segunda-feira, 17 de março de 2025

Investigação revela como peças defeituosas nos Boeing 787 andaram a circular na Europa

A descoberta fortuita de despejo ilegal de resíduos químicos na cidade portuária de Brindisi, no sul de Itália, em maio de 2020, desencadeou uma investigação que expôs falhas graves no fornecimento de componentes para a indústria aeroespacial. Cinco anos depois, as autoridades italianas apuram como milhares de peças defeituosas de titânio e alumínio, fabricadas pela empresa Manufacturing Process Specification (MPS), foram incorporadas em quase 500 aviões Boeing 787 atualmente em operação, como revela a agência Reuters.

A investigação concentrou-se na MPS, uma pequena fabricante de componentes aeronáuticos, suspeita de ter enganado os clientes ao substituir metais especificados por alternativas mais baratas e menos resistentes na produção de encaixes estruturais e outras peças de aviões. Executivos da empresa negam as acusações.

A polícia já investigava os proprietários da MPS devido à falência de sua empresa anterior. No entanto, após flagrar dois trabalhadores da companhia despejando líquidos poluentes nos esgotos próximos à fábrica, os agentes ampliaram as diligências para examinar a compra de matérias-primas da MPS. Com o auxílio de denunciantes internos, a polícia descobriu que a MPS e sua predecessora adquiriram quantidades irrisórias dos metais exigidos pelas especificações dos Boeing 787, substituindo-os por titânio puro, que é menos resistente do que a liga prevista. Ler mais

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