sexta-feira, 29 de abril de 2022

Debate do Orçamento na generalidade começa hoje com António Costa. Governo não fez qualquer negociação com os partidos

Maioria absoluta dá garantias ao Governo de que o documento será aprovado, mas o verdadeiro teste estará na sua disponibilidade negocial com os restantes partidos e, sobretudo, com os antigos parceiros.

O primeiro-ministro abre hoje o debate parlamentar da proposta de Orçamento para 2022, em que a principal questão política relaciona-se com a amplitude das mudanças que a maioria absoluta socialista está disponível para introduzir na especialidade.

Ao contrário do que aconteceu nos anteriores sete orçamentos que António Costa apresentou na generalidade perante a Assembleia da República – o último, em outubro passado, foi rejeitado e abriu uma crise política -, desta vez, em consequência da vitória do PS com maioria absoluta nas eleições de 30 de janeiro, está praticamente assegurada a aprovação da proposta do Governo em votação final global no dia 27 de maio. Ler mais

 

Porta 65. Renda máxima duplica em Lisboa e no Porto

 As rendas máximas admitidas no programa Porta 65 vão ser atualizadas através da compatibilização com os valores definidos no Programa de Arrendamento Acessível.


Segundo o jornal Público, a renda máxima admitida no Porta 65 vai passar a ser praticamente o dobro em algumas cidades, nomeadamente Lisboa e Porto.

Os valores máximos de renda admitida no sistema de apoio ao arrendamento destinado a jovens até aos 35 anos aumentaram 13% desde 2010. O diário escreve que a taxa de rejeição das candidaturas ao programa foi superior a 50% pelo menos em 2018. Ler mais

Presidente do Supremo. "O fim das 'portas giratórias' trará mais transparência à Justiça"

Conselheiro Henrique Araújo quer alterar Estatuto dos Magistrados Judiciais para impor uma nova incompatibilidade aos juízes: quem for para a política, não poderá regressar à judicatura. 

 O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já tinha dado o primeiro aviso na cerimónia de abertura do ano judicial e uma semana depois volta à carga: “Os magistrados judiciais que optem pela carreira política, não devem poder regressar à judicatura”, afirmou esta quinta-feira na sessão de abertura da Conferência Internacional da Associação Europeia de Juízes. Ler mais

FORUM DA ÁGUA. Bem público ou Negócio?


 

Dinheiro público: Finanças detetam irregularidades de quase 2 mil milhões de euros

 
Em causa violação de normas relativas à contratação pública e violação de normas sobre a elaboração e execução dos orçamentos.


A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) promoveu a auditoria a 19 mil milhões de euros de dinheiros públicos em 2021, o que resultou na deteção de 1.806 milhões de euros em irregularidades ou inobservância de regras.

O valor auditado e/ou certificado pela IGF – Autoridade de Auditoria em 2021 foi referido à Lusa pelo inspetor-Geral de Finanças, António Ferreira dos Santos, numa entrevista por escrito à Lusa, e traduz uma subida de cerca de 2,6 mil milhões de euros face a 2020.

“A atividade desenvolvida pela IGF em 2021 abrangeu um universo auditado/certificado de cerca de 19 mil milhões de euros, (+2,6 mil milhões de euros do que em 2020) e traduziu-se em resultados globais de 1.806 milhões de euros”, referiu o responsável da IGF. Ler mais

Alterações nos prazos deixam mais de 44 mil condutores com carta de condução caducada — e a arriscar multas

Alteração dos prazos em 2008 e durante a pandemia estão a gerar confusão. Especialistas defendem contactos do Estado com os cidadãos para resolver dúvidas.


A pandemia obrigou ao alargamento e suspensão das datas previstas para a renovação dos documentos de identificação oficiais, em função do fecho dos serviços destinados a esta atividade. Segundo o Jornal de Notícias, mais de 44 mil pessoas com 50 anos falharam a renovação obrigatória da carta de condução no ano passado, o que significa que milhares estão a conduzir nas estradas com a carta caducada, arriscando-se em multas que podem chegar aos 600 euros.

Um fator que pode contribuir para estes números, apontou Ricardo Vieira, diretor do centro de exames da Associação Portuguesa de Escolas de Condução, à mesma fonte, tem que ver com alterações na lei que anteriormente estipulava a validade do documento até aos 65 anos, tal como pode ser visto no verso do mesmo. No entanto, o prazo foi atualizado para os 50 anos.

O responsável adiantou ainda que a polícia tem vindo a alertar para este facto, com muitos condutores a desconhecerem que estão a cometer uma infração rodoviária.

Em 2008, o Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres, atual Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), determinou que os condutores de automóveis ligeiros e motociclos são obrigados a renovar a carta aos 50 anos. Na altura, o organismo explicou que iria proceder ao envio de cartas de aviso aos condutores.

António Reis, vice-presidente da Associação Nacional dos Industriais de Acidentes Rodoviários do Instituto Superior Técnico, avança que na faixa etária entre os 50 e os 60 anos continua a existir “muita confusão” sobre os prazos. Uma solução para o problema, estima, será o “envio de um e-mail pelo IMT ou as Finanças” a lembrar os prazos que estão atualmente em vigor, considerando também as alterações operadas durante a pandemia.

 

Afinal, quem ganha com o acordo ibérico para baixar preços da luz? Consumidores pagam a factura

 Portugal e Espanha conseguiram convencer a Comissão Europeia (CE) para impor limites nos preços do gás natural no mercado grossista de eletricidade, para travar as sucessivas subidas na factura da luz. Mas quem vai pagar a diferença entre o limite e o preço real são os próprios consumidores.

Os Governos de Portugal e Espanha chegaram a um acordo político com a Comissão Europeia (CE) para definir um mecanismo temporário que permitirá fixar o preço médio do gás natural nos 50 euros por MWh, no mercado grossista de electricidade. O actual preço de referência no mercado é de cerca de 90 euros.

Desta forma, Bruxelas permite à Península Ibérica beneficiar de uma excepção que permite dissociar os preços do gás e da electricidade dos demais países da União Europeia (UE). Ler mais

Isto é o Povo a Falar

  Mário Frota - Consumo e Consumidores temática curricular. Ouvir