Os prejuízos das unidades de cuidados continuados ultrapassaram os 300 euros/mês por utente no ano passado, conclui um estudo da Faculdade de Economia do Porto, que diz que o subfinanciamento se mantém, apesar das atualizações dos valores.
Segundo o estudo, feito a pedido da Associação Nacional dos Cuidados Continuados (ANCC) e a que a Lusa teve acesso, o valor pago pelo Estado ainda é insuficiente devido ao aumento do salário mínimo nacional e à necessidade, em muitas unidades, de mais profissionais do que a legislação recomenda.
Os especialistas da Faculdade de Economia da Universidade do
Porto, além dos custos de 2023, equacionaram três cenários: um que
considera apenas o aumento de 4,4% no salário médio esperado para este
ano; outro que, além disso, aplica a taxa de inflação prevista para este
ano (2,5%) nas rubricas de "Custos Diretos e Indiretos" e outro que,
aplicando a mesma taxa de inflação, considera o aumento de 7,89% nos
custos com pessoal, decorrente do aumento do salário mínimo nacional. Ler mais
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