Aumento das rendas das casas em Portugal está a entupir o sistema de apoio e acolhimento às vítimas de violência doméstica porque as vítimas demoram mais tempo a arranjar casa própria, avança o Público.
O desencontro entre os escassos rendimentos e o aumento das rendas está a levar vítimas de violência doméstica a atrasar a saída de casa e a não quebrar o ciclo de violência. A par disso, as instituições de apoio a estas vítimas têm cada vez maior dificuldade em encontrar vagas nas casas-abrigo para todos os que necessitam.
“Sempre foi difícil [arranjar vaga nas estruturas de
acolhimento], mas agora está pior. As casas-abrigo servem muitas vezes
de resposta para problemas sociais…”, diz ao PÚBLICO
Ilda Afonso, coordenadora do Pra ti – Centro de Atendimento para Vítimas
de Violência Doméstica. “Agora, ninguém encontra facilmente uma casa
para viver, muito menos por um valor que se possa pagar”, acrescenta a
responsável por aquela estrutura da União de Mulheres Alternativa e
Resposta (UMAR) no Porto. Ler mais
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