quarta-feira, 7 de junho de 2023

Falha de energia em centro de dados localizado em Loures afetou internet e serviços

Uma falha de energia no centro de dados da americana Equinix, localizada em Loures, afetou vários serviços, incluindo serviços judiciais. 

As dificuldades sentidas na tarde desta terça-feira pelos clientes da Altice, da Nos e da Vodafone no acesso à rede e a diferentes serviços digitais, segundo o JN, deveram-se a um corte de energia no centro de dados da Equinix, localizado no Prior Velho, concelho de Loures.

Vários serviços digitais públicos, serviços digitais bancários, a distribuição de água e luz e serviços da Google estiveram em baixo durante horas. Ler mais

 

Preços dos combustíveis não mexem esta semana devido às alterações fiscais

 Nas bombas estão a ser cobrados, em média, 1,439 euros por litro de gasóleo e 1,664 euros por litro de gasolina. O mesmo que na semana anterior. Mudanças na fiscalidade anularam descidas esperadas.

Afinal, em média, os preços dos combustíveis não mexeram esta semana sobretudo devido às alterações à fiscalidade introduzidas pelo Executivo.

Os dados preliminares apontavam para que, quando fosse abastecer o carro esta segunda-feira, pagasse menos 2,5 cêntimos por litro de gasolina e 0,5 cêntimos de gasóleo. Mas o Executivo, apesar de ter mantido o desconto no Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), atualizou a taxa de carbono em cerca de dois cêntimos em ambos os combustíveis, o que anulou as descidas esperadas inicialmente pelo mercado.

Os dados da Direção-Geral de Energia e Geologia revelam que, afinal, em termos médios, os preços do diesel baixaram apenas 0,1 cêntimos, enquanto os da gasolina não sofreram qualquer alteração face à semana anterior. Ler mais

Há 29 depósitos que pagam mais que os Certificados de Aforro. Descubra-os

 


Nenhuma solução é dos cinco maiores bancos e praticamente todos os depósitos que apresentam taxas de remuneração acima dos Certificados são reservados a novos clientes. Saiba quais são.

A oferta de depósitos a prazo que paga melhor que os Certificados de Aforro aumentou quase 10 vezes de sexta-feira para hoje. Passou de apenas três para 29 no espaço de menos de uma semana. Isto deve-se não porque os bancos decidiram em uníssono remunerar melhor as poupanças dos seus clientes, mas porque o Estado suspendeu a anterior série de Certificados de Aforro (Série E) e colocou em comercialização uma nova série (Série F) que paga substancialmente menos do que a anterior.

Esta alteração não se prende unicamente com a redução em 1 ponto percentual da taxa máxima base (de 3,5% para 2,5%) mas, sobretudo, com o suprimento do prémio de subscrição inicial (1%) e com um maior escalonamento dos prémios de permanência, que parte também de um valor mais baixo (0,25% face aos anteriores 0,5%). Ler mais

Imprensa Escrita - 7-6-2023





 

QUEM É QUE AFINA A PROSA À PUBLICIDADE ENGANOSA?


Diz de modo amplamente sugestivo a publicidade de uma das insígnias da grande distribuição alimentar:

“Cereja embalada a 3,49 €…”

 

Palavras como cerejas

Contos a que acrescem pontos

E assim nos “apedrejas”

E nos deixas meio  tontos…

 

Que o que rende

É “enganar” a gente!

 

Diz, com efeito, a publicidade, em voz “off”, precedida de imagens ilustrativas:

“Cereja embalada a 3,49 €…”

E onde está o logro, o engano?

É que, diz a lei dos preços, a unidade de medida é o quilo: e, no caso, é de embalagens de meio quilo (algo que de todo se não revela na palavra), em imagens atractivas, que se trata...

E o peso vem grafado a letras miudinhas no suporte, que não é detectável a olho nu.

Dá-se a entender que é da unidade de medida que se fala e de que se exibe o preço: mas a unidade de medida é o quilo e não metade, ou seja, meio quilo.

O consumidor tem de acreditar só em metade do que dizem e dobrar sistematicamente o preço anunciado? É essa a nova “técnica” adoptada pelas agências de publicidade, agora que o crime da “reduflação” está na moda?

