segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Espanha. Morreram mais de 600 pessoas nos dias seguintes à onda de calor

 
O Instituto Carlos III assinala que os dias com mais mortes "atribuídas ao calor" foram os que se seguiram à primeira vaga de julho, quando as temperaturas ultrapassaram os 40 graus em muitas partes de Espanha.

As ondas de calor aumentam as mortes de pessoas idosas, de pessoas com patologias respiratórias ou que trabalham sem ter em conta os efeitos das altas temperaturas. Os dados do sistema de monitorização da mortalidade diária por todas as causas (MoMo), produzidos pelo Instituto de Saúde Carlos III, revelam que 2124 mortes em Espanha são atribuíveis à temperatura em julho, avança o Cadena Ser.

A série de dados de junho também deixa claro que este aumento de mortes está concentrado em dias muito específicos: os dias com mais mortes ocorreram não tanto nos dias mais quentes mas sobretudo nos dias que se seguiram às ondas de calor.

Por exemplo, a 20 de julho houve 164 mortes atribuíveis ao calor. No dia 19, foram 184 e no dia 18 de julho foram 183. Durante essa semana a contagem de mortos disparou, elevando o número mensal de mortos acima da média.

Assim, após a onda de calor que durou de 9 a 18 de julho de 2022, só nos três dias seguintes, mais de 600 pessoas morreram em Espanha.

A região com mais mortes atribuídas à temperatura foi Madrid, com 470, seguida pela Andaluzia com 257. Esta classificação por região é seguida pela Catalunha e Castilla la Mancha, ambas com 177. 

O sistema de monitorização da mortalidade diária por todas as causas (MoMo) foi desenvolvido em 2004, no âmbito do Plano de ações preventivas contra os efeitos de temperaturas excessivas", coordenado pelo Ministério da Saúde, para reduzir o impacto sobre a saúde da população em resultado de temperaturas excessivas.

 

Euribor sobem a três, seis e 12 meses

 As taxas Euribor subiram hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira.

As taxas médias das Euribor em julho subiram para 0,037% a três meses, para 0,466% a seis meses e para 0,992% a 12 meses.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje, para 0,654%, mais 0,001 pontos que na sexta-feira, contra o máximo desde agosto de 2012, de 0,706%, verificado em 22 de julho.

A média da Euribor a seis meses subiu de 0,162% em junho para 0,466% em julho.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 0,246%, mais 0,014 pontos, contra o máximo desde julho de 2014, de 0,267%, registado em 28 de julho.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de -0,239% em junho para 0,037% em julho.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor avançou hoje, ao ser fixada em 0,942%, mais 0,021 pontos, contra o máximo desde agosto de 2012, de 1,200%, registado em 22 de julho.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,852% em junho para 0,992% em julho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

 

Hortícolas. ASAE fiscaliza mercados abastecedores e instaura 23 processos

 As principais infrações foram "a falta de preços em bens, a falta de indicações (variedade, origem e categoria), a falta de controlo metrológico de pesos, entre outras."

 A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou, nas últimas semanas, uma operação de fiscalização "direcionada aos mercados abastecedores, de norte a sul do país", com o objetivo de "verificar o cumprimento das regras estabelecidas para a comercialização de hortofrutícolas frescos".

Em comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a ASAE indicou que a ação teve "especial destaque para os requisitos de segurança alimentar, práticas leais de comércio e informação aos consumidores".

A Autoridade, esta operação, fiscalizou "262 operadores económicos", tendo sido "instaurados 23 processos contraordenacionais". As principais infrações foram "a falta de preços em bens, a falta de indicações (variedade, origem e categoria), a falta de controlo metrológico de pesos, entre outras."

"Foram ainda apreendidos cinco instrumentos de pesagem, e aproximadamente 1.100kg de frutos e produtos hortícolas frescos, no valor global de 2.200,00 euros", sublinhou a ASAE.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ressalvou ainda que "continuará a desenvolver ações de fiscalização, no âmbito das suas competências, em todo o território nacional, em prol de uma sã e leal concorrência entre operadores económicos, na salvaguarda da segurança alimentar e saúde pública dos consumidores."

