quarta-feira, 8 de maio de 2024

Raspa de bagre, pó de carvão, produto-milagre, que composição!

 


Os produtos milagrosos

Com publicidade de sobra

Não se têm por prodigiosos

É tudo banha da cobra!

 O Código de Publicidade, na versão introduzida em 1998, proibia a publicidade a  produtos e serviços milagrosos.

E considera-se como tal, a que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos. Ler mais

Raspa de bagre, pó de carvão, produto-milagre, estupefacção!


Os produtos milagrosos

Com publicidade de sobra

Não se têm por prodigiosos

É tudo banha da cobra!

 

O Código de Publicidade, na versão introduzida em 1998, proibia a publicidade a  produtos e serviços milagrosos.

E considera-se como tal, a que, explorando a ignorância, o medo, a crença ou a superstição dos destinatários, apresente quaisquer bens, produtos, objectos, aparelhos, materiais, substâncias, métodos ou serviços como tendo efeitos específicos automáticos ou garantidos na saúde, bem-estar, sorte ou felicidade dos consumidores ou de terceiros, nomeadamente por permitirem prevenir, diagnosticar, curar ou tratar doenças ou dores, proporcionar vantagens de ordem profissional, económica ou social, bem como alterar as características físicas ou a aparência das pessoas, sem uma objectiva comprovação científica das propriedades, características ou efeitos propagandeados ou sugeridos.

O ónus da comprovação científica do produto ou serviço recaía, como seria elementar, sobre o anunciante.

As entidades competentes para a instrução dos processos de contra-ordenação e para a aplicação das medidas cautelares e das coimas podiam exigir que o anunciante apresentasse tais provas bem como da exactidão material dos dados de facto e de todos os benefícios propagandeados ou sugeridos na publicidade.

Presumiam-se inexistentes ou inexactos os dados científicos acerca dos produtos ou serviços se as provas exigidas não fossem imediatamente apresentadas ou se se revelasse insuficientes.

Com a aprovação da Lei das Práticas Comerciais de 2008,  na esteira da Directiva de 2005, esta norma do Código da Publicidade foi revogada e a matéria passou a estar abrangida, de forma simples, na lei de que se cura, no alínea u) do seu artigo 8.º, a saber:

“Consideram-se enganosas em qualquer circunstância as seguintes práticas comerciais:

Alegar falsamente que o bem ou serviço é capaz de curar doenças, disfunções e malformações”.

E o facto constitui contra-ordenação económica grave passível de coima e de sanções acessórias.

O pequeno ecrã está enxameado de produtos do jaez destes e as autoridades jamais se dispuseram a actuar contra os vendedores de banha-da-cobra que o povoam.

A apDCDireito do Consumo – sempre denunciou situações do estilo, mas as autoridades, como que cúmplices em todo o processo, foram guardando de Conrado o prudente silêncio, ao longo dos tempos, perante quem clamava por legalidade em homenagem ao direito fundamental da saúde e da segurança dos cidadãos que a Constituição acolhe no n.º 1 do seu artigo 60, no quadro dos direitos sociais, económicos e culturais.

Até quando perdurará essa enorme montra que o pequeno ecrã continuará a servir impunemente de suporte e em que tais produtos se “passeiam” irrefreavelmente?

Até quando?

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO COINSUMO - Portugal

ISTO É O POVO A FALAR

 


Direitos do Consumidor com Mário Frota #15 - ISTO É O POVO A FALAR

Ouvir

Does the AI liability directive provide enough harmonisation?


This week, we are discussing the artificial intelligence liability directive (AILD), a key part of the EU’s continuously evolving digital rulebook. The AILD is expected to fill an important legislative gap that will allow consumers to seek compensation for damages caused by AI products.

We are joined by Beatrice Schütte, postdoc researcher at the University of Helsinki and the University of Lapland, and Shu Li, Assistant Professor at Erasmus University Rotterdam. (...)

EU Commission investigates Meta, Noyb files complaint against OpenAI

 


Welcome to Euractiv’s Tech Brief, your weekly update on all things digital in the EU. You can subscribe to the newsletter
here

“We suspect that Meta’s moderation is insufficient” and “lacks transparency of advertisements and content moderation procedures.”

– said European Commission Executive Vice-President Margrethe Vestager on Tuesday about the Commission initiating investigations to evaluate whether Meta might have violated the Digital Services Act.

Story of the week: The European Commission initiated investigations on Tuesday to evaluate whether Meta, the company behind Facebook and Instagram, might have violated the Digital Services Act (DSA). Facebook and Instagram were classified as Very Large Online Platforms (VLOPs) in April 2023 under the EU’s DSA, which designates platforms with over 45 million monthly active users in the EU as VLOPs. Meta has a “well-established process for identifying and mitigating risks” on its platforms and will cooperate with the Commission in the probe, a company spokesperson told Euractiv on Tuesday. The Commission also unveiled a whistleblower tool on Tuesday for information regarding potential breaches of the DSA and the Digital Markets Act (DMA), another landmark act addressing competition in the digital space. Read more. (...)

General Purpose AI Models can’t ignore copyright in the EU

 


Artificial intelligence has posed serious challenges to our understanding of copyright. Broadly speaking, general-purpose models are trained on massive amounts of text and images in order to produce handy tools that can generate answers to a vast array of prompts.

That data could very well be other people’s work. When you ask ChatGPT a question, it is putting to use this “education” to come up with a result. But the result isn’t an exact copy of the curriculum, only a reflection of it. What does that mean for the artists, writers and academics whose work has been put into the curriculum? Should they receive some sort of compensation for their work? (...)

Governo vai aprovar hoje medicamentos gratuitos para 140 mil idosos em situação de pobreza

 

O Conselho de Ministros está prestes a aprovar, nesta quarta-feira, uma medida que garantirá a gratuitidade dos medicamentos prescritos a 140 mil cidadãos beneficiários do Complemento Solidário para Idosos (CSI). A medida visa aliviar o peso financeiro dos medicamentos sobre os idosos em situação de pobreza, cujo custo afeta significativamente sua qualidade de vida.

Segundo noticia o Correio da Manhã, a iniciativa, que terá um efeito automático em todas as farmácias, resulta de um trabalho conjunto entre o Ministério da Saúde e o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, e representará um custo de 10,4 milhões de euros.

Por exemplo, quem é beneficiário do CSI e toma o Entresto, medicamento para a insuficiência cardíaca, com um custo de 75 euros, fora a parte comparticipada, tem de pagar atualmente 6,04 euros, o que acabará com a nova medida. Já para os beneficiários que tomam Rozor, para o colesterol, a poupança no encargo para o utente é de mais de 11 euros. Ler mais