Não se olvide que, em dados termos, a reduflação é crime de fraude sobre mercadorias, a despeito do que para aí propalam “certos senhores”, numa tentativa de  dourar a pílula…

Ou é de esperteza saloia que se trata, como se infere desta “montagem”? Mas lá que cai sob a teia da publicidade enganosa, não parece restarem dúvidas

Diz o Código da Publicidade (que remete neste passo, no seu artigo 11, para a o artigo 7.º Lei das Práticas Comerciais Desleais, no quadro das práticas enganosas):

“1 - É enganosa a [publicidade] que contenha informações falsas ou que, mesmo sendo factualmente correctas, por qualquer razão, nomeadamente a sua apresentação geral, induza ou seja susceptível de induzir em erro o consumidor em relação a um ou mais dos elementos a seguir enumerados e que, em ambos os casos, conduz ou é susceptível de conduzir o consumidor a tomar uma decisão de transacção que este não teria tomado de outro modo:

d) O preço, a forma de cálculo do preço ou a existência de uma vantagem específica relativamente ao preço; …”

Ora, a Lei dos Preços (DL 138/90, de 26 de Abril), a propósito de unidades de medida de referência, reza no n.º 1 do seu artigo 3.º o seguinte:

Relativamente aos géneros alimentícios, o preço da unidade de medida referir-se-á:

 

a)    Ao litro, no que diz respeito aos géneros alimentícios comercializados por volume;

 

b)     Ao quilograma, quando diz respeito aos géneros alimentícios comercializados a peso.”

 

E, no que tange, à publicidade, a lei é expressa ao aludir, no seu artigo 6.º, exactamente sob tal epígrafe, o que segue:

“1 - A publicidade, sempre que mencione preços de bens ou serviços, deve … indicar de forma clara e perfeitamente visível o preço total expresso em moeda com curso legal em Portugal, incluindo taxas e impostos.

 

2 - A publicidade escrita ou impressa e os catálogos […], quando mencionem o preço de venda dos géneros alimentares e produtos não alimentares …, devem igualmente conter, nos mesmos termos do número anterior, a indicação do preço da unidade de medida…”.

 

Logo, é de um embuste que se trata: para além do que se consigna na lei, toda a gente pensa ainda no quilo (e no litro) como unidades de referência e, não, em 488 gr, 532 gr, ou 619 gr…

 

As agências de publicidade andam tão falhas de imaginação que enveredam por estes prpocessos? É desse modo que cumprem o seu código deontológico?

Não há limites na forma de atrair os consumidores para os produtos que se anunciam?

E as autoridades demitem-se de intervir só porque estamos perante insígnias de enorme poder e projecção?

Os consumidores merecem mais. Merecem, sobretudo, que os tratem com dignidade que não a golpes de franca menoridade e supina desconsideração…

É que os preços atraem as pessoas. E, depois de se acharem no interior dos estabelecimentos, detectado o logro, não levam aqueles artigos porque a preços exorbitantes (o dobro do anunciado, à exaustão, no pequeno ecrã), mas levam outros, indistintamente…

Cumpra-se a lei. Para que não sejam só vítimas dela os merceeiros da esquina que não têm desafortunadamente, passe a expressão, “onde cair mortos”…

 

 

Mário Frota

presidente emérito da apDC – DIREITO DO CONSUMO - Portugal

 

 

OCDE prevê que economia portuguesa vai crescer 2,5%. É a mais otimista

 

A OCDE reviu em alta as perspetivas de crescimento da economia portuguesa deste ano para 2,5%, impulsionada pelo PRR e pelas exportações, nomeadamente o turismo, tornando-se a mais otimistas entre as principais instituições económicas nacionais e internacionais.

No relatório de atualização das perspetivas económicas de 2023, publicado hoje, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português de 2,5% este ano e de 1,5% em 2024, quando anteriormente apontava para um crescimento de 1% este ano e de 1,2% em 2024.

Para este ano, o Conselho das Finanças Públicas (CFP) prevê uma expansão de 1,2%, o Banco de Portugal (BdP) de 1,8%, o Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1%, o Ministério das Finanças de 1,8% e a Comissão Europeia de 2,4%. Ler mais

 

“Alguém tem um carregador destes?”: 11 respostas sobre a lei europeia do carregador único e como muda a vida do consumidor

  As leis promulgadas na União Europeia atravessam todos os aspetos da vida dos cidadãos dos Estados-membros. Com a nova diretiva sobre o ...