quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Combate à pobreza mais extrema estagnou nos últimos quatro anos, acusa Cáritas. Apoios do Estado são dos mais baixos da UE

 O combate à pobreza estagnou em Portugal nos últimos quatro anos, denunciou esta quarta-feira a Cáritas, no seu primeiro relatório anual sobre a pobreza e exclusão social no país, que garantiu serem necessárias políticas públicas “mais exigentes”. 

De acordo dados do Observatório Cáritas, citados pelo ‘Jornal de Notícias’, entre 2019 e 2023, saíram da condição de “pobreza mais extrema” apenas 64 mil pessoas, quando entre 2015 e 2019 tinham sido mais de meio milhão. “Foi um progresso assinalável”, apontou Nuno Alves, “que não teve continuidade nos últimos quatro anos”. De acordo com o economista, os dados “não são uma inevitabilidade e exigem outro tipo de políticas”.

O mercado de trabalho ajuda a explicar a evolução dos números: entre 2015 e 2019, “houve uma diminuição de 470 mil pessoas em subutilização de trabalho, o que compara com uma diminuição de apenas 44 mil entre 2019 e 2023”.

Os apoios sociais não ajudam a ‘mascarar’ a situação: as transferências sociais do Estado contribuíram com um corte de entre 4 e 5 pontos percentuais na taxa de pobreza, uma meta bem abaixo dos cerca de 9 pontos na zona Euro – se a análise incidir no caso das crianças, a contribuição “é mesmo das mais baixas no quadro da União Europeia”.

São, por isso, pedidas “políticas mais exigentes e mais direcionadas aos segmentos mais vulneráveis da população”, um tema que, lamentaram os responsáveis da Cáritas, não tem estado na ordem do dia na campanha eleitoral.

 

Economia de A a Z com António Félix – Contratos de Comunicações Eletrónicas

 


No programa de hoje, fique atento às dicas de António Félix sobre novos contratos de telecomunicações. Ouvir

Custos elevados impedem portugueses de adquirir carros elétricos, aponta sondagem

Na hora de comprar um veículo elétrico, os portugueses deparam-se com várias decisões financeiras, sobretudo num contexto político-económico desafiante: apesar de o preço dos combustíveis sofrer muitas oscilações, muitos são aqueles que não dispensam o carro para as deslocações diárias, em parte porque consideram que a rede de transportes públicos não corresponde às suas necessidades.

Adquirir um meio de transporte mais “amigo do ambiente” não está nos planos da maioria dos portugueses (76%), já que consideram os custos com carros elétricos demasiado elevados, conforme revelou o ‘Observador Automóvel 2024’, estudo realizado pelo Cetelem, marca comercial do grupo BNP Paribas Personal Finance.

O custo dos veículos elétricos é um fator que “pesa” na hora da compra e também 76% dos portugueses consideram que o aumento do preço da eletricidade pode tornar a utilização de um carro elétrico demasiado caro em comparação com os automóveis a gasolina ou a gasóleo, uma percentagem superior à média europeia (74%). Paralelamente, a maioria (51%) não acredita que seremos capazes de produzir eletricidade suficiente para satisfazer as necessidades de todos os carros elétricos. Ler mais

Direção-geral do Consumidor recomenda “atenção redobrada” para venda ilegal de azeite

Em declarações ao JE, o diretor-geral do Consumidor alerta para os preços de azeite “apelativos”, relativamente abaixo da média praticada, em especial fornecidos no mercado digital. Pedro Portugal Gaspar aconselha “atenção redobrada” aos consumidores, pois poderão estar perante produtos fraudulentos face à procura elevada e preços igualmente altos, numa altura em que Portugal é o país do bloco comunitário cujo preço deste produto mais subiu. 

Aumento do preço e escassez do azeite está a alimentar práticas fraudulentas online em Portugal, estando a causar preocupações em vários setores, incluindo entre os consumidores, agricultores e autoridades que têm na mira, por exemplo, a venda de garrafões por rotular, alegadamente “caseiros”, com valores muito abaixo do preço de mercado. O aumento do preço do azeite está a causar preocupações sérias em vários sectores, incluindo entre os consumidores, agricultores e autoridades, com a Direção Geral do Consumidor (DGC) a aconselhar “atenção redobrada” ao alertar para ofertas deste tipo de produtos com preços ‘apelativos’, relativamente abaixo da média praticada, em especial fornecidos no mercado digital. Ler mais

The AI Act vs. deepfakes: A step forward, but is it enough?

 

Effective enforcement mechanisms to combat deepfakes are vital, considering the transnational nature of deepfakes and the potential for circumventing regulations, writes Cristina Vanberghen.

Prof. Dr. Cristina Vanberghen is an international legal practitioner and academic in the area of digitalisation.

With elections looming for half of the world, the potential for deepfakes to sow discord and undermine trust in institutions is more significant than ever. This is the terrifying reality of deepfakes, AI-generated content that can impersonate anyone with alarming accuracy.

While developers argue that their technology is evolving and mistakes are inevitable, the rapid rise of deepfakes, particularly those used for sexual harassment, fraud, and political manipulation, poses an existential threat to democratic processes and public discourse. (...)

Partenariat Mistral AI – Microsoft : des députés français préoccupés des implications en termes de souveraineté et de concurrence

 Alors que Mistral AI et Microsoft ont annoncé leur partenariat stratégique lundi (26 février), suscitant un tollé chez plusieurs députés européens, des députés français ont exprimé leurs inquiétudes quant à l’impact du partenariat sur la concurrence et la souveraineté dans le secteur du cloud.

La startup parisienne Mistral AI et le fournisseur de cloud américain Microsoft ont annoncé que Large, le modèle d’IA de Mistral AI, qui est également un concurrent de GPT-4, serait disponible sur le cloud Azure de Microsoft.

Toutefois, cette initiative a été critiquée en raison des inquiétudes suscitées par l’externalisation à des entreprises basées en-dehors de l’UE du stockage des données européennes. De plus, elle suscite des craintes que ce partenariat ne renforce la situation monopolistique des plus grandes entreprises du numérique. (...)

Carris lança hoje 'app' para carregamento de passes através do 'smartphone'

 

A Carris lança hoje a aplicação ('app') 'CarrisWay' que vai permitir carregar os passes e outros títulos de transporte no cartão Navegante através de um 'smartphone', anunciou a empresa de transporte rodoviário de Lisboa.

 Com a ‘CarrisWay’, a empresa pretende facilitar o dia-a-dia aos utilizadores dos transportes públicos, que podem comprar bilhetes e carregar os passes no seu ‘smartphone’ e sem recorrer aos pontos habituais de carregamento.

Os pagamentos podem ser efetuados por MbWay ou com um cartão de crédito, “sendo possível carregar vários outros títulos de transporte no cartão navegante personalizado, inclusivamente os títulos gratuitos”, acrescentou a Carris, destacando que a ‘app’ também permite a emissão de um comprovativo de carregamento. Ler mais