Saiba em que situação já não compensa pedir fatura com NIF

 

O gesto de pedir fatura com número de contribuinte tornou-se um hábito comum, associado à ideia de que cada despesa pode representar uma poupança no IRS. O procedimento é simples: ao inserir o NIF, a compra fica automaticamente registada no portal das Finanças e pode traduzir-se em deduções fiscais no final do ano. Porém, nem sempre esse registo tem impacto prático. Existem limites definidos por categoria e, depois de atingidos, pedir mais faturas já não acrescenta qualquer benefício.

Associar o NIF às despesas continua a ser importante, sobretudo em áreas com benefícios fiscais diretos, mas há situações em que o resultado é nulo, mesmo que a fatura fique registada.

Quando pedir traz benefícios

Setores, como saúde, educação, restauração, oficinas de automóveis, cabeleireiros e lares permitem deduzir percentagens relevantes no IRS. Aqui, pedir fatura com NIF é fundamental. A empresa de contabilidade Best Value salienta que para cada categoria existe um teto anual: 1.000 euros em saúde, 800 euros em educação, 296 euros em habitação, 403,75 euros em lares, 250 euros em ginásios e 250 euros em despesas gerais familiares. Ler mais