Crise também chega ao vinho do Porto e da Madeira. Fonte do setor confessa ao Nascer do SOL que há casos de destiladoras que importam aguardente do Chipre, de origem de cereais, que não é permitido por Bruxelas.
Está instalada a crise no setor do vinho. O consumo caiu e
existe um excedente de produção. A garantia foi dada por fontes ligadas
ao setor e confirmada ao Nascer do SOL pelo secretário-geral da
Confederação de Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira. E lembra que
esta situação não afeta só o nosso país e o responsável admite que há
muitos produtores mundiais a arrancar a vinha. O aumento geral de preços
causado pela covid-19 e pela guerra na Ucrânia trouxe preços elevados
em algumas matérias-primas, como combustíveis e fertilizantes, e a somar
há que contar com os aumentos nos seguros e os desafios provocados
pelas alterações climáticas. «Países como França, Itália e Espanha estão
a equacionar arrancar vinhas», salienta e pedem a Bruxelas incentivos
para avançarem com destilação «temporária e excecional» para fazerem
face a uma acumulação de stocks «sem precedentes». Para já, a Comissão
Europeia atribuiu apenas 15 milhões de euros em compensações. Ler mais
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