segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Atenção, futuros condutores. IMT alerta para fraude na carta de condução

 

Esquemas fraudulentos estão a ser partilhados nas redes sociais e através de SMS.

Foi na passada semana que o Instituto de Mobilidade e dos Transportes (IMT) lançou um alerta relacionado com um esquema de fraude na obtenção da carta de condução.

De acordo com o organismo há um esquema a decorrer partilhado nas redes sociais e através de SMS que promete a obtenção da habilitação legal para conduzir a troco de uma quantia de dinheiro.

"O IMT não efetua a comunicação do pagamento de qualquer um dos seus serviços através destes meios, pelo que não deve proceder, em momento algum, ao pagamento solicitado", começa por alertar o Instituto de Mobilidade e dos Transportes.


"Sempre que estas situações são detetadas, são comunicadas às autoridades de investigação para apuramento de responsabilidade criminal. Quando detetar ou se deparar com mensagens suspeitas que indiciam um esquema fraudulento para a obtenção da carta de condução, deve comunicar às autoridades de investigação criminal. Reforçamos que o pagamento de quaisquer valores para obtenção de carta de condução falsa, bem como a emissão destas cartas, são crimes puníveis por lei. É a segurança de todos que está em causa", acrescenta ainda o organismo.

 

Associação contesta Deco e diz que dieta vegana é a mais barata

 A Associação Vegetariana Portuguesa (AVP) contestou hoje a análise da Deco Proteste, que considerou a dieta vegana como a mais cara entre os regimes alimentares em Portugal, afirmando ser, afinal, a mais barata.

"Ao contrário do que transmite a Deco Proteste, os consumidores 'vegan' [veganos, em português] são os que menos gastam com a alimentação em Portugal", afirma a AVP em comunicado.

Segundo a associação, na análise da Deco "constam hábitos alimentares que podem não corresponder à realidade", como "um cabaz de supermercado com muitos substitutos lácteos", alternativas veganas ao leite e ao iogurte. Ler mais

 

McDonald’s vai deixar de vender batatas fritas a partir de 7 de março

 A gigante de fast food McDonald´s vai deixar de vender um dos seus produtos mais populares já a partir do dia 7 de março em França. As famosas batatas fritas serão substituídas, por exemplo, por palitos de cenoura ou beterraba.

A McDonald’s vai assim retirar de todos os seus restaurantes franceses as tradicionais batatas fritas para substituí-las por batatas fritas com vegetais. Assim, durante três semanas, a cadeia de fast food vai tentar perceber a reação dos seus clientes à nova solução vegetariana.

A notícia foi avançada pelo ‘Le Parisien’ dá conta que esta não é a primeira experiência da cadeia norte-americana, que esta lança cerca de dez novos produtos por ano, tendo já testado diferentes receitas de batatas, mas que esta é a primeira vez que coloca legumes no lugar das batatas-fritas. Ler mais

BCP sobe juros até 3% nos depósitos acima de 50 mil euros

 


Banco liderado por Miguel Maya foi o último a rever em alta os juros dos depósitos. Depósitos a partir de 50 mil euros rendem taxas crescentes até 3%.

O BCP seguiu a tendência do mercado e também subiu os juros dos depósitos. Neste caso, aumentou a taxa de juro nos depósitos a três anos a partir dos 50 mil euros, podendo atingir os 3% no último ano.

No primeiro ano a taxa é de 0,5%, subindo para 1% no segundo ano, antes de atingir os 3% no terceiro e último ano de aplicação. O depósito apenas permite mobilização antecipada, com penalização total dos juros corridos e não pagos, nos 30 dias anteriores às datas de pagamento de juros. Ler mais

Semana arranca com combustíveis mais baratos. Saiba quanto vai poupar

 
Depois da subida de preços por ocasião do Carnaval, os preços dos combustíveis vão sentir um alívio ligeiro a partir desta segunda-feira, tanto na gasolina 95 como no gasóleo: “A evolução das cotações em euros aponta para uma desvalorização dos preços em 1 cêntimo por litro na gasolina 95 ao passo que o litro de gasóleo deverá descer 2,5 cêntimos”, indicou fonte de uma das principais petrolíferas nacionais à ‘Multinews’.

