A taxa de risco de pobreza absoluta em Portugal diminuiu nos últimos 17 anos, situando-se atualmente entre os 8,5% e os 12,6%, dependendo do método de cálculo utilizado. Embora tenha ocorrido uma melhoria, os dados revelam ainda disparidades significativas, especialmente entre desempregados e famílias com crianças.
De acordo com o relatório intercalar Portugal, Balanço Social, intitulado “Quem consegue pagar as despesas essenciais? Uma análise da pobreza absoluta em Portugal”, publicado pela Fundação la Caixa | BPI e elaborado pela equipa da Nova SBE, coordenada pela Professora Susana Peralta, os desempregados continuam a ser os mais afetados pela pobreza absoluta, com uma taxa de 25%, seguida pelas famílias com crianças, que registam 12,2%.
Lisboa destaca-se como a única região do país onde a pobreza
absoluta ultrapassa a relativa, refletindo o elevado custo de vida na
capital, especialmente no que se refere à habitação. As regiões
autónomas, nomeadamente Açores e Madeira, apresentam as maiores taxas de
pobreza absoluta, com 22,1% e 15%, respetivamente. Ler mais
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