quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Alargamento da tarifa social de eletricidade e gás natural a mais situações de insuficiência social e económica – amanhã em vigor

Apesar de cerca de 800 000 clientes finais economicamente vulneráveis beneficiarem atualmente da tarifa social de energia elétrica e ou de gás natural em Portugal Continental, e face ao contexto atual e consequentes alterações na situação económico-social dos clientes mais vulneráveis, procedeu-se à revisão dos atos legislativos da tarifa social de energia, nomeadamente no que diz respeito às condições de elegibilidade, de forma a fazer face à situação crítica destes consumidores.

Assim, foi hoje publicado Decreto-Lei n.º 100/2020, de 26 de novembro que estabelece o alargamento das condições de acesso à tarifa social da energia elétrica e do gás natural passando a abranger agora:

  • Os beneficiários de prestações de desemprego;
  • Os beneficiários de pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez ou do complemento da prestação social para a inclusão.

Este regime jurídico vem agora também estabelecer que se considera economicamente vulnerável” o cliente final que integre um agregado familiar cujo rendimento total anual seja igual ou inferior a (euro) 5808,00, acrescido de 50 % por cada elemento do agregado familiar que não aufira qualquer rendimento, incluindo o próprio, até um máximo de 10.”

O Decreto-Lei n.º 100/2020, de 26 de novembro procede à  terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 138-A/2010, de 28 de dezembro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 172/2014, de 14 de novembro, e pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que cria, no âmbito da Estratégia Nacional para a Energia 2020, a tarifa social de fornecimento de energia elétrica e à  segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 101/2011, de 30 de setembro, alterado pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, que cria a tarifa social de fornecimento de gás natural a aplicar a clientes finais economicamente vulneráveis.

Este novo regime entra em vigor amanhã, dia 27 de novembro.

Para mais informações consulte: https://dre.pt/web/guest/home//dre/149707127/details/maximized

 

 A Direção-Geral do Consumidor

31 anos depois…


A apDC, sociedade científica de intervenção, sediada em Coimbra, vota-se à formação, informação e protecção do consumidor, perspectivado na sua autonomia ética que não como mero agente do mercado.

Constituída em 23 de Novembro de 1989, na sequência do I Encontro Nacional de Direito do Consumo, promovido pela AIDC – Associação Internacional de Direito do Consumo – que se criara em Coimbra em 21 de Maio de 1988, conta entre os seus fundadores com o saudoso Conselheiro Neves Ribeiro, que fora vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, com Manuel Porto, professor emérito da Faculdade de Direito de Coimbra, Mário Frota, ao tempo docente da Faculdade de Direito de Coimbra e Paula Barros, presidente da Associação Académica de Coimbra.

A sua primeira sede, segundo os estatutos, foi na própria Faculdade de Direito.

A intensa actividade que desenvolveu e se espalhou por vários continentes é particularmente sentida em Portugal onde, a despeito da escassez de recursos, tem um palmarés de vulto em cada um dos domínios a que se consagra. Ler mais

Descontos nas portagens da Via do Infante aprovados no parlamento

Os deputados aprovaram ontem parte das propostas do PSD para descontos nas portagens na A22 (Via do Infante), A23, A24 e A25 e nas concessões da Costa de Prata, do Grande Porto e do Norte Litoral, retirando a menção à compensação da perda de receitas.

No âmbito das votações na especialidade das propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), as propostas do PSD foram aprovadas no que diz respeito à aplicação de descontos nestas autoestradas, em que os utilizadores usufruem de "um desconto de 50% no valor da taxa de portagem, aplicável em cada transação", e, para veículos elétricos e não poluentes, o desconto é de 75%. Ler mais


Diário de 26-11-2020

      


Decreto-Lei n.º 100/2020

Publicação: Diário da República n.º 231/2020, Série I de 2020-11-26
Sumário

31 anos depois… EM DIA DE GORDO ANIVERSÁRIO POR UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA

 

31 anos depois…

Eis o GUIÃO
(mal seguido)
Para uma Intervenção
Com todo o Sentido
Mas prenhe de Emoção
E de modo não perdulário


EM DIA DE GORDO ANIVERSÁRIO

POR UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA

Constituída em 1989 e concebida como antena nacional da AIDC Associação Internacional de Direito do Consumo, com vocação planetária, moldámo-la - a apDC - como sociedade científica de intervenção no quadro da matriz convencional assente no tripé

Formação
Informação
e
Protecção,

congruentemente erigido sob uma perspectiva científica.

Na sua génese, Neves Ribeiro, mais tarde vice-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Manuel Porto, catedrático, ora jubilado, da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Paula Barros, presidente, ao tempo, da Associação Académica de Coimbra, e nós mesmos, humilde servidor de uma Causa que de todo nos transcende. Entre outros… que acreditaram deveras na necessidade do uma estrutura do jaez da que se desenhara.

Como unidades orgânicas,

• um Centro de Formação,
• um outro de Informação,
• um Centro de Estudos de Direito do Consumo e
• um de Publicações.

E um projecto de Delegações a implantar no País, onde adesão e interesse se casassem.

Com o são propósito de desenvolver os estudos nesta área.

