quinta-feira, 6 de maio de 2021

Couvert aviado, não solicitado, ainda que abocanhado, pagamento negado…

 


COUVERT… couvert… couvert

Mas que engulhos suscita?

Dois pastéis e um talher…

E “em caixa” muita “guita”…

Em momento em que os restaurantes abrem com toda a legitimidade as portas ao grande público, na janela de oportunidades que se antevê neste lapso entre vagas da pandemia (o diabo seja cego, surdo e mudo…) convém recordar regras que dificilmente se impuseram, como diz alguém, ante o desimportamento das autoridades a que cabe a missão de fiscalizar…

Daí que importe, como medida de precaução, trazer de novo à colação um artigo que publicáramos em ano recuado. Ler mais

 

 Projecto com o apoio do Fundo do Consumidor

 

Signal expõe forma como Facebook recolhe e usa dados dos utilizadores

É mais um capítulo da Signal contra a Facebook, com a empresa de partilha de mensagens a ter tentado usar a máquina de publicidade dirigida da rede social contra a própria Facebook

A Signal encetou uma manobra que pode ser vista como ativismo com um misto de autopromoção contra a Facebook. A empresa, que se especializou na troca privada de mensagens, quis mostrar como funciona a máquina de publicidade dirigida, que recolhe dados dos utilizadores, classificando-os de forma granular consoante o seu comportamento e os seus interesses.

Numa publicação no seu blogue, a Signal publica uma série de mensagens que a Facebook ou Instagram teriam sido capazes de criar com base nas informações que recolhem. As mensagens mostram, de uma forma assustadora, a quantidade de detalhes que estes serviços obtêm sobre os seus utilizadores. Ler mais

Já mudou a sua password? 56% dos utilizadores de internet nunca mudam

Mais de metade dos usuários assumem que nunca mudam a password e utilizam a mesma durante anos, enquanto 42% afirmam utilizar a mesma palavra-chave para todos os serviços e apps. 

 É Dia da Password. Já mudou a sua? Mais de metade (56%) dos utilizadores nunca alteram as palavras-passe, usando a mesma durante anos a fio, situação que pode comprometer a sua segurança na internet.

Além disso, de acordo com o estudo da empresa de cibersegurança S2 Group, 42% dos utilizadores afirmam utilizar a mesma palavra-chave para todos os serviços e aplicações, uma prática que expõe a sua cibersegurança, segundo a Europa Press (acesso livre).

“Ninguém sai de casa e deixa a porta aberta, porque é isso que fazemos na Internet quando a nossa palavra-passe é fraca e usamos a mesma durante anos ou a mesma em todos os perfis”, disse Miguel A. Juan, sócio-gerente do S2 Group. Ler mais

Pesca da sardinha volta a ser permitida a partir de 17 de maio

 


A partir da meia-noite de 17 de maio volta a ser permitido pescar sardinha dentro de águas nacionais. Até final de julho, o limite global de descargas de sardinha é de 10 mil toneladas. 

esde outubro que a pesca da sardinha estava proibida em águas nacionais, depois de se ter esgotado o limite de captura deste peixe para aquele ano. Mas, a partir de 17 de maio, os pescadores podem voltar ao mar e pescar sardinha, embora com um máximo de quase 3.000 quilos por dia.

“A pesca da sardinha é reaberta a partir das 00h00 horas do dia 17 de maio de 2021”, lê-se no despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República. E, tal como todos os anos, há um limite máximo anual previsto na lei. Até 31 de julho de 2021, “o limite global de descargas de sardinha (…) capturada com a arte de cerco pela frota portuguesa é de 10.000 toneladas”. Ler mais

 

Houve mais famílias a declarar mais de 100 mil euros anuais ao fisco em 2019

Segundo dados da Autoridade Tributária, em 2019 52 119 famílias declararam rendimentos brutos superiores a 100 mil euros. É a primeira vez que o número ultrapassa os 50 mil.

De acordo com as estatísticas da Autoridade Tributária (AT), 52 119 famílias declararam ao fisco rendimentos brutos superiores a 100 mil euros em 2019, representando isso um aumento de 6,8% face ao ano anterior — a primeira vez que este escalão ultrapassa os 50 mil agregados familiares.

Estes valores, apresentados na edição de hoje do Diário de Notícias, indicam que estes contribuintes representaram 1,7% das famílias com o IRS liquidado em 2019, tendo, todavia, representado 22,38% do imposto. Ler mais

 

 

Couvert aviado, não solicitado, ainda que abocanhado, pagamento negado…


COUVERT… couvert… couvert / Mas que engulhos suscita?

