Governo português tem de fazer esforço adicional até 2028 para manter as "contas certas". Fundo pede cortes de 640 a 840 milhões de euros por ano nos próximos cinco anos.
Se as taxas de juro da zona euro subirem mais do que hoje se espera porque a inflação muito elevada não recua, as famílias portuguesas (metade delas) podem ser conduzidas a uma situação limite, sendo forçadas a gastar 70% do seu orçamento em comida, luz, água e dívidas, avisa o Fundo Monetário Internacional (FMI) no estudo anual (Artigo IV) sobre a economia portuguesa, ontem divulgado (quinta-feira, 22 de junho).
Nesta nova avaliação do antigo credor de Portugal
há elogios à condução da política orçamental (o FMI alinha com as
previsões do governo e parece acreditar nas metas do défice e da
dívida), a instituição também reviu em alta a previsão de crescimento
deste ano, mas deixou um aviso: é preciso mais para reduzir o défice e,
sobretudo, a dívida pública. Ler mais

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