terça-feira, 29 de março de 2022

Um mundo livre de carne até 2035 é “totalmente possível”

 A notar uma mudança nas tendências do mercado, já várias produtoras de carne começaram a apostar também na criação de produtos alternativos.


O CEO da Impossible Foods, que cria alternativas à carne e está por detrás do conhecido hambúrguer vegetariano Impossible Burger, acredita que é possível o mundo já não consumir carne em 2035.

De acordo com o Freethink, a Impossible Foods já é avaliada em quatro mil milhões de dólares, com Patrick O. Brown a explicar que o objetivo da empresa é proteger o mundo das duas “maiores ameaças ambientais que a humanidade alguma vez enfrentou”, sendo estas as alterações climáticas e a perda de biodiversidade. Ler mais

No combate à inflação, o IVA é um dos alvos a abater — e há margem para mais cortes?

 A escalada de preços nos combustíveis tem trazido à discussão o corte no IVA, mas há outros produtos cujas taxas também são contestadas.

António Costa quer começar pelo IVA dos combustíveis, mas há quem defenda que o primeiro-ministro deve ir mais longe e cortar neste imposto noutros setores.

De acordo com o Expresso, em comparação com outros países europeus, a carga fiscal em Portugal não é das mais altas, mas nota-se uma tendência a favor dos impostos indiretos, como o IVA, cuja a taxa máxima já subiu de 16% para 23% desde a sua criação em 1985, estando nas quatro mais altas da União Europeia. Ler mais

Poupança com renováveis atingiu valor mais elevado da última década em 2021

 
As famílias pouparam no ano passado 300 euros na conta da luz com fontes de energia renováveis, conclui estudo da Deloitte para a APREN-Associação Portuguesa de Energias Renováveis.

Os preços da energia têm subido para os valores mais altos de sempre, mas a incorporação das energias renováveis impediu que a escalada fosse ainda maior. No ano passado, a produção de eletricidade com fontes de origem "limpa" gerou uma poupança anual na conta da luz de até 300 euros no caso dos consumidores domésticos e de 1200 a 30 mil euros no caso dos consumidores empresariais, segundo cálculos da Deloitte num estudo realizado para a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis, que teve como objetivo determinar o impacto que a produção de eletricidade com base em fontes de energia renovável teve no preço suportado pelo consumidor em 2021.

Sem a incorporação de energias renováveis, a eletricidade teria custado mais 88 euros por megawatt-hora (MWh) no mercado grossista, onde a energia produzida é vendida aos comercializadores. Ou seja, a produção a partir de energias "limpas" terá permitido uma poupança anual superior a 4,1 mil milhões de euros no acumulado de 2021, ano em que o preço grossista do mercado ibérico de eletricidade (Mibel) disparou 230% face a 2020. Ler mais

 

segunda-feira, 28 de março de 2022

"Açambarcamento & Especulação - Rádio Valor Local"


 

ERSE alerta consumidores para fim da proibição de cortes de fornecimento de energi

Proibição de corte de fornecimento de eletricidade e gás natural, adotada no âmbito da pandemia de Covid-19 termina no dia 31 de março.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) alertou esta segunda-feira os consumidores com pagamentos em atraso de faturas de eletricidade e gás natural, abrangidos pelas medidas legais e regulamentares adotadas no âmbito da pandemia de Covid-19, “que devem solicitar um plano de pagamento em prestações ao seu comercializador, evitando o corte do fornecimento a partir do dia 31 de março de 2022”.

A ERSE explica ainda que o plano de pagamento é obtido por acordo com o fornecedor “e deve considerar os rendimentos atuais do consumidor”, alertando ainda que “a religação do fornecimento de energia, após o corte, tem custos”.

A entidade relembra ainda que “em qualquer circunstância, o corte do fornecimento de eletricidade e de gás natural só poderá ocorrer após o envio de um pré-aviso, por escrito, com pelo menos 20 dias de antecedência em relação à data prevista para o corte”.

E avança que, em caso de conflito, os consumidores podem recorrer ao centro de arbitragem de conflitos de consumo mais próximo e, “em situação de sobre-endividamento global, devem procurar aconselhamento junto daqueles centros de arbitragem, de associações de consumidores ou dos organismos que integrem a rede de apoio ao consumidor endividado”.

Regulador da Saúde avisa privados para não cobrarem por equipamentos de proteção

 

A cobrança por equipamentos ou "qualquer outro valor por serviços prestados a utentes do SNS" é uma "violação das regras" ao acesso aos cuidados de saúde, explica Entidade Reguladora da Saúde.

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) avisou esta terça-feira os hospitais privados que não podem cobrar pelos equipamentos de proteção individual, como máscaras, por exemplo, aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a quem prestam cuidados.

Em comunicado, a ERS salienta que os privados, setor cooperativo e social com convenções com o SNS só podem cobrar taxas moderadoras pela prestação de serviços de saúde aos utentes do sistema público.

A cobrança de valores pelos equipamentos de proteção individual usados por causa da pandemia da Covid-19 ou “qualquer outro valor por serviços prestados a utentes do SNS” é “uma violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde, prevista e punida” por lei, salienta a ERS.

O organismo regulador da saúde reforça que obrigar os utentes do SNS a pagar pelos equipamentos é “uma violação do seu direito de acesso à prestação de cuidados” e “um incumprimento contratual” dos acordos de convenção.

A ERS afirma ter “conhecimento de várias reclamações de utentes” do sistema público a quem foram cobrados valores pelos equipamentos e frisa que os privados só podem cobrar, “e quando aplicável, o valor devido a título de taxa moderadora” pelas atividades abrangidas por convenção.

Consumo de adoçantes aumenta risco de complicação potencialmente fatal

 É o que diz um estudo publicado na revista científica Plos Medicine.

 Uma investigação publicada na revista científica PLOS Medicien aponta para uma possível ligação entre o consumo de adoçantes artificiais e um maior risco de se desenvolver cancro. 

Os autores do estudo analisaram os dados de 102 865 adultos franceses que participaram no  NutriNet-Santé, um estudo que arrancou em 2009 e que ainda está a decorrer.   Os investigadores descobriram que os participantes que consomem grandes quantidades de adoçantes artificiais (uma média diária de 79 mg), nomeadamente aspartame e acessulfame de potássio, têm um risco 13% superior de cancro, sobretudo da mama e outros associados à obesidade.

O estudo teve, no entanto, algumas limitações, uma vez que os dados foram partilhados pelos próprios voluntários e estes eram maioritariamente mulheres com níveis elevados de qualificação escolar. Os autores do estudo apelam, assim, a que sejam realizadas mais investigações.

Financial Times announces strategic partnership with OpenAI

  The Financial Times today announced a strategic partnership and licensing agreement with OpenAI, a leader in artificial intelligence res...