Eletricidade. Mercado livre atinge 5,5 milhões de clientes em maio

 Trata-se de um aumento liquido de 6,7 mil clientes face a abril.

O mercado livre de eletricidade alcançou um número acumulado de cerca de 5,5 milhões de clientes em maio de 2022, com um aumento liquido de 6,7 mil clientes face a abril, divulgou a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), esta segunda-feira. 

Face a maio do ano passado, registou-se um aumento de 1,5% em número de clientes, indica o regulador. 

Com estes números, o mercado livre representa cerca de 86% do número total de clientes.

Em termos de consumo, "registou-se um decréscimo de 41,7 GWh face a abril, atingindo os 42.555 GWh em maio. Em termos homólogos, o consumo cresceu 0,4%. O consumo no mercado livre representa 94% do consumo total registado em Portugal continental".

Relativamente à quota de mercado, a EDP Comercial manteve a sua posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (73,2%) e em consumo (42,1%). "Face a abril, a sua quota reduziu 0,2 p.p. em número de clientes e manteve-se inalterada em termos de consumo", indica a ERSE. 

A ERSE adianta ainda que no Comercializador de último Recurso (CUR) permanecem cerca de 920 mil clientes, com aplicação de tarifas transitórias, que representam 6,2% do consumo total de Portugal continental.

 

Fatura da luz sobe 40%? Governo recusa, EDP 'não mexe' e ERSE está atenta

 O presidente da Endesa disse que a eletricidade vai sofrer um aumento de cerca de 40% já nas faturas de julho, mas o Governo classifica estas declarações como "alarmistas". A EDP Comercial já disse que não prevê mexer nos preços até ao final do ano e a ERSE está atenta ao comportamento das empresas. 

 O tema marcou o fim de semana: o presidente da Endesa, Nuno Ribeiro da Silva, disse, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1, que a eletricidade vai sofrer um aumento de cerca de 40% já nas faturas de julho. Contudo, o Governo recusa esta ideia e a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) já disse que está atenta

Vamos por partes. Tudo começou porque o presidente da Endesa disse que, "em particular, a partir do final de agosto, mas já nas faturas do consumo elétrico de julho, as pessoas vão ter uma desagradável surpresa. [...] Estamos a falar de qualquer coisa na ordem dos 40% ou mais, relativamente àquilo que as pessoas pagavam", afirmou Nuno Ribeiro da Silva. Ler mais

Ondas de calor: Lisboa é a sétima cidade europeia mais exposta ao fenómeno climático

 Lisboa é a sétima cidade da Europa, num total de mais de 600, mais exposta a ondas de calor no futuro, avança hoje o jornal ‘Público’, que cita dados do Plano de Ação Climática do município.

Segundo a mesma publicação, isto acontece mesmo apesar de a capital portuguesa ter uma extensa frente de rio e estar muito próxima do oceano e tende a tornar-se mais intenso, mais longo e mais frequente sobretudo nas áreas urbanas, devido à mão humana e ao agravamento da crise climática.

A 14 de julho, por volta das 16h30, a temperatura e humidade do ar no Parque das Nações, junto ao rio, media 32,2 graus. Mas nem sempre foi assim, com as temperaturas a subir ao longo dos anos. Ler mais

Países da União Europeia começam a reduzir consumo de gás esta segunda-feira

 

Os países da União Europeia (UE) começam a reduzir o consumo de gás a partir desta segunda-feira, seguindo o acordo alcançado na semana passada com a Comissão Europeia, avança a ‘SIC’.

Em causa está uma proposta de corte de 15% do gás, que numa primeira fase é voluntário, mas pode passar a obrigatório se a medida não for suficiente para evitar cortes de gás no inverno.

O objetivo é que, entre 1 de agosto deste ano e 31 de março de 2023, os Estados-membros reduzam em 15% os seus consumos de gás natural (face à média histórica nesse período, considerando os anos de 2017 a 2021). Ler mais

Concorrência cresce nos medicamentos contra diabetes e obesidade

  Reguladores de outros países estão a dar ‘luz verde” a produtos que utilizam os ingredientes principais dos medicamentos das duas farmac...