quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Patrões não podem recusar apoio nem faltas justificadas aos pais

 


Com as escolas fechadas, o Governo reativou o apoio à família, medida que dita que as faltas ao trabalho dadas pelos pais são justificadas, além de assegurar uma parte do salário ao trabalhador. 

O agravamento da pandemia e a propagação da variante britânica do novo coronavírus em território nacional levaram o Governo a suspender as atividades letivas. A par do fecho das escolas, foi reativado o apoio excecional à família, que dita que as faltas dadas ao trabalho pelos pais que tenham de ficar com os filhos são consideradas justificadas, além de assegurar dois terços do salário a esses trabalhadores, pagos em iguais partes pelo empregador e pela Segurança Social. Os advogados ouvidos pelo ECO sublinham que os empregadores não podem opor-se a essas faltas, nem podem recusar a referida ajuda, mesmo que considerem que a ausência prejudicará o seu negócio ou que não têm capacidade para pagar a sua parte da prestação. Ler mais

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Bot do Telegram vende números de telefone de utilizadores do Facebook (também de Portugal)

 Nos últimos tempos muito temos ouvido falar de Telegram, Facebook, WhatsApp e segurança. Esta história não está relacionada com as políticas de utilização de cada uma das redes. Agora, no Telegram há alguém através de um bot a vender números de telefone dos utilizadores do Facebook.

Segundo as informações agora reveladas, a pessoa diz ter dados de mais de 500 milhões de utilizadores da rede social.

A informação que partilhamos nas redes sociais deixa de ser nossa no exato momento em que a colocamos lá. Por muito que existam políticas de privacidade que garantam a proteção dos dados dos utilizadores, a verdade é que ela deixa de ser só nossa.

Segundo o site Motherboard, alguém está a vender, através de um bot, milhares de contactos telefónicos de utilizadores da rede social Facebook no Telegram. Ler mais

 

Galp diz que multa de 752 mil euros resulta de falhas de um prestador de serviços

 A Galp esclareceu hoje que a multa de 752 mil euros que lhe foi aplicada pela ERSE, por 125 contraordenações, está relacionada com “questões técnicas que resultam de falhas de um prestador de serviços”.

“A Galp prontificou-se a compensar os consumidores lesados e a proceder ao pagamento da coima definida pela ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos], embora a situação esteja ligada a questões técnicas que resultam de falhas de um prestador de serviços”, disse hoje à Lusa fonte oficial da empresa.

Em causa está uma multa de 752 mil euros aplicada pelo regulador da energia à Galp Power, empresa do grupo que fornece eletricidade e gás natural em mercado livre, por 125 contraordenações relacionadas com interrupções do fornecimento de eletricidade e de gás natural, faturação e não submissão atempada dos contratos.

De acordo com um comunicado da ERSE, a Galp foi condenada “ao pagamento de uma coima de 752 mil euros pela prática de 125 contraordenações relacionadas com interrupções do fornecimento de energia elétrica e de gás natural a consumidores, faturação e não submissão atempada dos contratos”.

No entanto, a ERSE apontou que a “empresa colaborou, compensou consumidores e abdicou de litigância judicial” e, assim, “no âmbito do procedimento de transação, atendendo ao reconhecimento das infrações a título negligente, às medidas apresentadas e às compensações atribuídas aos clientes lesados, a coima foi reduzida para 376 mil euros, já pagos”.

O processo de contraordenação foi aberto em dezembro de 2018, depois de denúncias e reclamações feitas junto da ERSE.

A investigação levada a cabo pelo regulador apurou a prática de 125 contraordenações por “ter procedido a interrupções de fornecimento de eletricidade e de gás natural em casos não excecionados ou permitidos por lei”, “ter procedido à denúncia de contratos de fornecimento de eletricidade em casos não excecionados ou permitidos por lei” e “não ter enviado aos clientes uma única fatura de acerto final de contas no prazo de seis semanas após a efetivação da mudança de comercializador de energia elétrica e de gás natural”.

