A ideia é que os parques infantis incorporem uma dose moderada de perigo, para habituar as crianças à exposição ao risco. Em vez de assegurar a segurança absoluta, o objetivo é criar ambientes desafiantes que ensinem as crianças a superar obstáculos
Os novos parques infantis alemães defendem uma nova aproximação à brincadeira: menos segurança, mais riscos. Tudo na medida certa, claro. A ideia vem de um corpo crescente de educadores, professores e produtores de parques infantis que acreditam que os parques devem deixar de privilegiar um ambiente de alta segurança e aversão ao risco, para passarem a incorporar uma dose moderada de perigo. Algum risco permitirá às crianças aprenderem a lidar com situações difíceis e a superar obstáculos – capacidades que lhes serão úteis na vida adulta.
A tendência surgiu depois de, no ano passado, um grupo de
companhias seguradoras ter apelado aos planeadores urbanos alemães que
desenvolvessem estruturas em que as crianças pudessem brincar ao mesmo
tempo que se familiarizavam com uma “competência de risco”. A ideia
fazia sentido, especialmente depois de, durante a pandemia, as crianças
terem passado muito mais tempo dentro de casa, e os novos parques
infantis mais arriscados começaram a surgir. Ler mais
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