Dois pastéis e um talher… / E “em caixa” muita “guita”… 

Daí que importe, como medida de precaução, trazer de novo à colação um artigo que publicáramos em ano recuado.

“Continua a verificar-se o não cumprimento da lei no que respeita ao couvert.

E a pergunta surge naturalmente: por mera ignorância... ou acerada ganância?

A lei, em vigor desde 2015, diz expressamente: Ler mais


Projecto com o apoio do Fundo do Consumidor

 


quarta-feira, 5 de maio de 2021

OMS quer reduzir o consumo global de sal

Grande parte da população mundial consome o dobro dos cinco gramas de sal por dia recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que agora lançou uma iniciativa para reduzir o uso de sódio em alimentos globais, especialmente os processados.

Esta iniciativa consiste na publicação de uma lista das quantidades de sódio (elemento que consumimos principalmente através do sal) recomendado em 18 tipos de alimentos, incluindo queijos, molhos, batatas fritas e muitos outros.

A OMS recorda no início da campanha que o alto consumo de sal aumenta o risco de doenças cardíacas que anualmente provocam a morte a três milhões de pessoas no planeta, pelo que a redução do sódio é uma forma de melhorar a dieta e salvar vidas. Ler mais

 

Educação Finaneira: os pilares


 

 

 

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live de lançamento dos livros Responsabilidade Civil, Direito das Obrigações e Teoria Geral do Direito Civil.


Com imensa alegria, compartilhamos a live de lançamento dos livros Responsabilidade Civil, Direito das Obrigações e Teoria Geral do Direito Civil, de Bruno Miragem. Será realizada no dia 04 de maio de 2021, terça-feira, das 18h às 19h.

 

Durante o evento, o autor falará sobre o tema "Como Estudar Direito Civil", além de apresentar os destaques das obras.

 

Ative o lembrete e não perca! Mais sobre o livro aqui: https://bit.ly/3x5roBD​

 

Bruno Miragem é Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFRGS (PPGD/UFRGS). Doutor e Mestre em Direito. Advogado e parecerista e Ex-presidente do Brasilcon.

 

 

 

Fernando Rodrigues Martins

Presidente do Brasilcon

Já reparou nos códigos impressos nas cascas dos ovos? Têm muito para nos dizer

Todo o ovo comercializado tem impresso na casca um código, equiparável ao bilhete de identidade deste alimento. Proveniência, validade, modo de criação das galinhas, são algumas das informações que ali encontramos. 

- Regra geral os ovos conservam-se bem por um tempo considerável a temperaturas baixas. Tanto os ovos, como as caixas onde estão acondicionados, deverão ter indicação da durabilidade mínima, ou seja 28 dias.

- Na embalagem dos ovos (e nestes) vai encontrar um código impresso com informação sobre o produto. Modo de criação das galinhas, número de identificação da exploração e o país de origem devem de constar nesta informação. Ler mais

Diário de 5-5-2021

                     

Diário da República n.º 87/2021, Série I de 2021-05-05

Una-se a nós nesta Corrente do Bem!


 O Brasilcon é referência em matéria de Direito do Consumidor e possui reconhecida projeção nacional e internacional. Atuante no estudo do direito do consumidor e temas correlatos, congrega juristas, advogados, magistrados, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, professores e acadêmicos, com o propósito de fomentar a cooperação internacional por meio de intercâmbio científico com entidades em diversos países. É responsável pela publicação da Revista de Direito do Consumidor, editada em parceria com a Editora Revista dos Tribunais, considerada um dos principais periódicos jurídicos do Brasil.

 

Em seu tempo de existência, o Brasilcon apoiou, realizou e participou de mais de uma centena de eventos, congressos e seminários, atividades acadêmicas e científicas, atualizando, formulando e debatendo os temas que afetam os consumidores. Ao longo desta pandemia desenvolveu uma série de documentos e estudos para os órgãos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, com o objetivo de preservar e tornar efetivo os direitos dos consumidores previstos no ordenamento jurídico brasileiro.

 

Contudo, a crise que afeta diretamente todos os setores da economia também atinge o Brasilcon, que em acréscimo sofreu também com a redução de receitas vinda da renegociação do contrato com a editora Revista dos Tribunais, obrigando a uma significativa revisão das despesas ordinárias do Instituto.

