quinta-feira, 18 de julho de 2024

MEO NO ‘OLHO DO FURACÃO’… COM UMA PATENTE DESUMANIZAÇÃO!


No dia 15 de Janeiro de 2023, decidimos reclamar perante a  MEO, conforme documento em anexo, acerca a má prestação que a empresa subcontratada efectuou ao estabelecer o serviço de comunicações electrónicas, acordado pouco tempo antes na  loja MEO do Coimbra Shopping.

O contrato de prestação de serviço de comunicações, assim como a reclamação, conforme cópia em anexo,  são por mim subscritos.

Sucede que a empresa subcontratada pela MEO, desfeou as paredes exteriores da minha casa localizada à rua …, nas imediações da cidade, quando instalou os fios para ligação ao telefone e Internet, deixando-os com um emaranhado de fios que até sugere ‘ninhos de aracnídeos’ vindos do espaço. Quem vive numa casa com as paredes com esse emaranhado de fios sente-se inseguro, pois poderá acontecer uma trovoada e provocar um acidente.

A reclamação fora dos modelos oficiais já havia sido carreada há dezassete (17) meses sem nenhum resultado.

De três em três meses passava pela loja MEO, do Coimbra Shopping, a saber se tencionavam resolver a anomalia, sempre sem sucesso, pelo que formalizo agora a reclamação na expectativa de que algum resultado obterei.

Acrescento que no dia 16 de Junho de 2024 foi o meu marido à loja MEO acima citada perguntar sobre o processo em causa.

Foi-lhe dito que os serviços técnicos lhe iriam telefonar, o que de facto aconteceu: informaram então que se tratava de um assunto considerado da competência da área dos contratos, pelo que iriam transferir a chamada telefónica. E assim fizeram. E, da então denominada área dos serviços de contratos, foi comunicado que a pretensão apresentada se tratava de um serviço MEO com custos, ao que repliquei ser incoerente e injusto pedir-se ao cliente que pague os erros cometidos pela empresa subcontratada pela operadora.

A interlocutora concordou comigo e disse que iria fazer uma reclamação e que, no prazo limite de sete dias, teria uma resposta, reclamação que teve o número 3-…, conforme msg. recebida no telemóvel 96… no dia 17 de Junho de 2024.

Não houve mais resposta alguma. E, pasme-se, terminado o telefonema que me foi feito, recebo uma msg. no mesmo telemóvel a dizer que a chamada que acabara de fazer tinha um custo acima dos dois euros, por não estar ao abrigo do contratado. Inqualificável, em meu entender.

Finalmente, para que na MEO. tenham consciência da má imagem comercial que as subcontratadas, por vezes, fazer recair sobre a empresa, direi que, aquando da instalação do serviço, foram nove as vezes que me fizeram estar à espera no andar, para que aqui viessem fazer as ligações à Internet. Nove vezes à espera, ou uma tarde ou uma manhã, num andar em que ainda não era habitado pelo casal reclamante. E, se perguntarem quem foram os autores deste comportamento, direi não sei, é que não tiveram a delicadeza de dizer os nomes, somente deixaram no final um papel com a indicação do código de acesso à Internet.

É de aguardar que todo este imbróglio tenha uma solução a breve trecho.”

 

Lê-se, ouve-se e… pasma-se!

Que saga!

Que desimportamento!

 

É de serviço público essencial que se trata. Com tamanhas disfunções e manifesto desinteresse pelos direitos e interesses de quem lhes paga as prebendas.

Péssimo serviço, indignidade manifesta,  evidente e reprovável negligência a ressumar de todo este quadro.

O antigo monopólio trata desprezivelmente os consumidores.

E o que fazem os consumidores? Não rompem os contratos. Continuam estranhamente a prestar-lhes vassalagem!

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