quarta-feira, 5 de novembro de 2025

As escolas: Plataformas de comércio?

 


A Jorge Pegado Liz

Que no Comité Económico e Social Europeu se bateu valorosamente para que as crianças fossem subtraídas à sanha avassaladora da publicidade e do marketing

De há muito que se vislumbram fundos sinais de preocupação na mistura explosiva escola/comércio que, ao que parece, se vem adensando.

Em lugar de educação para a sociedade de consumo, subverte-se o conceito (e o que o preenche) e abre-se a escâncaras o espaço e o amplo espectro das escolas aos complexos mercantis com assinalável dimensão.

A Prof.ª Maria Helena Damião, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, adverte para as nefastas consequências de um tal fenómeno.

Nós fizémo-lo com um ror de exemplos em “A Publicidade Infanto-Juvenil – Perversões e Perspectivas” (Juruá, Curitiba, 3.ª edição, 2007) ao denunciar o que ocorria na Europa e no microcosmos de Portugal. Ler mais

 

Mau tempo deixa 45 mil clientes da E-Redes sem eletricidade

 

A falta de eletricidade concentra-se sobretudo nos distritos de Santarém, Portalegre e Castelo Branco

O mau tempo que atingiu o país nas últimas horas deixou cerca de 45 mil consumidores — entre famílias e empresas — sem eletricidade, com maior incidência nos distritos de Santarém, Portalegre e Castelo Branco, avança a "Rádio Renascença".

As primeiras falhas começaram a ser registadas durante a madrugada, mas a situação “apresenta uma evolução positiva” ao longo da manhã desta quarta-feira, nota Pedro Marques, responsável pela gestão da rede de distribuição da E-Redes. Ler mais

“Reclamações sobem 27% e confiança digital dos consumidores cresce no 3.º trimestre”, avança Barómetro do Portal da Queixa

O Barómetro de Satisfação dos Consumidores referente ao 3º trimestre do ano, conclui que «os consumidores estão mais ativos e exigentes». O relatório aponta um crescimento de 27% no número de reclamações no Portal da Queixa, sendo que «e apesar do aumento, os dados revelam uma subida na satisfação e uma maior confiança e maturidade nas relações entre consumidores e marcas».

«O consumidor português está mais participativo, informado e emocionalmente envolvido com as marcas», confirma o Barómetro de Satisfação dos Consumidores referente ao terceiro trimestre do ano, desenvolvido pela Consumers Trust Labs e divulgado pelo Portal da Queixa.

De acordo com o relatório, «foram registadas 42.094 reclamações no terceiro trimestre, um aumento de 27% face a 2024, e de quase 15%, face ao trimestre anterior, um crescimento que reflete, não só, um aumento real de ocorrências, mas também uma maior literacia digital e confiança dos consumidores na plataforma como principal canal de partilha e avaliação de experiências de consumo». Ler mais

As Escolas: Plataformas de Comércio?


A Jorge Pegado Liz, que no Comité Económico e Social Europeu se bateu valorosamente para que as crianças fossem subtraídas à sanha avassaladora da publicidade e do marketing.

De há muito que se vislumbram fundos sinais de preocupação na mistura explosiva escola/comércio que, ao que parece, se vem adensando.

Em lugar de educação para a sociedade de consumo, subverte-se o conceito (e o que o preenche) e abre-se a escâncaras o espaço e o amplo espectro das escolas aos complexos mercantis com assinalável dimensão.

A Prof.ª Maria Helena Damião, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, adverte para as nefastas consequências de um tal fenómeno.