Em razão disso foi lançada no último dia 9 de abril, uma campanha de arrecadação para o Instituto, visando imediatamente, obter doações para a aquisição de plataforma digital que viabilizará a realização de uma série de eventos e discussões diretamente pela internet (webinários) em face da nova realidade trazida pela pandemia.  

O Brasilcon depende dos seus associados, caso queira contribuir enviamos aqui os dados bancários:

 

PIX – secretaria@brasilcon.org.br

Banco do Brasil

Agencia: 452-9

Conta Corrente: 700000-6

Brasilcon Inst. Brasil de Politica

CNPJ: 68.484.351/0001-59

 

Agradecemos imensamente a contribuição de todos. Como diria Madre Teresa de Calcultá “Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas seus ecos são verdadeiramente infinitos”. 

 

Fernando Rodrigues Martins

Presidente do Brasilcon

DIREITO DO CONSUMIDOR: DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O ANO LEGISLATIVO DE 2021

 No dia 28 de abril, o Brasilcon reuniu importantes líderes da defesa dos consumidores com o Sen. Rodrigo Pacheco, atual Presidente do Senado Federal.

Registramos a presença no encontro dos seus organizadores e dos ex-presidentes Bruno Miragem, Claudia Lima Marques, Clarissa Costa de Lima, Diógenes Carvalho, Guilherme Martins e Sophia Martini Vial.

 

Garantias do Consumo: não perca!

Não queremos que você perca nenhum dos artigos da coluna Garantias do Consumo! Confira os últimos publicados:  

- Mariângela Sarrubbo Fragata e Marcelo Gomes Sodré - Jabuti no telhado dos consumidores

- Fernando Rodrigues Martins, Clarissa Costa de Lima, Guilherme Magalhães Martins e Sophia Martini Vial - Vulnerabilidade estrutural e fissuras na promoção aos consumidores

- Heloisa Carpena - Lei das vacinas e reparação de danos aos consumidores

- Pablo Malheiros da Cunha Frota - Plano de saúde coletivo, morte do titular e o dever de informação

- Paulo R. Roque A. Khouri - O problema do consentimento informado na LGPD

- Cristiano Heineck Schmitt - Contrato, consumo e lockdown

- Bruno Miragem - O direito do consumidor pós-pandemia

- André de Carvalho Ramos - Dia do Consumidor: diálogo entre internacional e nacional

Convite XII SEMINÁRO NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR, VIIISEMINÁRIO INTERNACIONALK DE DEFESA DO CONSUMIDOR, IX ENCONTRO DE BAÇCÕES DO CONSUMIDOR, IX ENCONTRO REGIONAL DE PROCONS E 30 ANOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR



 

Uma garantia mais dilatada na Península Ibérica para as coisas móveis duradouras?

A União Europeia aposta na longevidade dos produtos, numa concertação adequada com os seus Estados-membros, de molde a não estancar a inovação e o desenvolvimento tecnológicos.

Por Resolução de 4 de Julho de 2017, o Parlamento Europeu entendera eleger um sem-número de objectivos, entre os quais figura o do:

f.        Reforço do direito à garantia legal de conformidade

Realce, pois, para as directrizes que carreia à Comissão Europeia (o executivo europeu) em ordem a fundar a confiança dos consumidores:

o   o reforço da protecção do consumidor, no que toca em especial aos produtos cujo período de utilização razoavelmente expectável seja mais longo,

o   o desenvolvimento de uma abordagem holística da regulamentação dos produtos, face à normativa da concepção ecológica e do direito dos contratos, em  particular no que tange aos produtos que se prendam com a energia,

o   a consagração de uma obrigação de informação da garantia legal no contrato de compra e venda, para além da promoção de programas genéricos de informação ao consumidor,

o   a simplificação da prova do acto de compra para o consumidor, associando a garantia ao objecto e não ao comprador, encorajando uma generalização dos recibos electrónicos e dos regimes de garantia digital.

Os trabalhos preparatórios de transposição da Directiva n.º 2019/770, de 20 de Maio, atinente a “certos aspectos dos contratos de compra e venda de bens”, não são ainda, entre nós, conhecidos.

A Espanha entendeu ampliar a garantia de dois (2) para tês (3) anos por normativo recente

Em Portugal parece haver movimentações no seio do Parlamento, não se sabe se consequentemente ou não.

