quarta-feira, 5 de junho de 2024

Mário Frota: “Um torpe ‘chamariz’, não se benzem… mas partem o ‘nariz’!”


 CONSULTÓRIO DO CONSUMIDOR

De uma consumidora de  Santa Iria da Azóia:

“Comprei uma televisão recentemente numa loja aqui no bairro. Pedi que a entregassem, e que o fariam de forma gratuita. No entanto, foi cobrada a entrega na mesma factura onde consta a compra da TV. Na loja havia uma placa grande com os dizeres “entregas grátis”… O que é certo é que paguei a mais cerca de 40 euros. Já reclamei. E, em resposta, disseram-me simplesmente que é política da casa.”

Ante a factualidade, cumpre dizer o que se nos oferece:

  1. Das condições gerais consta, ao que se diz, a menção: “Entregas Grátis”; tal cláusula, transposta para os contratos singulares, ainda que meramente consensuais, como é o caso, vincula, obriga ambos os contraentes, empresa e consumidor [DL 446/85: 2.º].

2.Há patente contradição quando os responsáveis pela empresa se justificam, ante a reclamação que se presume haver sido deduzida verbalmente, dizendo: “é política da casa cobrar um dado montante pela entrega”, quando a anunciam expressamente como gratuita. Tratar-se-á, ao que parece, de um chamariz para, depois, se aplicar um encargo suplementar pelo transporte, agravando-se o preço. Ler mais

Sem comentários:

Enviar um comentário

Banca portuguesa prepara-se para outro ano de lucros fortes, estima a DBRS

Os analistas da DBRS esperam que os bancos portugueses alcancem outro ano de lucros recorde, num período em que a margem financeira deve m...