quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Número de diabéticos diagnosticados sobe para 900 mil, o valor mais alto de sempre

 "O que é preocupante é que temos muitas pessoas identificadas, muitas pessoas em risco e isso faz prever que, nos próximos anos, possivelmente estes números vão continuar a aumentar", afirma a diretora do Programa Nacional para a Diabetes.

Cerca de 75 mil pessoas foram diagnosticadas com diabetes em 2023, elevando para mais de 900 mil o total de diabéticos registados nos cuidados de saúde primários, o valor mais elevado de sempre em Portugal.

Os dados constam do relatório de 2024 do Programa Nacional para a Diabetes (PND) da Direção-Geral da Saúde (DGS), que será apresentado nesta quinta-feira e que indica que em 2023 foram registados 75.661 novos diagnósticos da doença em Portugal continental.

"Em Portugal, em dezembro de 2023, estavam registadas mais de 900 mil pessoas com diagnóstico de diabetes nos cuidados de saúde primários, correspondendo a cerca de 8,6% do total de utentes inscritos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o valor mais elevado de sempre", salienta o documento. Ler mais

 

Sindicato dos Jornalistas impedido de entrar no Público pela administração

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) disse hoje que foi impedido de entrar nas instalações do Público, em Lisboa e no Porto, pela administração do jornal, classificando esta atitude como, no mínimo, “um embaraço”.

A direção do SJ foi às redações de Lisboa e do Porto para ouvir os jornalistas sobre as suas condições de trabalho.

“A administração do jornal Público recusou, nesta quarta-feira, a entrada de membros da direção do SJ nas instalações de Lisboa e Porto”, denunciou, em comunicado.

No Porto, a direção do sindicato foi impedida de entrar no edifício, tendo o encontro decorrido no exterior da empresa. Ler mais

 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Imprensa Escrita - 14-11-2024





 

A CARRIS sem qualquer cariz… fora dos carris!

 


Da reclamação de um consumidor de Lisboa, surpreendido pela recusa da moeda com curso legal em composições da Carris, na capital:

“De acordo com o regulador, Banco de Portugal, todos os operadores económicos são obrigados aceitar as formas de pagamento  admitidas por lei, nas quais se incluem obrigatoriamente  os pagamentos em numerário.

No passado dia 04/10/2024, utilizei um dos eléctricos novos da Carris, desde o Centro Cultural de Belém até Alcântara. Ao tentar pagar a minha viagem individual de 3,10€ fui confrontado com equipamentos que não aceitam pagamentos em numerário. Dirigi-me ao motorista do eléctrico, que me confirmou que nem ele podia aceitar pagamentos em numerário.

A Carris, parece-me estar a incumprir deliberadamente uma disposição geral do ordenamento de  Portugal e da Zona Euro, excluindo desse modo  os cidadãos que não possuem meios electrónicos de pagamento de viajarem nos seus eléctricos.”

A inconsequente e hilariante resposta da Carris, que pelos vistos não encarou nem a reclamação como tal e está a anos-luz, nos seus procedimentos,  da concepção da natureza forçada do dinheiro com curso legal, que apaga simplesmente e, ao que parece, sem consequências, vedando aos consumidores tais meios de transporte por circunscrever os meios de pagamento aos cartões e recusando a moeda com curso legal:

“Agradecemos o seu contacto e lamentamos qualquer transtorno que esta situação possa ter causado.

Informamos que, nos novos eléctricos, a Carris implementou exclusivamente meios de pagamento digitais, como cartões bancários com tecnologia contactless. Esta decisão foi tomada para modernizar o serviço e promover uma experiência de viagem mais rápida e eficiente.

Entendemos a sua preocupação quanto à aceitação de numerário, e agradecemos o seu feedback. No entanto, a Carris assegura que esta prática está em conformidade com as normas e orientações estabelecidas para operadores de transporte público.

Estamos ao dispor para qualquer esclarecimento adicional e agradecemos a sua compreensão.”

Com efeito, a Carris não é uma autarquia no seio da autarquia nem um Estado dentro do Estado.

A Carris recusa pura e simplesmente a moeda com curso legal.

A Carris veda aos passageiros não portadores de meios electrónicos o acesso aos seus veículos.

A Carris não fundamenta as razões por que assim procede.

A Carris exclui deliberadamente do uso do transporte públicos os consumidores que não têm acesso aos meios de pagamento digitais.

A Carris segrega.

A Carris discrimina os consumidores.

A Carris criou um “apartheid”: os que tem e os que não tem cartões de pagamento.