Ainda houve esboços, frustrados, em Castelo Branco (Idanha-a-Nova), em Felgueiras e num que noutro espaço, após uma episódica cooperação (a que não foram alheios os interesses da multinacional de testes e publicações belga que empesta tudo por onde passa e obnubila os espaços... interferindo nos projectos dos que se doam à Causa sem subverterem o Templo nem nele montarem a sua banca de bufarinheiros a soldo de "estrangeiros"…)

Cedo se esboçou o primeiro plano de actividades e em 1990, sob a égide do então presidente do Conselho de Administração da Radiotelevisão Portuguesa, o saudoso Bastonário Coelho Ribeiro, a apDC desenvolveu, no pequeno ecrã, um programa de informação – o primeiro após tentativas esparsas de Pitacas Antunes nos anos quentes da revolução - com significativo lastro de audiência.

Nele, a denúncia dos atropelos de que padecia o incipiente estatuto do consumidor, esboçado em 1981 e mal concretizado, com os serviços públicos essenciais num desserviço clamoroso e num desvario intolerável a ferir de morte a autonomia ética dos consumidores e o seu círculo de direitos.

Nele, a informação de cada um e todos sobre a sua Carta de Direitos nem sempre respeitada, tantas vezes ignorada.

Passemos, então, em revistas os suportes do tripé (o trempe desta estranha culinária):

FORMAÇÃO

Nos 31 anos que a apDC leva de vida, inúmeros eventos se desenvolveram no plano da Formação ano após ano:

• um sem-número de cursos específicos, desde logo preleccionados aos seus quadros como aos mais,

• acções pontuais em todos os ramos e graus de ensino,

• acções de divulgação dirigidas às populações em geral e aos seus estratos mais vulneráveis,

• sucessivos cursos de pós-graduação concretizados, mais tarde, no Porto, na Fundação Filos, por cortesia do seu presidente, o Padre José Maia, e em Coimbra, nas instalações em Vila Cortez,

• cursos consecutivos de actualização de conselheiros de consumo afectos aos municípios

Acções de divulgação eminentemente formativas, em qualquer dos suportes.

Ano após ano, de modo laborioso e consequente.

E eventos de todo o jaez, a saber... Ler mais

Não há exércitos unipessoais...


Marcos Dessaune, teorizador do Direito do Consumo, no Brasil, com obra notável que se vai impondo em extensão e profundidade, em reforço dos direitos do consumidor, dirigiu-nos por ocasião do aniversário da apDC palavras de reconhecimento, tais os ecos na outra riba do Atlântico do que modestamente por estas paragens se vai operando.

No agradecimento que se impunha exprimimos o que segue.

Fique o registo!

"Muito obrigado por tamanha gentileza!

Nesta refrega, em que a dureza tem de se impor, quantas vezes, a uma urbanidade recomendável, até a alma se nos derrete perante palavras doces de reconhecimento e estímulo. Não há vitórias de exércitos unipessoais, conquanto a capacidade de resistência de um Ghandi ou um Mandela seja determinante para vergar a mão e quebrar o dorso a poderosos inimigos que se suporia invencíveis. As "armadas invencíveis" também se destroçam.

A nossa capacidade de resistência tem de se afirmar, em regra, não contra o mercado insidioso que deflagra as suas poderosas cargas explosivas contra os anónimos consumidores, mas contra os governos e administrações que se tornam ajuramentados inimigos dos consumidores por em tudo consentirem, na sua cumplicidade, por acção ou reverberável passividade...

E a força que daí emana, de tão poderosa, faz soçobrar os mais resistentes!

Exemplos como os de São Nuno de Santa Maria (Nun' Álvares Pereira) que, frente a um numeroso exército de castelhanos, os destroçou com o seu fervor e a sua vivacidade, são revigorantes para esta cruzada em prol de quantos, desvalidos da fortuna e os mais, carecem do esforço ingente de quem pode e enquanto pode. "Os que podem aos que precisam", mais que o "suum cuique tribuere"...

E neste reino que, como dizia Mouzinho de Albuquerque, é "obra de soldados", cantava Camões: "Pera servir-vos, braço às armas feito; / Pera cantar-vos, mente às Musas dada"!

Outros são os reinos, outros os senhores, que de modo fero lançam o seu ignominioso poder contra os fracos e indefesos, seja na fazenda, na finança, como no prato da sopa que se lhes nega...

Excelente pelo estímulo!

Lembrá-lo-ei nos momentos de desfalecimento quando as forças cedem perante o ignaro inimigo que se agiganta!"

Escolas fechadas. Pais não vão receber se faltarem ao trabalho nas vésperas de feriados

Com as escolas fechadas nas pontes dos dias 30 de novembro e 7 de dezembro, os pais poderão faltar ao trabalho com falta justificada. No entanto, não serão remunerados.

A questão levantada pela suspensão das aulas nas vésperas dos feriados - uma das medidas para controlar a propagação da covid-19 - é vista de forma diferente por alguns advogados, que consideram que os pais de menores de 12 anos têm direito a um apoio excecional à família.

Para trabalhadores de empresas privadas que não sigam a recomendação do Governo e decidam estar abertas, ter dias de férias só será possível com um acordo.

A função pública terá tolerância de ponto. Quanto ao setor privado, a SIC contactou o Ministério do Trabalho que disse não ter, de momento, qualquer resposta para dar. Ler mais

Número de jovens presos em Centros Educativos vai aumentar, alerta a Ministra da Justiça

  Rita Alarcão Júdice, Ministra da Justiça, afirma que a infância e a juventude serão uma das suas prioridades governamentais, alertando qu...