a Áustria já proibiram o uso de máscaras de pano, em Portugal as autoridades de saúde ainda não alteraram as suas recomendações quanto ao uso de máscaras. No entanto, esta terça-feira, numa visita ao Hospital das Forças Armadas, o Presidente da República, o primeiro-ministro e a ministra da Saúde já não usaram as habituais máscaras comunitárias mas antes as FFP2, um tipo de máscara cirúrgica com filtro e portanto com uma maior capacidade proteção. Ler mais

Incumprimento. De pessoas escondidas em bares a jovens a dançar na rua

137 estabelecimentos comerciais foram encerrados pelas autoridades nos últimos dois meses.

 Desde 24 de novembro até 14 janeiro deste ano, um dia antes de voltar a vigorar o novo estado de emergência em Portugal, foram encerrados 137 estabelecimentos comerciais por não estarem a cumprir as normas impostas pelo Governo devido à pandemia de covid-19, revelou ao i o Ministério da Administração Interna. E desde o início da pandemia, em março do ano passado, foram encerrados 3417 estabelecimentos e suspensa a atividade de outros 243.

Recentemente, são muitos aqueles que têm sido encerrados tanto pela PSPcomo pela GNR, principalmente bares. Na sexta-feira, a PSP encontrou mais de 20 pessoas escondidas no sótão de um bar, em Ovar, no distrito de Aveiro. O estabelecimento encontrava-se a funcionar com a porta fechada e cortinados corridos, mas as autoridades conseguiram perceber que estavam pessoas no interior – situação semelhante aconteceu no dia 8 de janeiro, em que a PSP de Ovar travou uma festa de aniversário num bar da cidade. Ler mais

Patrões não podem recusar apoio nem faltas justificadas aos pais

 


Com as escolas fechadas, o Governo reativou o apoio à família, medida que dita que as faltas ao trabalho dadas pelos pais são justificadas, além de assegurar uma parte do salário ao trabalhador. 

O agravamento da pandemia e a propagação da variante britânica do novo coronavírus em território nacional levaram o Governo a suspender as atividades letivas. A par do fecho das escolas, foi reativado o apoio excecional à família, que dita que as faltas dadas ao trabalho pelos pais que tenham de ficar com os filhos são consideradas justificadas, além de assegurar dois terços do salário a esses trabalhadores, pagos em iguais partes pelo empregador e pela Segurança Social. Os advogados ouvidos pelo ECO sublinham que os empregadores não podem opor-se a essas faltas, nem podem recusar a referida ajuda, mesmo que considerem que a ausência prejudicará o seu negócio ou que não têm capacidade para pagar a sua parte da prestação. Ler mais

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Bot do Telegram vende números de telefone de utilizadores do Facebook (também de Portugal)

 Nos últimos tempos muito temos ouvido falar de Telegram, Facebook, WhatsApp e segurança. Esta história não está relacionada com as políticas de utilização de cada uma das redes. Agora, no Telegram há alguém através de um bot a vender números de telefone dos utilizadores do Facebook.

Segundo as informações agora reveladas, a pessoa diz ter dados de mais de 500 milhões de utilizadores da rede social.

A informação que partilhamos nas redes sociais deixa de ser nossa no exato momento em que a colocamos lá. Por muito que existam políticas de privacidade que garantam a proteção dos dados dos utilizadores, a verdade é que ela deixa de ser só nossa.

Segundo o site Motherboard, alguém está a vender, através de um bot, milhares de contactos telefónicos de utilizadores da rede social Facebook no Telegram. Ler mais

 

Galp diz que multa de 752 mil euros resulta de falhas de um prestador de serviços

 A Galp esclareceu hoje que a multa de 752 mil euros que lhe foi aplicada pela ERSE, por 125 contraordenações, está relacionada com “questões técnicas que resultam de falhas de um prestador de serviços”.

“A Galp prontificou-se a compensar os consumidores lesados e a proceder ao pagamento da coima definida pela ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos], embora a situação esteja ligada a questões técnicas que resultam de falhas de um prestador de serviços”, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

Em causa está uma multa de 752 mil euros aplicada pelo regulador da energia à Galp Power, empresa do grupo que fornece eletricidade e gás natural em mercado livre, por 125 contraordenações relacionadas com interrupções do fornecimento de eletricidade e de gás natural, faturação e não submissão atempada dos contratos.

De acordo com um comunicado da ERSE, a Galp foi condenada “ao pagamento de uma coima de 752 mil euros pela prática de 125 contraordenações relacionadas com interrupções do fornecimento de energia elétrica e de gás natural a consumidores, faturação e não submissão atempada dos contratos”.

No entanto, a ERSE apontou que a “empresa colaborou, compensou consumidores e abdicou de litigância judicial” e, assim, “no âmbito do procedimento de transação, atendendo ao reconhecimento das infrações a título negligente, às medidas apresentadas e às compensações atribuídas aos clientes lesados, a coima foi reduzida para 376 mil euros, já pagos”.

O processo de contraordenação foi aberto em dezembro de 2018, depois de denúncias e reclamações feitas junto da ERSE.

A investigação levada a cabo pelo regulador apurou a prática de 125 contraordenações por “ter procedido a interrupções de fornecimento de eletricidade e de gás natural em casos não excecionados ou permitidos por lei”, “ter procedido à denúncia de contratos de fornecimento de eletricidade em casos não excecionados ou permitidos por lei” e “não ter enviado aos clientes uma única fatura de acerto final de contas no prazo de seis semanas após a efetivação da mudança de comercializador de energia elétrica e de gás natural”.

A empresa foi ainda multada por “não ter considerado leitura real na faturação relativamente à energia elétrica e ao gás natural, faturando com base numa estimativa por si realizada para o mesmo período”, bem como por “não ter submetido no Portal de Switching pedidos de contratação do fornecimento de eletricidade e de gás natural em nome dos consumidores, no prazo de cinco dias úteis, após a celebração de contrato”.

Durante o processo, explicou a ERSE, a Galp Power apresentou uma proposta de transação, que implica reconhecer as contraordenações e a sua negligência.

A Galp disponibilizou-se também a compensar os 83 consumidores lesados no valor total de 5.620 euros e a pagar a coima aplicada pelo regulador.

 

Um em cada quatro utentes de Lisboa e Vale do Tejo sem médico de família

  Um em cada quatro utentes inscritos nos cuidados de saúde primários não tinha médico de família em Lisboa e Vale do Tejo (LVT) em 2023, ...