A empresa foi ainda multada por “não ter considerado leitura real na faturação relativamente à energia elétrica e ao gás natural, faturando com base numa estimativa por si realizada para o mesmo período”, bem como por “não ter submetido no Portal de Switching pedidos de contratação do fornecimento de eletricidade e de gás natural em nome dos consumidores, no prazo de cinco dias úteis, após a celebração de contrato”.

Durante o processo, explicou a ERSE, a Galp Power apresentou uma proposta de transação, que implica reconhecer as contraordenações e a sua negligência.

A Galp disponibilizou-se também a compensar os 83 consumidores lesados no valor total de 5.620 euros e a pagar a coima aplicada pelo regulador.

 

Deutsche Bank investiga venda enganosa de produtos de banca de investimento em Portugal

Embora o Projeto Teal se tenha concentrado inicialmente em Espanha, o âmbito da investigação foi posteriormente alargado ao resto da Europa, mas o Deutsche Bank acredita que apenas os clientes de Espanha e Portugal foram afetados, diz o FT que cita fontes.

O Deutsche Bank está a investigar internamente a alegada venda indevida de produtos de banca de investimento por algumas unidades do banco. A investigação foi desencadeada por reclamações de clientes no ano passado, noticiou o Financial Times.

O banco alemão está assim a fazer uma investigação interna sob suspeita de ter havido mis-selling (venda enganosa de produtos financeiros). Em causa estará a venda de ativos sofisticados e complexos de banca de investimento a clientes empresas, em violação das regras da UE. Ler mais

 

Pedir Cartão de Cidadão, passaporte ou registo de óbitos só por marcação

 


Os serviços de registo e de identificação civil do Instituto dos Registos e do Notariado vão manter os serviços presenciais para alguns atos, mas apenas por marcação. 

 Enquanto vigorar o estado de emergência, os serviços de registo e de identificação civil do Instituto dos Registos e do Notariado, responsáveis por emitir cartões de cidadão, passaporte ou registar casamentos ou óbitos, vão continuar a funcionar, mas apenas por marcação.

“Durante o estado de emergência os serviços de registo e de identificação civil do Instituto dos Registos e do Notariado, I. P., mantêm o atendimento presencial, mediante marcação, destinado à prática de determinados atos”, informa o despacho n.º 1090-A/2021, publicado esta terça-feira em Diário da República. Ler mais

Falsas vacinas à venda na internet são grande risco para a saúde

 Embora milhões de pessoas tenham sido já vacinadas contra a covid-19 nos países ricos, proliferam as fraudes na internet com fármacos falsos que representam um grande risco para a saúde, alertaram peritos das Nações Unidas. 

As fraudes na internet dispararam porque existe uma procura que não é atendida pelas vias legais e a pressa ou o desespero de algumas pessoas para se imunizarem levam-nas ao mercado ilegal, escreve a agência Efe.

Na net obscura oferecem-se vacinas falsas com nomes de distintas farmacêuticas, com preços desde 120 dólares (98,4 euros) até mais de mil dólares.

Estes produtos, em caso de existirem, podem conter material tóxico muito nocivo para a saúde. Ler mais

 

 

COVID-19: DGS não altera (para já) recomendações. Mas Alemanha, Áustria e França proibiram máscaras comunitárias

Portugal vai, para já, manter as recomendações em linha com o preconizado pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças. Por cá, o uso de máscaras comunitárias em espaços fechados continua a ser permitido.

 A Alemanha e França tornaram esta semana obrigatório o uso de máscara cirúrgica ou respirador em áreas de comércio e transportes públicos. Algumas empresas também proibiram o uso de máscaras sociais, estando os colaboradores sujeitos ao uso de máscara cirúrgica ou respirador.

A Áustria foi mais longe e tornou obrigatório o uso de respiradores FFP2 em transportes públicos, lojas e empresas, farmácias, bem como em hospitais ou consultórios médicos. Ler mais

Cancro. Especialista indica alimento a evitar (e que quase todos comemos)

  O consumo excessivo de carne vermelha pode ser responsável pelo aparecimento do cancro, alerta Duane Mellor, porta-voz da British Diete...