O PL - Projecto de Lei (37/XIV), ali pendente, com data de 04 de Novembro de 2019 e a chancela do PCP, prescreve no n.º 1 do seu art.º 2.º:

As garantias dadas pelos fabricantes de grandes e pequenos electrodomésticos, viaturas e dispositivos electrónicos têm a duração mínima de dez anos. “

Conquanto se relativize, no art.º 7.º, em termos de adequação temporal, o sentido e alcance da norma, como segue:

4 anos de garantia mínima obrigatória a partir de 2020;

5 anos …  a partir de 2022 e

 10 anos … a partir de 2025.”

As disposições afiguram-se-nos irrealistas, dada a vacatio nos seus termos estimada: não se passa abruptamente, a dar de barato que se haja planeado a vida do bem, dos 2 anos para os 4 anos de garantia…

Seria algo de extremamente penalizante para os produtores e para as concepções dos produtos imperantes.

Ademais, o paralelismo com a dos imóveis (salvaguardadas as devidas proporções) é algo de clamoroso: garante-se uma torradeira por 10 anos; um imóvel para a vida por 5…

Nem sequer se ousou, que se saiba, bulir com a “vaca sagrada” da garantia dos imóveis (que o Supremo considerara, com votos de vencido embora, em 1997, ser de 6 (seis) meses (leu bem: 6 meses!) e que remonta, na versão actual (5 anos) à Lei de Defesa do Consumidor, em cujo anteprojecto figurara distinta dimensão: de 10 anos...

O texto vale sobretudo pelo debate susceptível de suscitar. Na esteira, de resto, da resolução do Parlamento Europeu de 2017.

Vale ainda por envolver a comunidade jurídica na discussão dos termos da Directiva de 20 de Maio de 2019, supracitada, sob o tema ”certos aspectos dos contratos de compra e venda de bens”.

E em cujo n.º 1 do art.º 10 se inscreve um prazo de 2 anos, a título de garantia de conformidade.

Sem se escusar, no n.º 3, de preceituar que “os Estados-membros podem manter ou introduzir prazos mais longos” que os ali enunciados, nesse passo se afirmando como directiva minimalista.

Mas há diferenças a realçar: não se pode meter “no mesmo saco” um pequeno electrodoméstico e um automóvel de gama média/alta…

E tal nem se tem ponderado.

Sem obtemperar que as circunstâncias actuais levaram à extinção de determinados mesteres: a reparação dos electrodomésticos quase inexiste e, em dadas hipóteses, os encargos excedem os preços de venda dos produtos novos…

No entanto, reflectindo melhor, em presença dos actuais dados do direito posto, parece não ser tão descabido o lapso de vida exigível aos produtos, recoberto pela garantia de conformidade, como o que o projecto encerra: o diploma legal em vigor (DL 67/2003), na al. e) do n.º 3 do art.º 6.º, em sede de “acção directa”, permite que o produtor, ao ser demandado directamente pelo adquirente, se exima de responsabilidades desde que o produto haja sido posto em circulação há mais de 10 anos. Aí se estribando eventualmente o projecto em análise para superar as normas permissivas que o Parlamento Europeu, na directiva, estatuiu como mínimas, em matéria de garantia. Quando, em rigor, se deveria ter ido mais além, em termos de harmonização normativa no quadro do EEE

Mas há contributos de partidos outros à iniciativa do PCP:

. O PAN apresentou um PL – o 116/XIV –, demasiado vago e sem limites temporais, relegando para o Governo a sua fixação.

. O BE, no PL 119/XIV, reduz a 5 anos a garantia, com escalonamento no tempo, mas comete o erro pueril de equiparar um “corta-unhas” a um imóvel, já que tende a conferir a móveis e imóveis a mesma garantia legal (os 5 anos)…

. O PEV, no PL 120/XIV, contempla móveis (os 10 anos, consignados no PL do PCP) e imóveis (conferindo-lhe a confortável garantia de 20 anos).

De momento, há uma pausa no debate, aliás, requerida por um dos grupos parlamentares.

A discussão neste particular será sumamente salutar.

Que o debate que se propuserem travar conduza a resultados que, no seio do Mercado Interior, a todos premeiem. Mas que as garantias assentem em bases concretas que saiam do papel e se materializem no dia-a-dia com a aquiescência dos produtores que têm, afinal, de estar deste lado da barricada!

Só assim o mercado se regenerará e o consumo sustentável (precedido de uma produção e distribuição sustentáveis) se tornará gradualmente consoladora realidade.

 

Mário Frota

apDC – DIREITO DO CONSUMO - Coimbra

Mário Frota na Palappivs



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