Nós fizémo-lo com um ror de exemplos em “A Publicidade Infanto-Juvenil – Perversões e Perspectivas” (Juruá, Curitiba, 3.ª edição, 2007) ao denunciar o que ocorria na Europa e no microcosmos de Portugal. Ler mais

Nova plataforma judicial da ANAC pode reduzir garantias de passageiros, alertam especialistas

 

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançaram uma plataforma que visa auxiliar magistrados em ações judiciais contra companhias aéreas. A ferramenta oferece dados e informações técnicas sobre o setor aéreo, com o objetivo de qualificar decisões judiciais e conter o avanço da chamada “indústria da judicialização”. A medida, no entanto, tem gerado críticas entre especialistas, que veem na iniciativa um favorecimento às empresas aéreas e um possível prejuízo aos direitos dos passageiros. 

Segundo as entidades, a plataforma — construída com apoio da Infraero e da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) — busca oferecer ao Judiciário um panorama mais preciso sobre a aviação comercial. O esforço ocorre em um contexto de aumento expressivo no número de ações contra companhias aéreas, com mais de 140 mil processos ajuizados entre janeiro e junho deste ano. “*A infraero entrou em contato conosco e esclarece que não participou da construção dessa plataforma.” 

Para Rodrigo Alvim, advogado atuante em defesa dos  Direitos do Passageiro Aéreo, a iniciativa levanta preocupações quanto à imparcialidade e à efetividade da atuação da ANAC. “É muito mais fácil para a ANAC acusar quem busca reparação do que realmente fiscalizar as companhias aéreas”, afirma. Ele comenta sobre a baixa fiscalização sobre práticas como o overbooking e o descumprimento da reacomodação de passageiros em voos cancelados, direito garantido pela própria Resolução 400 da agência. Ler mais

Medicamento comum pode reduzir risco de AVC em diabéticos

 
Um estudo apresentado no congresso da American Heart Association revela que um medicamento comum pode reduzir o risco de AVC em diabéticos. Existem ainda melhorias em relação ao risco de ataque cardíaco.

Segundo um novo estudo que será apresentado no congresso anual da American Heart Association, em Nova Orleães, nos Estados Unidos, um medicamento comum pode ser bastante benéfico para diabéticos ao reduzir o risco de AVC (acidente vascular cerebral), mas também o risco de ataque cardíaco.

De acordo com o US News, em causa está utilização de aspirina em doses mais baixas. Poderá trazer vantagens para pessoas com diabetes tipo 2. Quem a tomou, acabou por vir a ter menos risco de sofrer de AVC ou de ataque cardíaco.

"Ficámos surpreendidos com a magnitude das nossas conclusões", começou por dizer em comunicado Aleesha Kainat, uma das responsáveis pelo estudo. "Pessoas com diabetes tipo 2 e com maior risco de doença cardiovascular que tomaram aspirina em doses baixas apresentaram uma probabilidade muito menor de sofrer um ataque cardíaco, AVC ou de morrer nos 10 anos seguintes, em comparação a pessoas que não a tomaram." Ler mais

 

Um em cada quatro dos trabalhadores em Portugal ganha o salário mínimo

 

De acordo com dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, quase um em cada quatro trabalhadores em Portugal (22,8%) tinham um salário base equivalente ao Salário Mínimo Nacional (SMN), em 2022.

 Nesse ano, a proporção de trabalhadores a receber o SMN era mais elevada entre as mulheres (27,1%), os jovens (36,1%), aqueles com escolaridade até ao ensino básico (32,9%) e os trabalhadores de nacionalidade estrangeira (38,0%).

O salário mínimo em Portugal, quando considerado em paridades de poder de compra (PPC) é o 10º mais baixo dos 22 países da União Europeia (UE) com salário mínimo, já neste ano de 2025. Em duas décadas, Portugal foi ultrapassado pela Polónia, Lituânia e Roménia.

Já o salário médio anual bruto por trabalhador é, em Portugal, o nono mais baixo dos países da UE. Atrás de Portugal estão os países de Leste, a Croácia e Grécia. O salário médio bruto espanhol é 30% mais elevado.

Há uma forma de evitar o pagamento duplo do novo IUC

  O Governo prepara uma alteração ao regime do   Imposto   Único de Circulação (IUC) para impedir que milhares de portugueses paguem o impos...