Quem tem cartão viaja. Quem não tem cartão está proibido de viajar: e se viajar, sem ter satisfeito as obrigações de pagamento, está sujeito a uma coima.

A Carris não cumpre ostensivamente a lei e “pede desculpas pelos transtornos causados”… com um enorme desplante.

A Carris afronta com absoluta impunidade o signo da soberania que é a moeda com curso legal.

A Carris viola flagrantemente as coordenadas de um serviço de interesse geral que é o que suporta a moeda com curso legal.

A Carris violenta os consumidores num direito que é fundamental, recoberto pela Constituição, no seu artigo 60, que é o da protecção dos seus interesses económicos com a liberdade de escolha que lhe é inerente.

Ao dar-se publicidade ao facto, é mister que o Ministério Público, garante da legalidade, actue de modo consequente.

É imprescindível que o Banco de Portugal não faça ouvidos de mercador nem se mostre cego e mudo perante a realidade.

É  fundamental que a Provedora de Justiça, que faremos ciente do facto, aja por forma a que o Estado de Direito e os seus ditames se cumpram.

A Carris, sob tutela da Câmara de Moedas, não pode recusar as moedas com curso legal, as moedas com curso forçado, passe o trocadilho e a pretensa linha de humor, que o caso não tem piada nenhuma!

A Carris, se quer dar uma de “modernaça”, que cumpra a lei: ponha uma máquina de pagamento automático que aceite notas e moedas e dê troco, se for caso disso, algo que está ao seu alcance e evita que o motorista se confronte com recebimentos e trocos.

É legal. É factível, É imperativo indeclinável!

A Carris que se acautele! Porque anda deveras forra dos carris…

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

Garantia pública para obter 100% do crédito ameaça critério da taxa de esforço

 

Crimes em lares de idosos deixam de estar concentrados no DCIAP, que tem mais de 300 inquéritos abertos.

A investigação dos crimes contra idosos em lares vai deixar de estar concentrada no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), por decisão do procurador-geral da República, num momento em que existem mais de 300 inquéritos pendentes.

A decisão de Amadeu Guerra, que foi avançada na terça-feira à noite pelo Observador, consta da primeira instrução desde que tomou posse como procurador-geral da República há cerca de um mês e revoga um despacho de março de 2023 da antecessora Lucília Gago, no qual decidira atribuir a competência de investigação destes casos ao departamento do Ministério Público (MP) especializado na criminalidade económico-financeira e organizada mais complexa. Ler mais

 

A CARRIS sem qualquer cariz… fora dos carris!

 


Da reclamação de um consumidor de Lisboa, surpreendido pela recusa da moeda com curso legal em composições da Carris, na capital:

“De acordo com o regulador, Banco de Portugal, todos os operadores económicos são obrigados aceitar as formas de pagamento  admitidas por lei, nas quais se incluem obrigatoriamente  os pagamentos em numerário.

No passado dia 04/10/2024, utilizei um dos eléctricos novos da Carris, desde o Centro Cultural de Belém até Alcântara. Ao tentar pagar a minha viagem individual de 3,10€ fui confrontado com equipamentos que não aceitam pagamentos em numerário. Dirigi-me ao motorista do eléctrico, que me confirmou que nem ele podia aceitar pagamentos em numerário. Ler mais

Guardian abandona o rede social X por considerar conteúdo "perturbador, racista e conspiracionista"

 
O "The Guardian" anunciou esta quarta-feira que vai deixar a rede social X, antigo Twitter, gerida por Elon Musk. Num editorial publicado no site, o jornal britânico diz que os aspetos negativos ultrapassam os benefícios de estar na rede social.

O jornal britânico "The Guardian" decidiu esta quarta-feira abandonar a rede social X, antigo Twitter, apontando que a plataforma tem "conteúdo perturbador", incluindo racismo e teorias da conspiração de extrema-direita.

O "The Guardian" tem 10,7 milhões de seguidores no X e torna-se a primeira grande empresa de media do Reino Unido a retirar-se da plataforma que Elon Musk comprou em 2022.

Num editorial publicado no site, os responsáveis pelo jornal falam de um abordagem "indiferente" de Musk perante a rede social, o que permitiu que se espalhassem mentiras e discursos de ódio. Ler mais

 

Desafios para os jovens. Drogas, álcool e dependência dos telemóveis

  A imagem de um jovem com um “charro” na mão e uma cerveja na outra está cada vez mais normalizada.  Nessa fase da vida é “natural” que n...