Os 150 milhões de euros que o INEM gasta por ano
são financiados por detentores de seguros. A direção do Instituto quer
mais e o Governo está a avaliar essa pretensão.
Faltam 25 milhões de euros ao orçamento do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica para cumprir a sua atividade deste ano. Por esse motivo, a direção do Instituto quer aumentar a atual taxa obrigatória que incide sobre alguns seguros, sendo refletida nos prémios finais pagos pelos segurados, de 2,5% para 3%, revelou uma reportagem difundida pela TVI.
A direção do INEM afirma que o financiamento é insuficiente para os gastos anuais do serviço de emergência e que ainda faltarão 15 milhões de euros devidos às corporações de bombeiros através de compromissos protocolados. A solução – para os dirigentes – é aumentar a taxa cobrada pelas seguradoras aos seus segurados e depois entregues ao INEM. Este valor foi estimado em cerca de 150 milhões de euros para 2023 e representa mais de 98% das receitas deste organismo público de emergência médica.
Segundo fonte do ministério da Saúde em declarações à TVI “as necessidades orçamentais do INEM estão a ser avaliadas”. A taxa já tinha sido aumentada de 2% para 2,5% em 2015. Ler mais