Já os preços dos postos junto aos hipermercados vão seguir o exemplo, com uma “queda de 0,0081 euros na gasolina 95. O gasóleo registará igualmente uma descida acentuada de 0,0226 euros”, avançou outra fonte. Ler mais

Habitação: As cooperativas podem ser a solução, mas não há onde construir

 
As cooperativas habitacionais voltaram a estar na ordem do dia, meias adormecidas desde o período revolucionário são agora apresentadas como uma solução para a crise da habitação. Contudo a falta de terrenos pode ser um problema. 

As Cooperativas de Habitação têm sido apontadas como uma solução para a crise nacional que se vive no setor. As gerações mais novas olham com surpresa e curiosidade para uma ideia que no pós-revolução se tornou mais comum. Mas mesmo nessa altura já não foram novidade, simplesmente rebatizadas. De sociedades de cooperativas para apenas cooperativas. Mas afinal o que são estas cíclicas cooperativas de habitação?

Em declarações ao SAPO24, Manuel Tereso, presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica (FENACHE),  ajuda a perceber o que de facto está em causa. Ler mais

 

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) rejeitou hoje uma acção indemnizatória contra o Estado português


Lisboa, 23 fev 2023 (Lusa) –

(Pôr a imagem do BES)

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) rejeitou hoje uma acção indemnizatória contra o Estado português apresentada por um dos lesados do Banco Espírito Santo que se declarou prejudicado com a resolução do BES pelo Banco de Portugal (BdP).

Na acção, agora recusada por unamidade pelo TEDH, Diamantino Freire Lopes, residente em Tomar, disse ter investido no BES o dinheiro que poupou toda a sua vida enquanto trabalhou na Alemanha, ou seja, 185 mil euros.

O lesado explicou que adquiriu produtos financeiros ao abrigo de um contrato de intermediação financeira com o BES, sem conhecer a natureza dos produtos e os riscos envolvidos, uma vez que lhe tinha sido assegurado que tal investimento era isento de riscos e altamente rentável.

Alegou ainda ter perdido este dinheiro como resultado da medida de resolução aplicada ao BES pela BdP, argumentando que esta medida de resolução foi "ilegal e desproporcionada e viola o princípio da confiança dos investidores".

Este lesado do BES argumentou também que, ao decidir transferir de novo para o BES responsabilidades que tinham sido originalmente transferidas para o Novo Banco, o BdP violou o princípio da segurança jurídica e, por outro, o princípio da separação de poderes.

Queixou-se igualmente do facto de as decisões do Tribunal da Relação de Évora e do Supremo Tribunal de Justiça não terem sustentado estes seus argumentos, apesar de na primeira instância o Tribunal de Santarém lhe ter dado razão.

Na decisão agora tomada por unanimidade, o TEDH considerou que o Estado português não tem obrigação de cobrir as dívidas de entidades privadas e que, no caso, foi encontrado "um justo equilíbrio entre o interesse público perseguido e os direitos de propriedade do requerente e de todas as pessoas na mesma posição que ele".

O tribunal lembra que a medida de resolução tomada pelo BdP em relação ao BES se inseria no âmbito dos poderes de supervisão exercidos pelo BdP sobre o sistema bancário nacional e destinava-se a assegurar o seu bom funcionamento. Entendeu assim o tribunal que a medida (de resolução bancária) em questão se encontra dentro dos limites do direito interno português.

O TEDH diz ainda não ver como é que, ao decidir-se pela resolução, o BdP teria violado o princípio da separação de poderes e o princípio da segurança jurídica.

"Tendo em conta as observações anteriores e a margem de apreciação de que o Estado (português) beneficia nas circunstâncias excecionais em questão, o Tribunal considera que o pedido é manifestamente infundado e deve ser indeferido", lê-se no decisão do TEDH.

Após a resolução do BES, a 04 de Agosto de 2014, cerca de 8.000 clientes emigrantes do banco vieram reclamar 728 milhões de euros, acusando o banco de ter aplicado o dinheiro em produtos arriscados sem o seu consentimento.

A derrocada do Grupo Espírito Santo (GES), em 2014, terá causado prejuízos superiores a 11,8 mil milhões de euros.

A 03 de Agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, depois de o banco ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.

Isto é o Povo a Falar

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